Litíase renal bilateral: tudo o que você precisa saber

Os rins são órgãos que cumprem a importante função de fazer a filtragem do sangue e remoção de impurezas, que são eliminadas pela urina. Mas, quando algo não vai bem no organismo, podem ficar sujeitos a uma condição conhecida como litíase renal bilateral. Quer saber mais sobre litíase renal bilateral, o que significa e tudo que envolve esse problema? Então, continue lendo esse texto. O que é litíase renal bilateral? Quando estão cumprindo bem o seu papel, entre outras funções, os rins são responsáveis por: Produzir um equilíbrio das substâncias químicas, como os sais minerais, potássio e ácidos; Responder pelo equilíbrio hídrico; Liberar hormônios que regulam a pressão arterial e controlar o metabolismo do cálcio; Controlar a produção de glóbulos vermelhos, etc. No entanto, quando uma pessoa sofre com algumas predisposições, tem hábitos de vida ruins ou está passando por alguma patologia, ela pode desenvolver o que é conhecida como litíase renal, que nada mais é do que um problema urológico que as pessoas conhecem muito bem: pedra nos rins ou cálculos renais. Esse é um problema que pode ser chamado também de nefrolitíase, e é bastante comum, atingindo cerca de 7% a 10% da população em algum momento da vida. Os homens estão mais sujeitos a essa patologia, mas as mulheres também podem desenvolvê-la. Além disso, pessoas da etnia branca também são mais atingidas. Quando a pedra (ou as pedras) se formam em apenas um rim é conhecida como litíase renal unilateral, mas quando o problema ocorre nos dois rins, é denominada litíase renal bilateral. Causas da litíase renal bilateral A litíase bilateral renal ocorre por diversos motivos, mas um dos principais é a baixa ingestão de líquidos. Quando a pessoa não costuma tomar muita água, a baixa quantidade de líquido não é suficiente para dissolver os sais e certas substâncias ficam acumuladas nos rins, formando pequenos cristais e favorecendo, assim, a formação dessas massas sólidas maiores. Entre outros fatores de risco para o desenvolvimento da litíase renal bilateral ou unilateral, estão condições como: Predisposição genética; Alimentação baseada em muito sal e proteínas; Obesidade; Diabetes; Hipertensão arterial; Hiperparatireoidismo; Sedentarismo; Doenças inflamatórias intestinais; Época do ano. O verão favorece a formação de pedras porque as pessoas não ingerem líquidos na mesma medida que o organismo necessita, etc. Em torno de 80% das pedras nos rins são formadas por sais de cálcio (fosfato de cálcio e oxalato de cálcio), no entanto, podem ser formadas também por ácido úrico, cistina e estruvita (fosfato, magnésio e amônia). Leia também: Próstata aumentada causa impotência Tamanho normal da próstata Litíase renal bilateral: sintomas Muitas vezes, as pedras formadas nos rins não causam sintomas, mas quando começam a se mover, podem produzir umas das dores conhecidas como uma das mais intensas que um ser humano pode sentir e, para ela, não há posição de alívio. Essa crise é conhecida como cólica renal. Além da dor intensa na região lombar e abdominal, que pode começar nos flancos e irradiar para a virilha, a pessoa pode manifestar também: Náuseas e vômitos; Maior necessidade de urinar; Pouca quantidade de urina eliminada; Sangue na urina. Litíase renal bilateral: tratamento O tratamento da litíase renal bilateral é muito importante porque algumas pedras maiores podem promover complicações, como a obstrução das vias urinárias. Essa condição pode levar à retenção urinária, que se não for resolvida, pode provocar sérios riscos de danos aos rins. As pedras nos rins também podem provocar infecções urinárias e até choques sépticos, o que é um risco maior para pacientes idosos. Em geral, as pessoas descobrem as pedras nos rins durante uma crise, o que torna praticamente impossível não buscar um pronto atendimento, já que a dor é muito intensa. No hospital, serão realizados exames de urina, para entender se há sangue na urina e uma infecção, e uma ultrassonografia, que pode apontar a localização e o tamanho da pedra. Se a pessoa está com uma litíase renal não obstrutiva, com uma pedra pequena que tem boas chances de ser eliminada naturalmente pela urina, o tratamento é com medicamentos analgésicos. Em muitos casos, quando é constatada a obstrução urinária, o paciente pode ser submetido a uma cirurgia de urgência. Porém, após os resultados