Próstata aumentada dificulta evacuar?

É muito comum que os pacientes queiram saber se a próstata aumentada dificulta evacuar. Fique neste post para saber quais são os sintomas da próstata aumentada e qual a relação com os movimentos intestinais. Próstata aumentada dificulta evacuar? A próstata é uma glândula masculina, responsável por produzir um fluido que enriquece o sêmen e mostra-se essencial para a fertilidade. Quando está aumentada provoca diversos sintomas, afetando muito o comportamento miccional. Essa dúvida se a próstata aumenta dificulta evacuar também está associada à localização da glândula, que fica no colo da bexiga, envolvendo a uretra e na frente do reto. É justamente através dessa via que é realizado o principal exame de próstata, que é o toque retal. Ao palpar a próstata através do reto, o urologista consegue verificar se há um aumento da próstata, nódulos ou alguma sensibilidade, que podem ser indícios de hiperplasia prostática benigna (aumento da próstata), prostatite (inflamação da próstata) ou até câncer. No entanto, para definir qual é a patologia existem outros exames complementares. Quando um homem está com a próstata aumentada, pode sim ter o movimento intestinal afetado, mas esse não está entre os sintomas mais comuns. Para isso, é necessário que a próstata esteja muito aumentada, pressionando o reto, dificultando a defecação e impedindo o esvaziamento do intestino. Além desse, os principais sintomas da próstata aumentada são: Dificuldade para iniciar a micção; Jato urinário fraco ou interrompido; Aumento da frequência urinária de dia e de noite (bexiga hiperativa); Dor na ejaculação e micção; Sangue na urina, etc. Por que a HPB pode afetar o movimento intestinal? O homem que tem HPB pode sentir essa dificuldade de movimentação intestinal porque bexiga e reto inferior estão muito próximos e há um compartilhamento da musculatura que fornece o controle de ambas as estruturas. Assim, se o homem com próstata aumentada está com dificuldade muito grande para esvaziar a bexiga, pode sentir também essa dificuldade para o esvaziamento do intestino, ficando com constipação, que é o acúmulo de fezes. Em muitos casos, um intestino hiperativo está associado à bexiga hiperativa, que é um dos principais sintomas da HPB. Além disso, quando o homem sofre com a constipação, o acúmulo das fezes exerce pressão sobre a próstata e a bexiga, e os resíduos tóxicos contidos no conteúdo fecal podem estimular a proliferação de bactérias, que podem se infiltrar em regiões próximas, como a próstata, causando também inflamação e dor. No entanto, a prostatite (inflamação da próstata) não está associada a dificuldades no movimento intestinal, a não ser que seja uma reação das medicações prescritas para o tratamento. Quais são as causas da próstata aumentada? A principal causa da próstata aumentada é o envelhecimento, tanto que 50% dos homens acima dos 50 anos já podem conviver com essa condição. Aos 85 anos, 90% deles sofrerão com a HPB. Porém, a hereditariedade e doenças subjacentes são fatores de risco também. O crescimento da próstata é comum no organismo masculino. Ocorre em duas fases da vida: puberdade e acima dos 25 anos. No entanto, esse crescimento pode ser gradual e não chegar a se transformar na HPB, que é caracterizada como um aumento da próstata de 4 a 5 vezes o tamanho normal na idade adulta. Aos 25 anos, a próstata dos homens tem o tamanho de uma noz e pesa cerca de 20 gramas. Com o envelhecimento, pode se tornar do tamanho de um limão e pressionar as estruturas ao redor, ocasionando os sintomas miccionais já conhecidos e, em casos menos comuns, as dificuldades intestinais. Mas é importante saber que ir repetidas vezes ao banheiro para urinar, não é a condição própria do envelhecimento, a menos que o homem tenha HPB. A próstata aumentada não se trata de um câncer e nem vai se tornar uma patologia maligna, mas os homens podem sofrer com as duas condições ao mesmo tempo. Por isso, é fundamental buscar o urologista (médico de próstata), para investigar se está com HPB, se a próstata aumentada dificulta evacuar ou se pode ocasionar