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Os dois exames mais comuns para o público masculino acima dos 40 anos é o toque retal e o PSA, porém, o ultrassom da próstata é outro teste fundamental para avaliar a saúde urológica do homem. Veja neste texto para o que serve e como é realizado o exame. Como é feito o ultrassom da próstata? A próstata fica situada no colo da bexiga e na frente do reto, atrás do osso do púbis, presente apenas no organismo masculino. Está ligado ao sistema sexual masculino, porém, quando está com algum problema pode causar muitos transtornos relacionados ao comportamento miccional. Geralmente, após os 45 anos, é muito comum que os urologistas solicitem exames para avaliar a saúde da glândula, como o exame de toque e o PSA. Se o médico percebe alterações nestes dois exames, a ultrassonografia ajuda a investigar as verdadeiras condições da próstata, especialmente se há suspeita de um câncer. O ultrassom de próstata pode ser denominado de várias formas, como por exemplo, ecografia da próstata, ultrassom vesical masculino e ultrassom da pelve masculina, entre outras. É um diagnóstico por imagem que serve para avaliar as condições da glândula, das vesículas seminais e da bexiga. O ultrassom da próstata pode avaliar lesões ou alterações na glândula que sejam provenientes de cistos, cálculos, traumas, inflamações e tumores. Esse exame não invasivo e indolor, pode ser realizado de duas maneiras: via abdominal (ou supra púbica) ou via transretal: Ultrassom próstata via abdominal Essa via é indicada quando o paciente não necessita realizar uma biópsia, é um exame bem simples e nada invasivo. Para a realização da ultrassonografia via abdominal, o paciente deve estar com a bexiga cheia. Na sala de ultrassonografia, receberá uma camada de gel no abdômen para que o transdutor deslize com mais facilidade para encontrar a área que deverá ser investigada. As imagens são apresentadas em tempo real, sendo possível encontrar qualquer anormalidade no tamanho e aspecto da glândula, mas sem grandes aprofundamentos. Porém, por via abdominal, é necessário um transdutor de maior capacidade de resolução para atravessar as camadas teciduais até chegar à próstata. Pode não ser suficiente para detectar anormalidades sutis na glândula devido à barreira do osso do púbis, e não permitir um diagnóstico tão preciso. Assim, depois do exame, o médico poderá entender a necessidade de um ultrassom transretal e uma biópsia. Ultrassom próstata transretal Em muitos casos, pelo fato de a próstata estar situada atrás do púbis, não é possível uma visualização perfeita de suas condições com o ultrassom abdominal, assim é solicitado o exame transretal. Quando o exame é realizado por essa via, é inserido uma sonda com câmera na ponta no reto do paciente. Esse exame se beneficia da proximidade do transdutor da próstata para visualizar as alterações de forma mais precisa. Assim, é possível detectar alterações sutis, o tamanho exato e demais análises morfotexturais das zonas da glândula. Além disso, com o ultrassom transretal da próstata também será possível a realização de uma biópsia (coleta de amostra de tecido) que é específica para diagnóstico do câncer de próstata. Para o ultrassom próstata transretal, o preparo consiste em tomar medicamentos laxantes para limpar o cólon e o reto ou realizar enema (lavagem intestinal). Como o procedimento pode trazer algum desconforto, o paciente vai contar com um anestésico tópico para a realização do exame. O exame por essa via não traz riscos, porém, se o paciente tem hemorroidas ou lesões retais, pode sofrer sangramento após o exame. Para esses casos, o médico poderá receitar analgésicos. Em casos de realização de biópsia, há um risco muito baixo de infecção, assim, se após o exame o paciente sentir dores ou outros sintomas incomuns, é importante comunicar o médico urologista, para que ele avalie a necessidade da ingestão de antibióticos. Por que os exames da próstata são necessários? São variados os problemas que podem atingir a próstata de um homens das mais variadas faixas etárias. Quando o homem é jovem a próstata pode sofrer com inflamações que causam muitos desconfortos, provocados por infecções bacterianas ou condições crônicas, que podem levar a diversos problemas para urinar, como dor na próstata e sensação de ardência, jato fraco, frequência urinária aumentada, urina turva, dores no escroto e ao redor do pênis, sangue no sêmen, calafrios, febre e vômitos, entre outros. Já a hiperplasia prostática benigna