de exames, a depender do caso, é possível também programar a cirurgia de litíase renal, antes que volte a ocorrer outra crise. Cirurgia para litíase renal Há diversas abordagens para os procedimentos cirúrgicos para tratamento da litíase renal bilateral. Podem ser tanto por cirurgias abertas, laparoscópicas, extracorpóreas ou com laser. Entre as opções estão a litotripsia extracorpórea, que utiliza de emissões de ondas de choque aplicadas através da pele, para implodir as pedras. A alternativa laparoscópica prevê a realização de pequena incisão abdominal, por onde entra um instrumento cirúrgico com câmera para realizar a retirada dos cálculos. Uma das opções mais modernas é a cirurgia a laser, que pode ser a ureterorrenolitotripsia, na qual um endoscópio percorre a uretra até encontrar as pedras e fragmentá-las. Outra opção é a cirurgia percutânea, ideal para pedras maiores, no qual há uma incisão na região lombar, por onde irá passar um nefroscópio com câmera até o interior do rim, onde após a fragmentação dos cálculos, estes serão removidos com pinças especiais. A opção aberta prevê uma incisão maior no abdômen para a retirada dos cálculos. É uma abordagem que vem sendo pouco utilizada porque pode aumentar os riscos de sangramentos e infecções. Nesta cirurgia, o tempo de recuperação também é maior. Como prevenir a litíase renal bilateral? A primeira medida para evitar esse problema é melhorar a ingestão de água, para não deixar que os sais se acumulem e se tornem pedras. Vale afirmar também que não é suficiente apenas ingerir qualquer tipo de líquido, porque alguns podem ajudar a formar cálculos renais, por exemplo, as bebidas muito açucaradas. Por outro lado, os sucos cítricos (laranja, por exemplo), são ricos em substâncias que podem inibir a cristalização dos sais na urina. Além disso, outra forma de prevenir o problema é modificar a dieta, reduzindo a ingestão de carne e alimentos com muito sal e açúcar. A prática de atividades físicas, para manter um peso corporal adequado, também está dentro dos bons hábitos que devem ser adquiridos por pacientes que querem reduzir os riscos da litíase renal bilateral. Conclusão A litíase renal bilateral pode trazer muitos transtornos, especialmente porque os cálculos estão nos dois rins, prejudicando ainda mais a função renal e potencializando as chances de crises. É importante buscar tratamento com o urologista o quanto antes, para evitar quadros agudos e complicações. O Dr Jonathan Doyun Cha é especialista no tratamento e cirurgias para litíase renal. A sua principal missão é devolver o bem-estar do paciente que está passando por desconfortos devido ao problema, oferecendo atendimento humanizado. Leia também: Médico de próstata

Litíase renal bilateral: tudo o que você precisa saber

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O PSA é um dos principais exames para detecção precoce do câncer de próstata e outras condições. Em geral, é solicitado durante uma visita ao urologista, para confirmar ou descartar condições malignas. Quer saber mais sobre o exame PSA, o que é e para o que serve? Então, fique neste post. O que é exame PSA? É um exame que detecta os níveis de PSA (antígeno específico da próstata), que é uma glicoproteína produzida por tecidos cancerosos ou não cancerosos da próstata. Esse antígeno é encontrado basicamente na próstata, onde costuma estar em concentrações elevadas, e em pequenas quantidades no sangue. Portanto, é normal que o antígeno esteja presente no sangue, porém, quando o exame detecta um PSA elevado na corrente sanguínea, pode indicar a presença de um tumor maligno na glândula. Porém, outras condições podem elevar essa glicoproteína no sangue, como uma hiperplasia prostática benigna (próstata aumentada) ou até mesmo prostatites, que são infecções na glândula. Além disso, outras condições também são responsáveis por elevar o PSA, como: Infecção urinária ou genital; Episódio de retenção urinária; Exercícios vigorosos; Sexo anal; Uso de medicamentos; Uso de cateteres urinários; Realização de biópsia, ultrassonografia transretal ou cirurgia da próstata. Nem sempre o PSA exame vai indicar o câncer de próstata. Por isso, deve ser complementado por outras ferramentas de diagnóstico, como o exame toque retal, que investiga a existência de alterações na próstata, e os testes de imagem. Leia mais: Próstata aumentada causa impotência Tamanho normal