outros problemas. Leia mais: Tamanho normal da próstata Próstata aumentada causa impotência? Diagnósticos e tratamentos para próstata aumentada A próstata aumentada traz muitos sintomas que prejudicam a qualidade de vida do homem. Em muitos casos, há prejuízos no trabalho e na vida social do paciente. É imprescindível buscar tratamento não só pelos desconfortos, mas também porque o aumento da próstata pode evoluir para uma obstrução das vias urinárias, que pode levar a infecções urinárias constantes e retenção urinária, caracterizando uma situação mais grave, que pode causar danos aos rins e é considerada uma urgência médica. A retenção urinária, quando muito acentuada, também leva à compressão da última seção do intestino (cólon sigmoide) contra o sacro, o que pode também provocar a obstrução do intestino grosso. Para investigar o problema, o urologista irá realizar uma anamnese cuidadosa durante a consulta, realizar o exame de toque retal e também pode solicitar ultrassonografia de vias urinárias e transretal; exame de urina; exame de sangue (PSA) e urofluxometria, que mede tempo e velocidade do fluxo do jato urinário. Medicações A primeira forma de aliviar os sintomas do paciente será por via medicamentosa. As duas principais classes de medicamentos que ajudam no tratamento da próstata aumentada são os os inibidores da 5-alfa-redutase (5-ARIs) e os bloqueadores alfa: 5-ARIs: são medicamentos que ajudam a reduzir a próstata gradativamente e diminuir a pressão na uretra. As medicações mais comuns são finasterida e dutasterida; Bloqueadores alfa: relaxam a musculatura ao redor da bexiga, ajudando a urina a fluir com mais facilidade. Algumas medicações utilizadas são: alfuzosina , doxazosina, silodosina , tansulosina e terazosina. Cirurgias Caso as medicações não surtam efeito, o paciente poderá passar por um procedimento cirúrgico, que pode ser tanto pelas abordagens aberta, laparoscópica ou endoscópica (com procedimentos ablativos ou enucleativos). Em todos esses casos, o paciente deverá ser anestesiado. As técnicas laparoscópicas e endoscópicas produzem menos riscos de complicações no pós-cirúrgico e recuperação mais rápida do que a técnica aberta, com menos sangramentos e dores. Conclusão Então, se você sentir alguns desconfortos da HPB e quer saber se a próstata aumentada dificulta evacuar, procure um urologista o quanto antes. O Dr Jonathan Doyun Cha é especialista no tratamento da HPB, proporcionando atendimento humanizado, garantindo um diagnóstico preciso e um tratamento o mais personalizado possível ao paciente. O principal objetivo do Dr Jonathan é devolver a autoestima do seu paciente, para que ele tenha qualidade de vida e possa cumprir seus compromissos e atividades sociais com tranquilidade.

Próstata aumentada dificulta evacuar?

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Sabia que a litíase renal pode atingir 10% da população brasileira, segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia? É um problema urológico que afeta 3 vezes mais os homens do que as mulheres e costuma causar crises intensas de dor. Neste texto, entenda mais sobre litíase renal, o que é, sintomas, causas e formas de tratamento. O que é litíase renal? Litíase renal nada mais é do que o problema conhecido popularmente como pedra no rim ou cálculo renal. Pode ocorrer tanto a litíase renal bilateral (ambos os rins) ou unilateral (apenas em 1 dos rins). Em geral, as pessoas costumam ser mais acometidas entre os 20 e os 50 anos. Trata-se de massas sólidas que se formam a partir de quantidades elevadas de alguma substância que não está sendo devidamente filtrada e fica acumulada no rim. Podem ser formadas por cálcio (as mais comuns), estruvita, ácido úrico e cistina. Os rins são dois órgãos que ficam localizados na região lombar, fazem parte do sistema excretor e osmorregulador. Têm importantes funções, como filtrar o sangue, eliminando toxinas e mantendo o equilíbrio hídrico do corpo, que ajuda a manter regulada a pressão arterial, além de produzir hormônios como prostaglandinas e aldosterona. Quando há um desequilíbrio orgânico, a filtração