Apesar de ser um procedimento conhecido, a biópsia da próstata ainda desperta dúvidas e até mesmo receios em muitos homens.
Compreender a importância dessa abordagem é fundamental para indivíduos de todas as idades, uma vez que as doenças prostáticas, como o câncer, podem se desenvolver silenciosamente.
Vale ressaltar que o melhor jeito de prevenir os problemas que afetam tal glândula ou identificar patologias em fases iniciais é por meio de exames preventivos.
Por esse motivo, neste conteúdo, vamos exemplificar como é feita a biópsia da próstata, quando a intervenção é necessária e quais são seus riscos. Leia mais sobre o tema no texto!
O que é exame de biópsia da próstata?
A biópsia é um procedimento cirúrgico realizado para coletar pequenos fragmentos de tecidos suspeitos da próstata, uma glândula localizada abaixo da bexiga e à frente do reto nos homens.
Essas amostras são posteriormente examinadas sob um microscópio para detectar a presença de células anormais, que podem indicar condições como câncer de próstata ou outras doenças prostáticas.
Tal abordagem é frequentemente recomendada quando outros testes, como o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico) ou de toque retal, sugerem a possibilidade de irregularidades na próstata.
É considerado o método mais confiável para diagnosticar o câncer de próstata, permitindo que os médicos determinem a presença, o estágio e o grau da doença, o que é essencial para decidir o melhor plano de tratamento para o paciente.
É de extrema importância lembrar que a biópsia da próstata deve ser realizada por um médico especialista em sistema urinário e órgãos sexuais masculino, como o urologista.
Biópsia da próstata: como é feita a intervenção cirúrgica?
Em geral, muitos homens têm dúvidas sobre como é feito a biópsia da próstata, entretanto, a explicação é bastante simples: este procedimento é realizado em ambiente ambulatorial, não requerendo internação e é realizado com anestesia local para bloquear a sensação de dor.
Contudo, em alguns indivíduos, a biópsia pode causar desconforto. Por isso, para garantir a eficácia do exame, a sedação pode ser administrada. Normalmente, são coletados pelo menos 12 pequenos fragmentos de tecido, cobrindo todas as áreas da próstata. Todo o material retirado é enviado para análise de um patologista.
Além disso, existem diferentes métodos para realizar a biópsia da próstata, que também podem ser guiados por ultrassom e ressonância magnética.
Quais são as vias mais comuns de acesso para a biópsia da próstata?
As vias mais comuns de acesso para a biópsia da próstata são:
- Transretal: neste método, uma agulha oca é inserida através do reto para alcançar a próstata. Essa é a técnica mais comum e é frequentemente guiada por ultrassom para direcionar a agulha para as áreas suspeitas da glândula;
- Transperineal: em tal abordagem, a agulha é inserida através da pele entre o escroto e o ânus (períneo) para alcançar a próstata. Este modo pode ser utilizado quando o transretal não é possível ou não é recomendado.
Ambas as vias têm suas próprias vantagens e desvantagens, e a escolha entre elas depende das necessidades específicas do paciente e da recomendação do médico.
Como é a biópsia da próstata?
A biópsia da próstata pode ser guiada dos seguintes modos:
- Ultrassom da glândula: nesta situação, é usado um aparelho de ecografia para guiar a agulha que retira o material a ser analisado de todas as regiões da próstata, das lesões ou nódulos suspeitos;
- Ressonância magnética: essa forma de método pode facilitar a localização de lesões suspeitas que não são palpáveis ou que não são visíveis com o ultrassom.
Esses métodos de orientação são primordiais para garantir que as amostras de tecido sejam coletadas das áreas mais relevantes da próstata, aumentando a precisão do diagnóstico.
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Em quais situações a biópsia da próstata é indicada?
A biópsia pode ser recomendada para pacientes que levantam suspeitas de problemas na próstata, como câncer, além disso, nas seguintes circunstâncias:
- Quando os resultados do teste de PSA indicam níveis acima do normal para a idade do paciente;
- Ao detectar nódulos ou outras irregularidades durante um exame de toque retal;
- Nos casos em que homens já passaram por uma biópsia anterior com resultado negativo, mas ainda apresentam níveis elevados de PSA;
- Por último, em indivíduos que mostraram células anormais em biópsias anteriores, mas que não eram cancerosas.
Existem riscos em relação à biópsia da próstata?
A biópsia da próstata não representa grandes riscos para o paciente. Porém, é necessário estar atento a possíveis sinais após a intervenção, tais como:
- Sangramento no local da biópsia: é comum observar sangramento após a abordagem cirúrgica e, geralmente, esse quadro pode persistir por alguns dias;
- Presença de sangue no sêmen: em certos casos, pode-se notar uma coloração avermelhada ou ferrugem no sêmen, o que indica a presença de sangue. Esse sintoma não é motivo para preocupação e pode durar algumas semanas;
- Sangue na urina: no geral, o sangramento na urina é leve e não ocorre com frequência;
- Dificuldade para urinar: em alguns homens, pode ocorrer dificuldade para urinar após a biópsia, embora seja raro que seja necessário o uso de um cateter urinário por um período determinado;
- Possibilidade de infecção: dificilmente, a biópsia pode levar a infecções do trato urinário ou da próstata. Se isso ocorrer, o tratamento envolve o uso de antibióticos.
É válido discutir esses riscos com o médico antes de realizar o procedimento, compreendendo os benefícios e os potenciais efeitos colaterais.
A decisão de fazer a biópsia deve ser cuidadosamente ponderada em relação à suspeita de problemas na próstata e outros fatores de saúde do paciente.
Como é a análise do resultado de biópsia da próstata?
O resultado da abordagem deve conter uma análise completa com a descrição das amostras recebidas, o aspecto macroscópico do tecido retirado e sua condição geral, a descrição das células, se for identificado o câncer de próstata, o termo utilizado será adenocarcinoma, por exemplo.
Nestes casos, também deve constar o grau de agressividade do tumor e, claro, o panorama de um diagnóstico final.
Lembre-se que quanto mais precoce for o diagnóstico de uma doença, maiores são as chances de cura. Deste modo, é preciso que os homens não temam a biópsia de próstata e fiquem de olho em sua saúde, não só quando apresentam sintomas ou desconfortos.
Biópsia da próstata: quantos dias de repouso é necessário?
Na maioria das vezes, o urologista aconselha o paciente a realizar atividades leves por um período de 24 a 48 horas após a biópsia. Depois desse intervalo, é possível retomar a rotina normal.
É fundamental destacar que, se o paciente experimentar desconforto ou sintomas mencionados anteriormente, é recomendável buscar orientação de seu médico especializado.
Biópsia da próstata: preço pode ser bastante variável
O custo de uma biópsia da próstata pode ser influenciado por diversos fatores, como os honorários médicos, a localização geográfica onde o procedimento será realizado, os custos dos instrumentos cirúrgicos, entre outros. Por isso, os valores podem variar consideravelmente e são relativos a esses aspectos.
É fundamental destacar que, de acordo com as diretrizes do Conselho Federal de Medicina, o custo exato dessa intervenção só pode ser determinado após uma avaliação minuciosa realizada pelo urologista durante a consulta médica.
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O Dr. Jonathan Doyun Cha é especialista nos tratamentos clínicos e cirúrgicos dos problemas urológicos, oferecendo diagnóstico preciso e atendimento humanizado, com avaliação criteriosa das condições da paciente para indicar a melhor abordagem terapêutica para cada caso, conforme gravidade dos sintomas.
Afinal, cuidar da saúde do homem e da próstata pode prevenir muitos problemas graves no futuro.
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