da próstata PSA: exame é indicado a partir dos 45 anos Em geral, o PSA exame é solicitado pelo médico de próstata especialmente após os 45 anos, quando os homens começam a desenvolver algumas patologias ligadas à glândula. No entanto, homens que possuem antecedentes de câncer de próstata na família ou são de etnia negra podem começar a realizar o teste a partir dos 40 anos, para começar um acompanhamento mais constante. Esse é um exame importante porque pode ajudar na detecção precoce do câncer de próstata, que costuma ser silencioso e só revela sintomas em estágios mais avançados, quando o tratamento pode ser mais complicado. Mas o exame de PSA também é utilizado para o acompanhamento de pacientes que já trataram a neoplasia da próstata. Acompanhar esses marcadores com frequência pode auxiliar que o tratamento das possíveis recorrências comece mais cedo e evite que a patologia atinja estágios mais graves. Assim, homens que estejam na faixa etária mencionada acima ou com quadros de tratamento de neoplasias devem realizar esse exame ao menos uma vez ao ano. Como é feito o exame PSA? Existem muitas dúvidas em torno da realização do exame, por exemplo: qual o preparo para fazer exame de psa? O exame de PSA precisa de jejum? Quanto tempo de abstinência para fazer exame de PSA? O procedimento é simples, basta a coleta de uma pequena amostra de sangue. Para o exame de PSA, a preparação envolve que o paciente não tenha realizado essas atividades abaixo por 48 a 72 horas antes da coleta: Relações sexuais; Ejaculado (mesmo na masturbação); Exercícios que forcem o períneo (andar de bicicleta, por exemplo); Ter se submetido ao exame de toque retal. Além disso, é necessário um jejum de no mínimo 3 horas antes de realizar o exame. Exame PSA total e livre O PSA pode ser detectado no sangue de duas formas: ligado a outras proteínas ou não (livre). Assim, para avaliar as condições da próstata, o médico necessita avaliar duas métricas: o PSA livre e o PSA Total (que é a soma do PSA Livre e do PSA ligado a outras proteínas). Avaliar os resultados dos exames de PSA total e livre é fundamental porque quando o PSA total indica uma quantidade acima da normalidade, o urologista vai necessitar dos marcadores do exame de PSA livre, para refinar o diagnóstico. A quantidade de PSA no sangue é medida em nanogramas por mililitro de sangue (ng/ml). Classicamente, um PSA entre 4,0 ou 10 ng/ml era considerado suspeito da existência de um câncer, mas atualmente, é preciso que o urologista investigue outras condições. Os exames dos homens abaixo de 65 anos que estão com marcadores menores do que 2,5 ng/ml, ou aqueles acima de 65 anos, que tenham exames marcando abaixo dos 4,0 ng/ml, podem ser avaliados com uma próstata saudável. Além disso, quando a relação entre PSA total e livre fica acima de 15% há um indicativo de aumento benigno da próstata, já quando essa relação é menor que 15%, pode haver um indício de malignidade na glândula. Mesmo assim, é preciso observar outras referências já que os mesmos valores de PSA podem indicar condições diferentes entre os pacientes. Outras métricas também se tornam importantes para o diagnóstico, como a densidade e velocidade de duplicação do antígeno, PSA da zona de transição e PSA em função da idade. A partir do resultado do exame de PSA, o médico vai encaminhar para o tratamento. Caso seja uma próstata aumentada, pode envolver medicamentos, mudanças de hábitos de vida e até cirurgia. Já no caso das prostatites, o tratamento prevê o controle das infecções com uso de antibióticos. Se o diagnóstico for um câncer de próstata, diversas abordagens terapêuticas podem ser analisadas em função das condições individuais do paciente. Leia mais: Exame da próstata Conclusão Os resultados do exame de PSA só devem ser analisados por um médico urologista, porque depende de muitas variáveis para um diagnóstico preciso. Caso esteja com dúvidas, não tenha receio de procurar o especialista, apenas esse profissional poderá avaliar o seu quadro com precisão. Importante também é buscar esse especialista o quanto antes, porque o tratamento precoce de qualquer condição costuma produzir melhores resultados. O Dr Jonathan Doyun Cha é especialista nas condições da próstata e busca oferecer sempre um atendimento humanizado, diagnóstico preciso e o melhor tratamento de forma individualizada, para devolver o bem-estar e tranquilidade do paciente.