fica prejudicada e então pode ocorrer a litíase renal. Litíase renal: causas Entre as principais causas da formação da litíase renal estão a baixa ingestão hídrica, que dificulta que certas substâncias sejam eliminadas dos rins, porém, há outros fatores de risco, como: Histórico familiar; Sedentarismo; Obesidade; Dieta com altos índices de proteína ou sal; Doenças inflamatórias intestinais que elevam a absorção de cálcio; Ingestão de certos medicamentos à base de cálcio, anticonvulsionantes ou diuréticos; Transtorno hormonal; Estação do ano: o índice de litíase renal sobe cerca de 30% no verão, quando as pessoas transpiram mais, e não reabsorvem líquidos na mesma proporção. Litíase renal: sintomas Essa formação mineral vai crescendo de forma “silenciosa” dentro dos rins, muitas vezes, nem causa sintomas, quando é pequena, ou seja, com menos 3 milímetros de diâmetro. Neste caso, pode não ocorrer tantos desconfortos à medida que a pedra passa pelo trato urinário. Mas se é maior, quando a pedra começa a se mover para o ureter para ser excretada, produz uma crise que é considerada uma das dores mais intensas que alguém pode sentir. Normalmente, a passagem da pedra pelo trato urinário tem 4 estágios: expulsão do rim, entrada no ureter, chegada na bexiga e entrada na uretra – de onde será expulsa para fora do corpo pela urina. Em geral, quando a litíase renal vai se movendo, pode obstruir o canal da urina, causando uma dilatação no rim e afetando uma imensa rede de nervos, que amplifica a dor por toda a região abdominal e lombar. Além da dor que beira o insuportável, que é conhecida como cólica renal, a litíase renal pode causar também: Vômito; Náusea; Urina com cheiro forte; Urinar em pequenas quantidades; Sangue na urina, etc Complicações da litíase renal A litíase renal, especialmente quando formada de estruvita, pode causar, paralelamente, uma infecção urinária no paciente. Nestes casos, o paciente pode também manifestar febre e calafrios. Além disso, quando a pedra é grande e causa uma obstrução do canal urinário, o paciente pode sofrer retenção urinária, que é uma condição potencialmente perigosa, porque pode causar danos nos rins, caso o líquido acumulado não seja drenado. Cerca de 20% dos pacientes que não tratam a litíase renal podem ter graves danos nas funções dos rins. Cerca de 5% deles vão sofrer perdas definitivas, o que vai levá-los à necessidade de diálise, que é um tratamento no qual uma máquina realiza a função renal que está definitivamente danificada. Leia também: Médico de próstata Próstata aumentada causa impotência Litíase renal: tratamento Em geral, o tratamento da litíase renal começa quando um paciente tem uma crise aguda, segue para um pronto atendimento e é diagnosticado com o problema, depois de uma anamnese, exame de urina ou exames de imagens, como uma ultrassonografia. Em alguns casos de crises agudas e percepção do médico que há uma obstrução urinária, a tomografia computadorizada pode indicar a quantidade de pedras, localização e consistência. Durante uma crise aguda, na qual a dor esteja intensa, podem ser indicados analgésicos por via venosa, anti-inflamatórios e até medicações alfa-bloqueadoras para favorecer o relaxamento da parede distal do ureter e do colo vesical e saída da pedra. De acordo com o tamanho da litíase renal, após a crise, o urologista vai indicar apenas a observação, analgésicos e uma maior ingestão de água para facilitar a saída da pedra. Já em alguns casos de crise nas quais sejam descobertas pedras de dimensões maiores, que produziram a obstrução do canal urinário ou que indicam que haverá alguma complicação, será necessária uma cirurgia de litíase renal. Caso a caso, os pacientes serão orientados para algum tipo de procedimento mais específico, que vai depender dos sintomas, tamanho e até localização da pedra . As opções de cirurgia são: Litotripsia extracorpórea Esse procedimento utiliza ondas de choque aplicadas através da pele na altura dos rins. O objetivo é quebrar as pedras e facilitar a excreção. Em geral, pacientes que passam por esse procedimento, percebem que a cor da urina na