Hiperplasia prostática benigna: tratamento devolve qualidade de vida

Homem idoso deitado em uma cama de hospital, olhando pensativamente para a câmera. Este cenário pode ser típico para pacientes em tratamento para condições como hiperplasia prostática benigna, onde a gestão eficaz pode significar uma melhoria substancial na qualidade de vida.

Para a hiperplasia prostática benigna, o tratamento não é apenas uma necessidade médica, mas sim uma ponte para a recuperação da qualidade de vida dos indivíduos acometidos pela doença. 

Esta condição comum, caracterizada pelo aumento da próstata, pode levar a diversos sintomas desconfortáveis, afetando significativamente o bem-estar de muitos homens, principalmente após os 50 anos. 

O tratamento adequado, que pode variar desde medicações até procedimentos cirúrgicos, visa aliviar os incômodos e melhorar a função urinária, permitindo que os pacientes retomem suas atividades diárias com conforto e confiança.

Este conteúdo explora os métodos modernos que não apenas aliviam os sintomas, mas também devolvem aos homens a liberdade de viverem suas vidas sem as constantes interrupções causadas pela condição.

Qual tratamento para hiperplasia prostática benigna?

O tratamento da hiperplasia prostática benigna depende da avaliação médica individual, considerando fatores como a idade do paciente, a severidade dos sintomas, o tamanho da próstata e outras condições de saúde. 

As opções variam desde mudanças no estilo de vida e monitoramento regular até o uso de medicamentos específicos, como alfa bloqueadores, inibidores das 5-alfa redutase e inibidores das 5 fosfodiesterase, que também são usados para tratar disfunção erétil. 

Em casos mais graves, uma intervenção cirúrgica pode ser necessária para reduzir o tamanho da glândula. 

Sendo assim, abaixo, vamos citar as principais abordagens usadas para tratar a HPB de forma eficiente e segura. 

Melhor tratamento para hiperplasia prostática benigna: qual escolher?

É necessário destacar que apenas o médico especialista tem a expertise necessária para determinar o tratamento mais adequado para cada indivíduo. 

Na escolha da abordagem ideal, o profissional considera vários fatores, como a gravidade dos sintomas, o tamanho da próstata e quaisquer outras condições de saúde que o paciente possa apresentar.

Hiperplasia prostática benigna: tratamento medicamentoso

O tratamento inicial para homens com HPB, geralmente, envolve medicamentos que visam aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. 

Entre as opções estão as medicações alfa-bloqueadoras, como terazosina e tansulosina, que relaxam os músculos da próstata e da bexiga, diminuindo a resistência ao fluxo urinário. 

Também são utilizados inibidores de 5-alfa redutase, como finasterida e dutasterida, que reduzem o volume da próstata em até 30%. 

Em casos de infecção, antibióticos podem ser prescritos. Quando os medicamentos não são eficazes, outras alternativas de tratamento podem ser consideradas.

Procedimentos cirúrgicos

A cirurgia para hiperplasia prostática benigna pode ser realizada, principalmente, por meio de duas técnicas endoscópicas: RTU ou laser. 

Esses métodos envolvem pequenas incisões na glândula prostática ou a inserção de instrumentos diretamente na uretra, sem a necessidade de cortes externos. 

É importante enfatizar que a cirurgia aberta está sendo cada vez menos utilizada, pois apresenta mais riscos para o paciente. 

RTU da próstata

A ressecção transuretral da próstata é uma cirurgia minimamente invasiva para tratar obstruções prostáticas. Utiliza um endoscópio inserido pela uretra para remover parte da glândula por eletrocauterização. 

O procedimento requer internação de 2 a 4 dias e o paciente sai com uma sonda de 3 vias, retirada na alta hospitalar. Nos primeiros 15 dias, deve-se evitar esforços físicos e manter uma dieta rica em fibras. 

Atividades laborais podem ser retomadas após duas semanas, enquanto exercícios físicos intensos e relações sexuais devem aguardar 45 dias. A recuperação total leva de 1 a 3 meses e há risco de ejaculação retrógrada.