PSA exame: o que é e quais as indicações?

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Quando um homem sente dor na próstata, é sinal de que precisa buscar um urologista, já que esse sintoma não é normal quando a glândula está saudável. Veja nesse texto, o que pode provocar esse sintoma e como é a dor na próstata? Dores na próstata: o que pode ser? A dor na próstata é causada principalmente pelas prostatites, que são inflamações da glândula. Essa condição não está relacionada ao avanço da idade, como acontece com a hiperplasia benigna prostática e o câncer de próstata, podendo ocorrer em qualquer fase da vida do homem. São 4 tipos de prostatite: bacteriana aguda, bacteriana crônica, síndrome da dor pélvica crônica e prostatite inflamatória. Em geral, o homem que está com prostatite também tem outros sintomas associados à dor na próstata, como: Dor na parte inferior das costas; Dor no pênis, escroto ou reto; Dor na região entre o ânus e testículos; Dor na virilha; Dor na região suprapúbica. Quando a prostatite é bacteriana, também podem ocorrer ardência ao urinar ou ejacular, necessidade urgente de urinar e febre. Como é a dor na próstata? Quem está com prostatite pode sentir dor na próstata em situações nas quais faz esforços, por exemplo, ao pegar pesos, espirrar ou ao se sentar. Além disso, também pode ter dor na prostata após sexo ou micção. Na relação sexual, a dor na próstata ao ejacular pode ocorrer durante ou depois da ejaculação, se manifestando em espasmos na região entre o pênis e o ânus (períneo). A dor na próstata pode se manifestar de formas diferentes de acordo com a origem do problema. Por exemplo, quando a dor surge devido a uma infecção bacteriana aguda, pode ocorrer de forma repentina e se manifestar de forma muito intensa. Neste caso, a dor pode ser localizada dentro e ao redor do pênis, testículos, ânus, abdômen inferior e costa. Até mesmo evacuar pode ser doloroso. Já quando é uma prostatite crônica, a dor pode se manifestar em intensidades diferentes em alguns momentos, ora muitos fortes ora mais fracas. Além disso, também pode estar associada às dores em outras regiões, semelhante ao que acontece na infecção aguda. O homem também pode sentir a dor junto com uma sensação de peso atrás do escroto. No caso da síndrome da dor pélvica, a intensidade da dor também é variável, podendo ser mais ou menos forte. Além disso, um indicativo que ele pode estar com essa síndrome, é se a dor se manifestar seguidamente por 3 meses ou mais. Como aliviar a dor na próstata? Quando o homem está com dor aguda na próstata, existem alguns cuidados paliativos para diminuir o desconforto, por exemplo, ingerir analgésicos, tomar um banho quente ou até mesmo buscar algum medicamento laxante, se é uma dor na próstata ao evacuar. Mas se a ideia é tratar o problema, não adianta utilizar soluções caseiras, é preciso buscar o urologista para um diagnóstico preciso e escolha da melhor abordagem terapêutica. Quando o