primeira micção é totalmente avermelhada. Ureteroscopia Cirurgia endoscópica minimamente invasiva para retirar os cálculos que estão no trato urinário. É realizada a partir da inserção de um instrumento muito fino na uretra do paciente. Cirurgia a laser Utiliza um laser para quebrar o cálculo e reduzi-lo a pequenas partículas mais fáceis de serem eliminadas ou removidas durante a cirurgia. Pode ser realizada com ajuda de um endoscópio. Os lasers Holmium, Thulium e o Thulium Fiber (laser de fibra de túlio) são os indicados para quebra dos cálculos, podem operar em diferentes configurações de energia, frequência e forma de pulso para dissolver as pedras com uma baixa quantidade de calor. Na maioria dos casos, é necessário que o paciente fique com um dispositivo conhecido como Duplo J para ajudar na passagem de fragmentos dos cálculos pelo ureter. Conclusão A mudança em hábitos de vida, como alterações na alimentação, ingestão maior de líquidos (a partir de 1,5 litro por dia) e prática de atividades físicas, pode representar uma grande prevenção à formação dos cálculos. Neste caso, a dieta de litíase renal indicada prevê uma redução considerável do sódio e da carne vermelha no cardápio. No entanto, pacientes que já sabem que têm uma certa predisposição à formação da litíase renal, mesmo fazendo essas mudanças, devem passar por consultas regulares com o urologista para a realização de alguns exames de imagem que possam indicar a presença das pedras no rins, para que o melhor tratamento seja providenciado. O Dr. Jonathan Doyun Cha é especialista na cirurgia de litíase renal, proporciona atendimento humanizado e busca a devolução da qualidade de vida e bem-estar do paciente, a partir de abordagens individualizadas.

Litíase renal: o que é, sintomas, causas e tratamento

Sabia que a litíase renal pode atingir 10% da população brasileira, segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia? É um problema urológico...

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O aumento da próstata é natural para o homem, ocorre em duas fases da vida, porém, esse crescimento pode se tornar muito grande e ocasionar uma condição conhecida como hiperplasia prostática benigna. Veja nesse texto, por que ocorre o aumento da próstata, sintomas e formas de tratamento. Quando acontece o aumento da próstata? O aumento das dimensões da próstata acontece em duas fases da vida do homem: na puberdade, quando dobra de tamanho, e acima dos 25 anos, quando esse crescimento é gradual e contínuo. No entanto, o aumento da próstata com a idade pode assumir dimensões acima do que é considerado normal. A próstata é uma glândula exclusiva do sistema reprodutor masculino, tem um papel muito importante na fertilidade masculina, porque produz um líquido que enriquece o sêmen. Quando o homem é jovem, o tamanho normal da próstata é aproximadamente 20 gramas, ou seja, tem peso e volume equivalentes a uma noz. Porém, a partir dos 25 anos, quando começa a segunda fase de crescimento da glândula, pode ficar 4 a 5 vezes maior, o que é típico da hiperplasia prostática benigna. Assim, o aumento de volume da próstata é a condição mais comum em homens após os 50 anos, isso quer dizer que, dos 51 aos 60 anos, 50% da população masculina já pode ter desenvolvido a HPB. Década a década esse percentual cresce, próximo aos 90 anos, cerca de 90% dos homens já desenvolveram a condição. O que causa aumento da próstata? A principal causa para o surgimento da HPB é o avanço da idade. Porém, outros fatores também podem estimular o crescimento da glândula: histórico familiar, sedentarismo e obesidade. Aumento da próstata é sinal de câncer? Não é. Conforme a própria nomenclatura já sugere, a HPB é uma condição benigna, que não irá se transformar em câncer, porém, o homem pode desenvolver as duas patologias ao mesmo tempo. Leia mais: Próstata aumentada causa impotência? Aumento da próstata: sintomas A próstata aumentada interfere muito no comportamento miccional devido à sua localização, porque fica na frente do reto, abaixo da bexiga e envolvida pela uretra. À medida que a glândula cresce, vai pressionar