Dificuldades para começar a urinar; Adquirir um fluxo de urina fraco ou parando e começando; Ter que se esforçar para urinar;  Necessidade frequente de urinar; Acordar constantemente durante a madrugada para urinar (noctúria); Vontade repentina de urinar; Incapacidade de esvaziar totalmente a bexiga. 

Intervenções cirúrgicas a laser

Essas técnicas consistem em introduzir um escopo de fibra óptica na uretra do indivíduo e retirar o tecido expandido com a ação do laser, sem a necessidade de realizar incisões no corpo do paciente. 

São quatro técnicas de cirurgia a laser que são recomendadas para o tratamento dos casos avançados de hiperplasia: 

  • HoLEP: ondas de choque promovidas pelo Holmium Laser dissecam o tecido da glândula. Além de fragmentá-lo, o aparelho também faz aspiração de todo o adenoma da próstata para realização de um tipo de biópsia;
  • GreenLight: o laser faz uma vaporização prostática fotodinâmica que destrói toda a camada interna da glândula. Essa cirurgia é indicada para a próstata de tamanho médio;
  • ThuFLEP: favorece uma enucleação endoscópica da próstata, com excelente hemostasia de primeira passagem, corte preciso e versatilidade para tratar tumores de bexiga, cálculos e estenose uretral;
  • ThuLEP: é um procedimento muito parecido com o HoLEP e o ThuFLEP. Porém, o laser usado neste caso é o thulium laser 2.0. No geral, a próstata é enucleada e morcelada do mesmo modo do HoLEP, fazendo com que todo material enucleado seja enviado para análise laboratorial. 

Lembre-se: ambas abordagens são feitas com um ressectoscópio que é inserido na uretra. 

Enucleação da próstata: conheça o pré e pós-operatório.

Técnica por laparoscopia

Este método é executado a partir de pequenas incisões, por onde o cirurgião insere instrumentos que permitem a visualização interna do abdômen e remoção da próstata sem a necessidade de fazer grandes cortes. 

Trata-se de uma alternativa mais vantajosa no âmbito geral, pois há menor perda de sangue e uma recuperação mais rápida do paciente.

Cirurgia robótica

A cirurgia robótica pode ser indicada para casos de HPB, especialmente em próstatas maiores que 150g. Chamada de prostatectomia simples, a técnica remove parte da glândula, preservando sua cápsula. 

O procedimento é realizado por laparoscopia assistida por robô, que é controlado pelo cirurgião a partir de um computador na sala de operação.

Rezum

O Rezum é um método avançado e minimamente invasivo que utiliza vapor de água para reduzir o tamanho da próstata. 

O vapor é aplicado em áreas específicas da glândula, causando a morte das células prostáticas, que são eliminadas naturalmente pelo corpo. 

O procedimento, que dura menos de 20 minutos, é realizado com um dispositivo inserido na uretra e não exige internação prolongada. Após a aplicação, ocorre uma inflamação controlada que leva à redução gradual da próstata e alívio dos sintomas da HPB. 

Além disso, a técnica preserva melhor a função ejaculatória em comparação com outros tratamentos.

Existe tratamento natural para hiperplasia prostática benigna?

Não há comprovação científica da eficácia de tratamentos naturais para a hiperplasia prostática benigna. 

Inclusive, a American Urological Association não recomenda terapias à base de ervas para a HPB. Caso o paciente queira testá-los, é essencial consultar um médico. 

No entanto, mudanças no estilo de vida podem aliviar sintomas urinários, como: consumir mais frutas, fibras e ômega-3, urinar ao sentir vontade e esvaziar a bexiga completamente; praticar exercícios de Kegel, evitar álcool, carne vermelha e alimentos refinados e manter uma rotina de atividades físicas.

Próstata continua crescendo após o tratamento para hiperplasia prostática benigna?

O crescimento da próstata após o tratamento varia conforme a abordagem, idade, saúde e resposta do paciente. O acompanhamento com um urologista é essencial para monitorar mudanças e ajustar a abordagem.

Enquanto alguns métodos retardam o crescimento, outros apenas aliviam os sintomas. Após a RTU, a glândula pode voltar a crescer, podendo ser necessária uma nova cirurgia em 5 a 10 anos. 

OBS: para evitar essa progressão, são recomendadas mudanças no estilo de vida.

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