homem está com prostatite, o medicamento para dor na próstata, em geral, é um antibiótico, quando a causa é bacteriana. O objetivo é eliminar a infecção e, consequentemente, a dor. Já a síndrome da dor pélvica pode estar relacionada até a questões como estresse, traumas físicos, lesões nervosas na região ou até a bactérias não detectáveis, assim, pode ser mais difícil de diagnosticar e tratar a dor relacionada. Porém, uma das alternativas de tratamento é usar uma combinação de medicamentos, como analgésicos e antibióticos, medicações que reduzem a vontade de urinar, e até outras terapias, como liberação miofascial. Outros problemas na próstata A próstata é uma glândula que tem o tamanho de uma noz no início da idade adulta. Faz parte do sistema reprodutor masculino, sendo responsável pela produção de um fluido que enriquece o sêmen, considerado fundamental para a fertilidade masculina. Embora não seja parte do sistema urinário, a sua localização tem forte influência no comportamento miccional, porque fica embaixo da bexiga, na frente do reto e está envolvida pela uretra. Assim, quando a próstata está com alguns problemas, pode afetar também a micção e causar sérios desconfortos. Portanto, além das prostatites, a glândula pode sofrer com outras condições desfavoráveis, como a hiperplasia prostática benigna (próstata aumentada) e o câncer, que são patologias muito frequentes. O crescimento da próstata é normal no organismo masculino. Por sinal, esse aumento ocorre em duas fases da vida: no início da adolescência e após os 25 anos. Porém, quando cresce mais do que 4 a 5 vezes a partir do seu tamanho normal na fase adulta é caracterizada a hiperplasia prostática benigna. Leia mais: Tamanho normal da próstata Essa é uma condição que pode afetar 50% dos homens aos 50 anos, e trazer sintomas como jato urinário fraco, aumento da frequência urinária, gotejamento ao final da micção, dor ao ejacular ou urinar, incontinência urinária, etc. Outro problema muito sério que atinge a próstata é o câncer. É a segunda neoplasia mais incidente na população masculina e que causa alta mortalidade, especialmente porque se manifesta de forma silenciosa, e os sintomas costumam surgir apenas quando a doença está em estágio avançado. Os sintomas do câncer são muitos parecidos com os da HPB no que se refere à micção, acrescidos de sangramento na urina, dores nas costas, quadril, ombros e ossos, se a doença se alastrou e fraqueza ou dormência nos pés ou pernas. Conclusão Vale ressaltar que sentir dor na próstata não é normal. Existe alguma condição que precisa ser avaliada pelo médico da próstata. As causas da dor precisam ser investigadas por meio de exames clínicos, laboratoriais e até de imagem para prescrição do melhor tratamento caso a caso. O Dr Jonathan Doyun Cha é especialista nos problemas relacionados à próstata, busca sempre um diagnóstico preciso, com muito cuidado, preservação e devolução da qualidade de vida e autoestima do paciente.