e até obstruir a uretra, que é o canal responsável pela passagem da urina produzida na bexiga, por isso, essa condição também pode ser conhecida como obstrução prostática benigna. A patologia também vai provocar mudanças na frequência miccional, por isso, aumento da próstata e incontinência urinária costumam estar relacionados. Os sintomas de aumento de próstata estão relacionados à obstrução da uretra ou da sobrecarga da bexiga, e são: Aumento da frequência urinária (mais de 8 vezes por dia e de noite); Urgência urinária; Jato urinário fraco; Gotejamento após a micção; Incontinência urinária; Dificuldade para iniciar a micção; Dificuldade de esvaziar completamente a bexiga; Dor após micção e ejaculação, etc. Nem sempre é o tamanho da próstata que irá causar os sintomas, tanto que pode haver homens com próstatas aumentadas que são assintomáticos. No entanto, o aumento volumétrico da próstata pode levar a algumas complicações, como: retenção urinária aguda ou crônica, infecções urinárias frequentes, sangue na urina, pedras na bexiga e danos na bexiga e rins. Como diminuir o tamanho da próstata aumentada? Mesmo sem sintomas, acima dos 40 anos já há uma indicação de consulta de rotina com o médico da próstata, que é o urologista, considerando as condições que acometem a glândula com o avanço da idade. O urologista irá proceder com o exame físico de toque retal e pedidos de exames laboratoriais, como o PSA e urina; e exames de imagem, como a ultrassonografia. Todos poderão indicar algumas condições que estão atingindo a próstata, como HPB, prostatites e até o câncer de próstata. Se for constatada a hiperplasia da glândula, a primeira abordagem terapêutica será a ingestão de medicamento para aumento da próstata. Neste caso, o objetivo será reduzir os desconfortos e diminuir a glândula. Podem ser prescritas medicamentos como: Bloqueadores alfa: promovem relaxamento da musculatura lisa da próstata e do colo da bexiga para melhorar o fluxo da urina; Inibidores da fosfodiesterase-5: classe de medicamentos também usada para disfunção erétil, pode relaxar a musculatura lisa dos órgãos do trato urinário inferior; Inibidores da 5-alfa redutase: remédios que bloqueiam a produção da DHT; Medicações combinadas: associação de 2 ou mais classe de medicamentos podem promover melhores resultados no alívio dos sintomas. No entanto, em alguns casos, as medicações não surtem o efeito desejado e o homem precisa se submeter a outros procedimentos que irão promover a diminuição da glândula. Entre as opções estão as cirurgias, que podem ser realizadas por via aberta, laparoscópica, robótica ou endoscópica. A cirurgia aberta tem sido a opção menos oferecida porque traz mais riscos para o paciente, além de uma recuperação mais difícil e longa. Já os procedimentos laparoscópicos, robóticos e a endoscópicos diminuem riscos de infecções, sangramentos excessivos. A recuperação do paciente também é mais rápida e fácil com essas abordagens cirúrgicas. Leia mais: Como é feita a cirurgia de próstata aumentada Mudanças no estilo de vida do paciente Outra abordagem terapêutica complementar oferecida ao paciente que teve o aumento da próstata é uma mudança no estilo de vida. Entre as mudanças sugeridas, o médico pode propor ao paciente: Evitar ou reduzir a ingestão de bebidas com álcool e cafeína; Beber menos líquido quando sair ou próximo aos horários do sono; Evitar ou controlar o uso de certos medicamentos, como antidepressivos, anti-histamínicos, diuréticos ou descongestionantes; Treinar a bexiga para reter mais líquido por um tempo mais prolongado; Fortalecer a musculatura do assoalho pélvico com exercícios. Conclusão Quanto antes o paciente buscar tratamento, mais rapidamente terá alívio dos seus sintomas, mas não adianta nada buscar remédios caseiros ou soluções “milagrosas” na internet, é necessário a expertise do urologista. O Dr. Jonathan Doyun Cha é especialista no tratamento do aumento da próstata e também nas cirurgias para tratamento do problema. O seu objetivo é devolver bem-estar e saúde do paciente, promovendo um diagnóstico preciso e atendimento humanizado.

