Ao ser diagnosticado com HPB, é normal que o homem tenha dúvida se a próstata aumentada é câncer, uma vez que os sintomas podem ser bem parecidos.
Entretanto, é válido ressaltar que essas doenças são condições distintas e independentes.
Por essa razão, é de suma importância prestar atenção aos sinais do corpo, além de manter os exames de rotina em dia para descartar a presença de qualquer enfermidade.
Continue a leitura do conteúdo e conheça as diferenças entre esses quadros, os principais sintomas e quando é essencial buscar ajuda médica.
Próstata aumentada é sinal de câncer? Veja quando se preocupar
A próstata aumentada e o câncer de próstata são condições distintas, embora possam apresentar sintomas semelhantes.
A hiperplasia prostática benigna não está associada ao câncer e ocorre pelo aumento das células da próstata, o que resulta no crescimento da glândula e possíveis alterações na micção.
Já o câncer de próstata é causado por mutações celulares que formam um tumor maligno, sendo mais comum em homens acima de 60 anos. O diagnóstico ocorre por meio de exames como PSA, toque retal, ressonância magnética e biópsia.
Embora diferentes, a HPB e o câncer podem ocorrer simultaneamente, exigindo acompanhamento médico para um diagnóstico preciso e tratamento adequado.
Maus hábitos aumentam o risco de HPB e câncer de próstata?
Sim, hábitos prejudiciais podem aumentar o risco de HPB e câncer de próstata. Uma alimentação inadequada, sedentarismo e tabagismo estão entre os fatores que contribuem para tais doenças.
Por isso, adotar um estilo de vida saudável, com uma dieta equilibrada e longe do cigarro, é uma das melhores formas de prevenção.
Qual é a diferença entre a próstata aumentada e o câncer?
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2024, foram registrados mais de 71 mil casos de câncer de próstata.
Atualmente, é a segunda causa de óbito por câncer na população masculina, o que reafirma sua gravidade no país.
Por outro lado, o aumento da próstata é um processo natural do envelhecimento masculino. Esse crescimento pode ser significativo e impactar a micção.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, mais de 50% dos homens entre 51 e 60 anos já apresentam sinais de próstata aumentada.
Apesar disso, essa condição não é um câncer nem evolui para um, mesmo que os dois problemas possam coexistir no mesmo paciente.
Câncer de próstata
O câncer de próstata acontece quando há um crescimento desordenado das células do tecido prostático, podendo evoluir de forma silenciosa, sendo o segundo tipo de câncer mais frequente entre os homens, segundo o Inca.
Geralmente, seus sintomas só aparecem em estágios mais avançados, o que inclui a dificuldade para urinar, disfunção erétil e desconforto durante a ejaculação. Por isso, é fundamental buscar informações sobre a doença.
Nos casos avançados, o tumor pode atingir outros órgãos, causando dores pélvicas ou ósseas, perda de peso, insuficiência renal e infecção generalizada.
Nessa fase, o exame de toque revela uma próstata endurecida e o PSA está elevado.
Dados do Inca também apontam que no Brasil um indivíduo morre devido ao problema a cada 40 minutos, sendo superado apenas pelo câncer de pele em incidência.
Sendo assim, quando detectado precocemente por exames preventivos, as chances de cura são altas.
Próstata aumentada
A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino, localizada abaixo da bexiga e à frente do reto. Sua função principal é produzir um fluido que nutre os espermatozoides, contribuindo para a fertilidade.
Com o tempo, a próstata cresce naturalmente. Na hiperplasia prostática benigna (HPB), esse aumento pode afetar a micção. Aos 70 anos, cerca de 70% dos homens apresentam essa condição, com a glândula podendo atingir de 40 a 50 gramas.
O tratamento é essencial para aliviar os sintomas e evitar complicações, como insuficiência renal.
A próstata aumentada e o câncer podem causar disfunção erétil?
Muitos homens se preocupam se o tratamento para próstata aumentada ou câncer de próstata pode causar disfunção erétil. As condições são diferentes e exigem abordagens diferentes.
A próstata não afeta diretamente a ereção, portanto, sua retirada total ou parcial não causa, por si só, impotência. No entanto, a glândula participa da ejaculação, produzindo parte do líquido seminal, e sua remoção impede esse processo.
Apesar da HPB não causar disfunção erétil, seu crescimento excessivo pode levar a dificuldades urinárias e desconforto, afetando indiretamente a ereção.
No câncer de próstata, a cirurgia de remoção total pode resultar em disfunção erétil em 10% a 60% dos casos, dependendo da idade do paciente, agressividade do tumor e outros fatores.
Como distinguir a próstata aumentada do câncer?
Se um homem notar sintomas prostáticos, deve procurar um urologista para investigação, pois a hiperplasia prostática benigna e o câncer de próstata podem apresentar sinais semelhantes.
Apenas um médico pode fornecer um diagnóstico preciso com base em exames.
O diagnóstico precoce aumenta as chances de cura, então, mesmo sem sinais, é recomendado que homens a partir dos 40 anos façam consultas regulares e exames preventivos.
Os exames comuns para diagnóstico são:
- Exame de PSA: teste sanguíneo que verifica níveis do antígeno prostático específico. Níveis elevados podem indicar câncer, mas também outras condições;
- Exame de toque retal: permite ao médico avaliar o tamanho e a consistência da próstata;
- Biópsia: coleta de amostra de tecido para confirmar a presença de câncer.
Além desses, outros exames podem ser indicados para distinguir as doenças e avaliar a extensão da mesma, além de escolher o tratamento mais adequado. Eles são:
- Tomografia;
- Ressonância magnética;
- Ultrassonografia de vias urinárias e transretal;
- Exame de urina e sangue;
- Urofluxometria e cistoscopia.
Próstata aumentada e câncer: quais são os tratamentos mais recomendados pelos profissionais?
O tratamento para câncer de próstata deve ser realizado de acordo com o tamanho e a classificação do tumor, bem como a idade do paciente. Com isso, o tratamento poderá consistir em:
- Prostatectomia radical: remoção da glândula prostática;
- Radioterapia: aplicação de radiação para eliminar células cancerosas, indicada para câncer localizado;
- Terapia hormonal: usada em casos avançados para regular os hormônios masculinos;
- Medicamentos específicos: para controle da doença.
No caso da próstata aumentada, o tratamento começa com medicamentos que ajudam a reduzir o tamanho da glândula e aliviar sintomas. As opções incluem:
- Bloqueadores alfa: relaxam a próstata e a bexiga para melhorar o fluxo urinário;
- Inibidores da fosfodiesterase-5: usados também para disfunção erétil, relaxam a musculatura do trato urinário inferior;
- Inibidores da 5-alfa redutase: bloqueiam a produção de DHT, hormônio ligado ao aumento da próstata;
- Medicações combinadas: associam diferentes medicamentos para melhorar os resultados.
Se os medicamentos não forem eficazes, a cirurgia pode ser necessária, podendo ser realizada por via aberta, laparoscópica, robótica ou endoscópica.
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