Dor na próstata: saiba por que acontece

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Algumas condições levam a sintomas de próstata inflamada que são bastante desconfortáveis e exigem uma ida ao médico para avaliar as causas. Veja nesse texto, os principais sintomas que alertam que a glândula merece um cuidado médico. Quais os sintomas de próstata inflamada? A próstata é uma glândula masculina fundamental para o sistema reprodutor do homem, tem o tamanho de uma noz, pesando cerca de 20 gramas. Os problemas relacionados à inflamação dessa estrutura podem ocorrer em qualquer fase da vida, sendo ocasionados por razões diversas. Quando a próstata está inflamada, a condição é conhecida como prostatite. São quatro tipos: Bacteriana aguda: neste caso, a próstata fica inflamada devido a uma infecção urinária, que requer tratamento médico imediato. Em geral, são cepas comuns de bactérias; Bacteriana crônica: as bactérias ficam presas na glândula, provocando infecções urinárias recorrentes. Em geral, ocorre quando não há um tratamento adequado e a infecção retorna ao organismo; Síndrome da dor pélvica crônica: neste caso, um coletivo de situações podem deflagrar o problema, como as infecções urinárias recorrentes, disfunções nos sistemas imunológico e nervoso, estresse ou atividade hormonal irregular; Prostatite inflamatória assintomática: tem causa desconhecida, essa condição não causa sintomas e nem é relacionada à presença de bactérias no sistema urinário. Em geral, os principais sintomas de próstata inflamada podem variar de acordo com a condição que ocasionou a patologia. São: Dor na micção e na ejaculação; Dor no abdômen inferior; Desconforto ou dor no abdômen, virilha ou na parte inferior das costas: Dor entre o escroto e o reto; Dor no pênis e testículos; Sensação de ardência na micção (disúria); Aumento da frequência urinária; Urgência urinária; Jato de urina interrompido ou fraco; Febres e calafrios, etc. Quais são os fatores de risco para ficar com a próstata inflamada? Há diversos fatores que podem deflagrar uma inflamação na próstata, como: Prostatite anterior; Uso de cateter na uretra; Coleta de tecido para biópsia da próstata; Infecção pelo HIV; Lesão de nervo na região pélvica; Estresse. Quando procurar o urologista? Todos os sintomas de próstata inflamada mencionados acima devem estimular o paciente a buscar o tratamento médico, porque as condições de saúde dele podem se agravar. Por exemplo, alguns homens notam entre os sintomas também um sangramento na urina e até uma incapacidade de urinar. Essa última é uma condição mais grave, que pode provocar danos nos rins, caso o problema não seja tratado a tempo. Além disso, quando o paciente está com a próstata inflamada, o problema pode evoluir para uma epididimite (infecção do epidídimo), bacteremia (infecção bacteriana no sangue), abscesso prostático e infecção espalhada para os ossos pélvicos ou na parte inferior da coluna. A próstata inflamada não tratada também pode ocasionar alterações no esperma e levar à infertilidade, assim como deflagrar uma disfunção erétil (impotência). Como diagnosticar a prostatite? A partir do relato do paciente sobre os seus sintomas na consulta, o urologista vai solicitar alguns exames, que são: Análise de urina O urologista solicita a análise de uma amostra e cultura de urina para identificar se há bactérias e quais são as que colonizaram a região da próstata. Testes urodinâmicos O médico também pode considerar os testes urodinâmicos, quando há uma desconfiança de prostatite. Faz parte do estudo urodinâmico, a urofluxometria. Esta mede a velocidade da liberação da urina, além de avaliar o volume que permanece na bexiga após a micção. Cistoscopia Um cistoscópio atravessa a uretra para checar a próstata e a bexiga. Com esse exame, é possível verificar estreitamentos, bloqueios ou pedras no trato urinário. Esse procedimento é feito com anestesia. Ultrassonografia transretal e biópsia transretal ou transperineal de próstata Esse ultrassom é realizado a partir do reto para checar as condições da próstata. Em alguns casos, é coletada uma amostra de tecido para biópsia, que vai diagnosticar ou descartar malignidade na glândula. Tratamento para a próstata inflamada Quando o paciente está com os sintomas de próstata inflamada, fez os exames e o médico chegou a um diagnóstico preciso, serão avaliadas as melhores abordagens de tratamento de acordo com o tipo de prostatite revelado nos exames. Síndrome da dor pélvica crônica Se o caso for de uma