Aumento da próstata: quando acontece, sintomas e tratamentos

O aumento da próstata é natural para o homem, ocorre em duas fases da vida, porém, esse crescimento pode se tornar muito grande e ocasionar uma...

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O PSA é um dos principais exames para detecção precoce do câncer de próstata e outras condições. Em geral, é solicitado durante uma visita ao urologista, para confirmar ou descartar condições malignas. Quer saber mais sobre o exame PSA, o que é e para o que serve? Então, fique neste post. O que é exame PSA? É um exame que detecta os níveis de PSA (antígeno específico da próstata), que é uma glicoproteína produzida por tecidos cancerosos ou não cancerosos da próstata. Esse antígeno é encontrado basicamente na próstata, onde costuma estar em concentrações elevadas, e em pequenas quantidades no sangue. Portanto, é normal que o antígeno esteja presente no sangue, porém, quando o exame detecta um PSA elevado na corrente sanguínea, pode indicar a presença de um tumor maligno na glândula. Porém, outras condições podem elevar essa glicoproteína no sangue, como uma hiperplasia prostática benigna (próstata aumentada) ou até mesmo prostatites, que são infecções na glândula. Além disso, outras condições também são responsáveis por elevar o PSA, como: Infecção urinária ou genital; Episódio de retenção urinária; Exercícios vigorosos; Sexo anal; Uso de medicamentos; Uso de cateteres urinários; Realização de biópsia, ultrassonografia transretal ou cirurgia da próstata. Nem sempre o PSA exame vai indicar o câncer de próstata. Por isso, deve ser complementado por outras ferramentas de diagnóstico, como o exame toque retal, que investiga a existência de alterações na próstata, e os testes de imagem. Leia mais: Próstata aumentada causa impotência Tamanho normal da próstata PSA: exame é indicado a partir dos 45 anos Em geral, o PSA exame é solicitado pelo médico de próstata especialmente após os 45 anos, quando os homens começam a desenvolver algumas patologias ligadas à glândula. No entanto, homens que possuem antecedentes de câncer de próstata na família ou são de etnia negra podem começar a realizar o teste a partir dos 40 anos, para começar um acompanhamento mais constante. Esse é um exame importante porque pode ajudar na detecção precoce do câncer de próstata, que costuma ser silencioso e só revela sintomas em estágios mais avançados, quando o tratamento pode ser mais complicado. Mas o exame de PSA também é utilizado para o acompanhamento de pacientes que já trataram a neoplasia da próstata. Acompanhar esses marcadores com frequência pode auxiliar que o tratamento das possíveis recorrências comece mais cedo e evite que a patologia atinja estágios mais graves. Assim, homens que estejam na faixa etária mencionada acima ou com quadros de tratamento de neoplasias devem realizar esse exame ao menos uma vez ao ano. Como é feito o exame PSA? Existem muitas dúvidas em torno da realização do exame, por exemplo: qual o preparo para fazer exame de psa? O exame de PSA precisa de jejum? Quanto tempo de abstinência para fazer exame de PSA? O procedimento é simples, basta a coleta de uma pequena amostra de sangue. Para o exame de PSA, a preparação envolve que o paciente não tenha realizado essas atividades abaixo por 48 a 72 horas antes da coleta: Relações sexuais; Ejaculado (mesmo na masturbação); Exercícios que forcem o períneo (andar de bicicleta, por exemplo); Ter se submetido ao exame de toque retal. Além disso, é necessário um jejum de no mínimo 3 horas antes de realizar o exame. Exame PSA total e livre O PSA pode ser detectado no sangue de duas formas: ligado a outras proteínas ou não (livre). Assim, para avaliar as condições da próstata, o médico necessita avaliar duas métricas: o PSA livre e o PSA Total (que é a soma do PSA Livre e do PSA ligado a outras proteínas). Avaliar os resultados dos exames de PSA total e livre é fundamental porque quando o PSA total indica uma quantidade acima da normalidade, o urologista vai necessitar dos marcadores do exame de PSA livre, para refinar