A nefrectomia parcial é uma técnica cirúrgica que consiste em retirar apenas uma parte do rim, mantendo o restante do órgão intacto.
Normalmente, esse procedimento é recomendado para pacientes com tumores renais restritos a uma área específica, cistos complexos ou outras condições que comprometem o rim, mas não exigem sua remoção completa.
Afinal, preservar o tecido renal saudável é fundamental para garantir a funcionalidade geral dos rins, além de possibilitar uma melhor qualidade de vida ao paciente.
Acompanhe o post e entenda o que é a nefrectomia parcial, quando ela é indicada e os principais tipos de técnicas utilizadas, além de suas vantagens e cuidados no pós-operatório. Boa leitura!
O que é nefrectomia parcial?
A nefrectomia parcial é um procedimento cirúrgico que envolve a remoção de uma parte do rim, diferentemente da nefrectomia total, na qual todo o rim é retirado.
Essa técnica é recomendada em situações específicas, podendo ser realizada por meio de cirurgia aberta, robótica ou laparoscópica.
Quando indicada, a cirurgia oferece taxas de cura equivalentes às da nefrectomia radical (remoção completa do rim), com a vantagem de manter a funcionalidade do órgão afetado.
Estudos científicos apontam que a abordagem robótica pode reduzir o tempo necessário para a retirada do órgão, diminuir a incidência de margens positivas e minimizar o sangramento durante a intervenção.
Inclusive, preservar parte do rim é de extrema importância em situações nas quais a função renal já está reduzida ou quando o indivíduo conta com apenas um rim funcionando.
Dessa forma, tal método é frequentemente realizado utilizando técnicas minimamente invasivas, pois pode oferecer benefícios como um tempo de recuperação mais rápido e uma experiência pós-operatória mais confortável para o paciente.
Em quais casos a nefrectomia parcial do rim é indicada?
A nefrectomia parcial é recomendada em diferentes situações, ainda mais quando o tumor é pequeno e restrito ao rim. Pacientes com câncer renal em estágio inicial, que não apresenta disseminação para outros órgãos, são os principais candidatos a este tipo de técnica.
Além disso, a intervenção cirúrgica também pode ser considerada em casos de doenças renais policísticas ou quando é essencial preservar a função renal, como em indivíduos que possuem apenas um rim funcional.
Como a cirurgia de nefrectomia parcial é feita?
A nefrectomia parcial pode ser realizada por meio de diferentes técnicas, como a cirurgia robótica e a laparoscópica, que são técnicas menos invasivas, que oferecem menos dor no período pós-operatório e uma recuperação mais rápida do que a abordagem tradicional.
Durante a cirurgia, o tumor é removido com precisão, juntamente com uma margem de tecido saudável ao seu redor, reduzindo as chances de recorrência da doença.
A decisão sobre a técnica a ser utilizada leva em conta diversos aspectos, como a localização do tumor e a experiência do profissional responsável.
Conheça os métodos mais recomendados:
Nefrectomia parcial laparoscópica
A nefrectomia laparoscópica é uma técnica minimamente invasiva. Nela, o cirurgião faz pequenas incisões na parede abdominal para inserir os instrumentos necessários à operação, tornando o procedimento menos agressivo e favorecendo uma recuperação mais rápida.
Nefrectomia parcial robótica
Já a nefrectomia robótica representa uma abordagem cirúrgica moderna e minimamente invasiva.
Utilizando um sistema robótico, o especialista consegue visualizar a área operada em alta definição e realizar movimentos extremamente precisos.
Essa técnica proporciona inúmeros benefícios ao paciente, como um tempo de recuperação mais curto, menos dor, menor risco de sangramento e menor necessidade de transfusões, além de reduzir a probabilidade de remoção completa do rim acometido.
Nefrectomia parcial aberta
O procedimento aberto é o método tradicional para a realização da nefrectomia. Nessa técnica, o profissional realiza uma incisão na região do abdômen para ter acesso direto ao rim que será operado.
Embora essa abordagem permita uma visão clara da área tratada, ela pode estar associada a um período de recuperação mais longo e a maior desconforto para o paciente após a cirurgia.
Nefrectomia parcial: recuperação após o procedimento
O tempo de recuperação após uma nefrectomia parcial pode variar de pessoa para pessoa, mas geralmente, exige uma internação hospitalar de alguns dias.
Durante o período de recuperação, é recomendado que os pacientes evitem esforços físicos intensos e sigam todas as orientações médicas para assegurar uma boa recuperação.
O acompanhamento periódico com exames de imagem e testes de função renal é fundamental para avaliar a saúde do rim preservado, além de identificar precocemente qualquer indício de recorrência do câncer ou outra condição.
Nefrectomia parcial: complicações possíveis depois da cirurgia
Ainda que a nefrectomia ofereça uma solução duradoura para o câncer renal ou outras condições, ela também pode estar associada a alguns riscos.
A maioria das complicações ocorre logo após o procedimento ou durante o período de recuperação no hospital. A infecção no local da incisão cirúrgica é um dos contratempos mais comuns.
Diversos estudos já demonstraram que a realização de uma nefrectomia parcial reduz o risco de o paciente desenvolver insuficiência renal crônica, o que ajuda a preservar a função renal de forma eficaz.
Por outro lado, quanto mais comprometida estiver a função renal, maior será o risco de complicações cardiovasculares, como infarto ou acidente vascular cerebral.
Portanto, ao decidir o tipo de tratamento cirúrgico mais adequado, o especialista deve priorizar a nefrectomia parcial sempre que possível, ao invés de optar pela remoção completa do rim.
Como é a vida após nefrectomia parcial?
No geral, a nefrectomia parcial apresenta resultados favoráveis, ainda mais para pacientes com câncer renal em estágio inicial. Quando o tumor é completamente removido e não há indícios de metástase, as taxas de sobrevida em cinco anos são bastante elevadas.
Além disso, a preservação da função renal desempenha um papel essencial na manutenção da qualidade de vida dos pacientes após o procedimento.
Portanto, a vida após uma nefrectomia parcial pode ser bastante positiva, quando a cirurgia é bem-sucedida e o paciente segue as orientações médicas, resultando em um dia a dia saudável e funcional.
Procedimento de nefrectomia parcial em São Paulo
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