síndrome da dor pélvica crônica, o principal objetivo será diminuir desconforto, dor e inflamação. Neste caso, pode ser que um tratamento único não seja suficiente, então, será necessária uma combinação de abordagens. Entre as medicações podem ser prescritos anti-inflamatórios não esteroides, inibidores da 5-alfa redutase, relaxantes musculares e medicações neuromoduladores. Outras abordagens podem envolver terapias de calor, fisioterapia, como exercícios de Kegel e liberação miofascial, exercícios de relaxamento e biofeedback. Prostatite bacteriana aguda e crônica O tratamento mais comum para as prostatites aguda e crônica são os antibióticos. No caso do quadro agudo, os medicamentos orais podem ser ingeridos por duas semanas. Alguns casos mais graves, podem exigir uma internação para que os antibióticos sejam ministrados por via venosa. A maioria dos sintomas de próstata inflamada por quadros agudos desaparece após a ingestão dos medicamentos. Porém, alguns cuidados com mudanças de hábitos de vida também podem ser indicados, especialmente no que diz respeito à alimentação. Assim, pode ser aconselhada a redução de substâncias que irritam a bexiga, como bebidas com cafeína, álcool e alimentos condimentados ou ácidos. Além disso, outra indicação médica é que o paciente melhore a hidratação para estimular o aumento saudável da frequência urinária. Já no caso do quadro de prostatite crônica, o tempo de ingestão dos antibióticos pode ser maior, por um prazo de até 6 meses, com uma dosagem mais baixa. Nestes casos, tanto pode ser indicado um único antibiótico quanto a combinação de medicações. As mudanças nos hábitos alimentares também são indicados para os quadros de prostatite crônica. Além disso, os bloqueadores alfa também podem ser prescritos quando a prostatite crônica provoca a retenção urinária, porque esses remédios ajudam que a musculatura da bexiga próxima à próstata relaxe, assim, diminuem as dores ao urinar. No entanto, alguns homens que estão com retenção urinária provocada por prostatites também poderão passar por um procedimento cirúrgico, com o objetivo de drenar a urina da bexiga e evitar danos. Conclusão Agora que já sabe quais são os sintomas de próstata inflamada e os riscos que o homem pode correr a partir desta condição, é mais do que necessário buscar um especialista para obter o melhor tratamento. O Dr. Jonathan Doyun Cha é especialista nas condições relacionadas à próstata, inclusive, na realização de procedimentos cirúrgicos. Para tanto, oferece diagnóstico preciso e um atendimento individualizado e humanizado, visando o bem-estar do paciente e resgate da qualidade de vida.

Sintomas de próstata inflamada: os 10 principais

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Para quem está com a próstata aumentada, como diminuir é uma questão muito importante e, muitas vezes, urgente. Leia nesse texto sobre o que pode ser feito para um paciente que está com hiperplasia prostática benigna. Como diminuir a próstata aumentada? A próstata aumentada é uma condição que ocorre com boa parte dos homens a partir da meia idade, não se trata de um câncer e nem irá se transformar em uma neoplasia. Essa é uma condição natural do organismo masculino adulto, mas quando esse aumento representa 4 a 5 vezes o tamanho original da próstata na fase adulta, é conhecido como hiperplasia prostática benigna. A próstata é envolvida pela uretra e quando está aumentada traz muitos sintomas desconfortáveis, relacionados à disfunção miccional, que prejudica a qualidade de vida de um homem, levando muitos pacientes ao desenvolvimento de problemas psicológicos e até mesmo a um isolamento social. Sintomas da próstata aumentada Urgência urinária; Aumento da frequência urinária de dia e de noite; Dificuldade para iniciar a micção; Jato de urina fraco; Noctúria; Incontinência urinária; Dor ao urinar ou ejacular; Gotejamento ao final da micção, etc. Portanto, saber mais sobre o problema e encontrar meios para resolver a questão vai ajudar muito no bem-estar do homem. Mas, de nada vale seguir crendices populares, ou da internet, que apontam soluções duvidosas como chá para diminuir a próstata. O correto mesmo é procurar a ajuda especializada do urologista que vai apresentar a melhor abordagem terapêutica de acordo com as condições do paciente, como: idade, condições físicas e até mesmo grau do aumento da próstata. Leia mais: Próstata aumentada causa impotência Próstata aumentada: como diminuir? Muito provavelmente, os homens que já receberam esse