o diagnóstico. A quantidade de PSA no sangue é medida em nanogramas por mililitro de sangue (ng/ml). Classicamente, um PSA entre 4,0 ou 10 ng/ml era considerado suspeito da existência de um câncer, mas atualmente, é preciso que o urologista investigue outras condições. Os exames dos homens abaixo de 65 anos que estão com marcadores menores do que 2,5 ng/ml, ou aqueles acima de 65 anos, que tenham exames marcando abaixo dos 4,0 ng/ml, podem ser avaliados com uma próstata saudável. Além disso, quando a relação entre PSA total e livre fica acima de 15% há um indicativo de aumento benigno da próstata, já quando essa relação é menor que 15%, pode haver um indício de malignidade na glândula. Mesmo assim, é preciso observar outras referências já que os mesmos valores de PSA podem indicar condições diferentes entre os pacientes. Outras métricas também se tornam importantes para o diagnóstico, como a densidade e velocidade de duplicação do antígeno, PSA da zona de transição e PSA em função da idade. A partir do resultado do exame de PSA, o médico vai encaminhar para o tratamento. Caso seja uma próstata aumentada, pode envolver medicamentos, mudanças de hábitos de vida e até cirurgia. Já no caso das prostatites, o tratamento prevê o controle das infecções com uso de antibióticos. Se o diagnóstico for um câncer de próstata, diversas abordagens terapêuticas podem ser analisadas em função das condições individuais do paciente. Leia mais: Exame da próstata Conclusão Os resultados do exame de PSA só devem ser analisados por um médico urologista, porque depende de muitas variáveis para um diagnóstico preciso. Caso esteja com dúvidas, não tenha receio de procurar o especialista, apenas esse profissional poderá avaliar o seu quadro com precisão. Importante também é buscar esse especialista o quanto antes, porque o tratamento precoce de qualquer condição costuma produzir melhores resultados. O Dr Jonathan Doyun Cha é especialista nas condições da próstata e busca oferecer sempre um atendimento humanizado, diagnóstico preciso e o melhor tratamento de forma individualizada, para devolver o bem-estar e tranquilidade do paciente.

PSA exame: o que é e quais as indicações?

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Quando um homem sente dor na próstata, é sinal de que precisa buscar um urologista, já que esse sintoma não é normal quando a glândula está saudável. Veja nesse texto, o que pode provocar esse sintoma e como é a dor na próstata? Dores na próstata: o que pode ser? A dor na próstata é causada principalmente pelas prostatites, que são inflamações da glândula. Essa condição não está relacionada ao avanço da idade, como acontece com a hiperplasia benigna prostática e o câncer de próstata, podendo ocorrer em qualquer fase da vida do homem. São 4 tipos de prostatite: bacteriana aguda, bacteriana crônica, síndrome da dor pélvica crônica e prostatite inflamatória. Em geral, o homem que está com prostatite também tem outros sintomas associados à dor na próstata, como: Dor na parte inferior das costas; Dor no pênis, escroto ou reto; Dor na região entre o ânus e testículos; Dor na virilha; Dor na região suprapúbica. Quando a prostatite é bacteriana, também podem ocorrer ardência ao urinar ou ejacular, necessidade urgente de urinar e febre. Como é a dor na próstata? Quem está com prostatite pode sentir dor na próstata em situações nas quais faz esforços, por exemplo, ao pegar pesos, espirrar ou ao se sentar. Além disso, também pode ter dor na prostata após sexo ou micção. Na relação sexual, a dor na próstata ao ejacular pode ocorrer durante ou depois da ejaculação, se manifestando em espasmos na região entre o pênis e o ânus (períneo). A dor na próstata pode se manifestar de formas diferentes de acordo com a origem do problema. Por exemplo, quando a dor surge devido a uma infecção bacteriana aguda, pode ocorrer de forma repentina e se manifestar de forma muito intensa. Neste caso, a dor pode ser localizada dentro e ao redor do pênis, testículos, ânus, abdômen inferior e costa. Até mesmo evacuar pode ser doloroso. Já quando é uma prostatite crônica, a dor pode se manifestar em intensidades diferentes em alguns momentos, ora muitos fortes ora mais fracas. Além disso, também pode estar associada às dores em outras regiões, semelhante ao que acontece na infecção aguda. O homem também pode sentir a dor junto com uma sensação de peso atrás do escroto. No caso da síndrome da dor pélvica, a intensidade da dor também é variável, podendo ser mais ou menos forte. Além disso, um indicativo que ele pode estar com essa síndrome, é se a dor se manifestar seguidamente por 3 meses ou mais. Como aliviar a dor na próstata? Quando o homem está com dor aguda na próstata, existem alguns cuidados paliativos para diminuir o desconforto, por exemplo, ingerir analgésicos, tomar um banho quente ou até mesmo buscar algum medicamento laxante, se é uma dor na próstata ao evacuar. Mas se a ideia é tratar o problema, não adianta utilizar soluções caseiras, é preciso buscar o urologista para um diagnóstico preciso e escolha da melhor abordagem terapêutica. Quando o homem está com prostatite, o medicamento para dor na próstata, em geral, é um antibiótico, quando a causa é bacteriana. O objetivo é eliminar a infecção e, consequentemente, a dor. Já a síndrome da dor pélvica pode estar relacionada até a questões como estresse, traumas físicos, lesões nervosas na região ou até a bactérias não detectáveis, assim, pode ser mais difícil de diagnosticar e tratar a dor relacionada. Porém, uma das alternativas de tratamento é usar uma combinação de medicamentos, como analgésicos e antibióticos, medicações que reduzem a vontade de urinar, e até outras terapias, como liberação miofascial. Outros problemas na próstata A próstata é uma glândula que tem o tamanho de uma noz no início da idade adulta. Faz parte do sistema reprodutor masculino, sendo responsável pela produção de um fluido que enriquece o sêmen, considerado fundamental para a fertilidade masculina. Embora não seja parte do sistema urinário, a sua localização tem forte influência no comportamento miccional, porque fica embaixo da bexiga, na frente do reto e está envolvida pela uretra. Assim, quando a próstata está com alguns problemas, pode afetar também a micção e causar sérios desconfortos. Portanto, além das prostatites, a glândula pode sofrer com outras condições desfavoráveis, como a hiperplasia prostática benigna (próstata aumentada) e o câncer, que são patologias muito frequentes. O crescimento da próstata é normal no organismo masculino. Por sinal, esse aumento ocorre em duas fases da vida: no início da adolescência e após os 25 anos. Porém, quando cresce mais do que 4 a 5 vezes a partir do seu tamanho normal na fase adulta é caracterizada a hiperplasia prostática benigna. Leia mais: Tamanho normal da próstata Essa é uma condição que pode afetar 50% dos homens aos 50 anos, e trazer sintomas como jato urinário fraco, aumento da frequência urinária, gotejamento ao final da micção, dor ao ejacular ou urinar, incontinência urinária, etc. Outro problema muito sério que atinge a próstata é o câncer. É a segunda neoplasia mais incidente na população masculina e que causa alta mortalidade, especialmente porque se manifesta de forma silenciosa, e os sintomas costumam surgir apenas quando a doença está em estágio avançado. Os sintomas do câncer são muitos parecidos com os da HPB no que se refere à micção, acrescidos de sangramento na urina, dores nas costas, quadril, ombros e ossos, se a doença se alastrou e fraqueza ou dormência nos pés ou pernas. Conclusão Vale ressaltar que sentir dor na próstata não é normal. Existe alguma condição que precisa ser avaliada pelo médico da próstata. As causas da dor precisam ser investigadas por meio de exames clínicos, laboratoriais e até de imagem para prescrição do melhor tratamento caso a caso. O Dr Jonathan Doyun Cha é especialista nos problemas relacionados à próstata, busca sempre um diagnóstico preciso, com muito cuidado, preservação e devolução da qualidade de vida e autoestima do paciente.

Dor na próstata: saiba por que acontece

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