diagnóstico, querem entender se existe como diminuir a glândula sem cirurgia. E, sim, existe medicamento para próstata aumentada. Normalmente, quando o homem está com a próstata aumentada, a primeira forma de tratamento será mesmo a medicamentosa, com o objetivo de produzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. O remédio para próstata aumentada podem ser: Medicações alfa-bloqueadoras: para relaxar a musculatura da glândula e parte inferior da bexiga, o que vai diminuir a resistência do fluxo urinário; Inibidores de 5-alfa redutase: para reduzir a ação dos hormônios na próstata, que vão reduzir o volume; Antibióticos: caso haja uma infecção na glândula. No entanto, muitas vezes, essa abordagem pode não surtir o efeito desejado, então o homem deverá partir para outras soluções, como as cirurgias abertas, a laser, laparoscópicas ou robóticas. Cirurgia para próstata aumentada Embora as intervenções cirúrgicas para a próstata aumentada despertem um certo receio em muitos homens, essa poderá ser a melhor alternativa para restaurar o funcionamento do organismo masculino. Conheça alguns tipos de cirurgias: Prostatectomia simples aberta Na prostatectomia simples aberta, o cirurgião realiza incisões nas regiões abaixo do umbigo ou perineal para fazer retirada de parte do tecido prostático aumentado. Esse método é o mais invasivo, e vem sendo utilizado cada vez menos, já que traz mais riscos de complicações pós-cirúrgicas, como a disfunção erétil e incontinência urinária, além de mais dor e tempo maior para recuperação do paciente. Prostatectomia simples robótica Na prostatectomia simples robótica parte da próstata será retirada sem grandes cortes. Para isso, são realizadas pequenas incisões por onde o cirurgião irá inserir instrumentos para obter uma visualização interna do abdômen e realizar a retirada do tecido prostático. Essa cirurgia é indicada para próstata de grande tamanho, ou seja, acima de 100 gramas. Essa técnica proporciona muito mais precisão cirúrgica, o que diminui o sangramento, dor e os riscos de incontinência e disfunção erétil. A recuperação pós-operatória também é mais rápida. RTU de próstata Minimamente invasiva, essa é uma cirurgia por via endoscópica denominada RTU (Ressecção Transuretral da Próstata), considerada um padrão para tratamento da hiperplasia prostática benigna. Nesta técnica, o objetivo é desobstruir a uretra por meio da ação de um endoscópio que atravessa a uretra e raspa o tecido que está produzindo a obstrução do canal urinário. Para realizar esse procedimento, o homem terá que passar por alguns exames para descartar outras infecções no trato urinário. Nesta cirurgia, o paciente pode ficar com um cateter no pós-cirúrgico. É normal sentir um pouco de dor ao urinar após retirada da sonda. Laser A cirurgia a laser para diminuir a próstata pode ser realizada com as técnicas: HoLEP (Holmium Laser Enucleation), GreenLight Laser ou TFL (Thulium Fiber Laser). São indicadas para homens que estão com um quadro avançado de HPB, com sintomas importantes. Além disso, a cirurgia a laser é muito indicada para pacientes que não podem suspender medicações anticoagulantes. No HoLEP, ondas de choque provocadas pelo laser irão dissecar o tecido prostático que está obstruindo o canal da urina. O aparelho também aspira o adenoma da próstata para um tipo de biópsia. O HoLEP é indicado para próstatas de todos os tamanhos. Para próstatas de tamanho médio, o Greenlight Laser é a melhor indicação. O laser destrói toda a camada interna da próstata por uma vaporização fotodinâmica. O TFL usa uma fibra de sílica longa, fina e dopada com túlio como um meio de laser ativo. É possível emitir uma alta potência energética com uma baixa quantidade de calor. Conclusão O crescimento da próstata é uma condição da natureza masculina, tanto que aos 50 anos, 50% dos homens já terão a glândula aumentada. Nem todos irão sofrer com os sintomas desconfortáveis e que causam prejuízo ao funcionamento miccional, devido à compressão da uretra. Porém, quando os sintomas impactam a vida pessoal e até profissional de um homem, é praticamente imperativo que ele procure ajuda. Uma consulta com o urologista vai ajudar a entender as formas de tratamento possíveis para a condição do paciente. O Dr Jonathan Doyun Cha é expert no diagnóstico da próstata aumentada, oferecendo atendimento humanizado e a melhor abordagem para devolver a qualidade de vida do homem.

Próstata aumentada: como diminuir?

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