é uma condição que começa afetar os homens mais seriamente a partir dos 50 anos, trazendo sintomas bastante desconfortáveis, relacionados ao comportamento miccional, como um jato urinário fraco, frequência urinária aumentada, incapacidade de esvaziar completamente a bexiga, dor ao urinar e ejacular, etc. O câncer de próstata pode demorar para apresentar sintomas e crescer lentamente, manifestando-se quando a doença está em graus mais graves, trazendo sintomas bastante semelhantes aos da HPB. Como se percebe uma próstata inflamada ou uma próstata aumentada podem trazer sintomas bastantes semelhantes ao câncer, bem como alterações no PSA. Assim, a ultrassonografia da próstata será indispensável para fechar os diagnósticos dessas várias condições que podem atingir os homens, diferenciando as patologias por meio das imagens geradas durante o exame. Isso é muito importante porque como já foi mencionado, as doenças que atingem a próstata podem ter sintomas parecidos. Além disso, mesmo o toque retal e o PSA não podem definir exatamente a gravidade de uma alteração na próstata. Como o ultrassom detecta câncer de próstata, ter esse exame como um dos reforços do diagnóstico é muito importante, especialmente porque essa neoplasia apresenta mais chances de cura nos estágios iniciais. O câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre os homens e também a segunda maior causa de mortalidade masculino no Brasil e no mundo. Exames necessários para avaliar a próstata Assim, a ultrassonografia para a próstata pode ser solicitada quando: PSA estiver alterado; Como exame de rotina anual para homens acima dos 50 anos. Lembrando que nos casos de câncer na família, esse exame poderá ser solicitado a partir dos 40 anos; Diagnosticar câncer de próstata, prostatites ou HPB; A biópsia for necessária; Guiar um implante de radioterapia para tratamento do câncer, etc. Conclusão A realização do ultrassom da próstata é muito importante e seguro para o diagnóstico dos variados problemas que a glândula pode apresentar. Procurar o especialista é importante para controle da saúde da glândula, com a realização de exames regulares. O Dr Jonathan Doyun Cha é urologista e especialista nos tratamentos clínicos e cirúrgicos para a próstata. O atendimento é humanizado e preciso, com abordagens específicas caso a caso.

Ultrassom próstata: para que serve e como funciona?

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Problemas na próstata podem se apresentar em qualquer fase da vida de um homem, porém, existem dois que estão relacionados ao envelhecimento: câncer de próstata e hiperplasia prostática benigna (HPB). Veja neste texto como identificar se você está com sinais de problemas na próstata e quais são os mais comuns. O que causa problema na próstata? Ao longo da vida, os homens podem desenvolver alguns problemas na próstata, os principais são as prostatites, próstata aumentada e câncer. No que se refere à próstata aumentada e o câncer, a doença está bastante relacionada com a idade, mas quando há sintomas de problemas na próstata em jovens as causas podem ser proliferação de bactérias ou fungos na glândula. Apesar do seu tamanho diminuto, os problemas que surgem nesta glândula podem prejudicar muito a qualidade de vida do homem. A próstata é exclusiva do organismo masculino, tem o tamanho de uma noz, e a sua posição no corpo humano é na frente do reto, abaixo da bexiga e envolve a uretra. Essa glândula produz um líquido que compõem uma parte do sêmen, o que o torna essencial para a fertilidade, mas apesar de sua função estar relacionada à vida sexual do homem, quando está com alguma patologia, pode alterar totalmente o comportamento miccional masculino. Saiba mais sobre os problemas na próstata mais comuns: Prostatites A próstata pode ser acometida por uma inflamação ou infecção. Costuma atingir os homens mais jovens e os de meia-idade. Os principais fatores de risco que levam à patologia são prostatites anteriores, realização de biópsia, uso de cateter, lesão de nervo na região pélvica, infecção pelo HIV, HPB e estresse. São 4 tipos de prostatite: bacteriana aguda, bacteriana crônica, síndrome da dor pélvica crônica e assintomática. Nas duas primeiras, a causa são bactérias ou fungos. Os principais micro-organismos que atacam a glândula são a Escherichia Coli, Pseudomonas, Klebsiella, Proteus, Enterobacter, Serratia, entre outros. Já na Síndrome da Dor Pélvica Crônica pode ter também outras causas como traumas na região anal, disfunção do pavimento pélvico, inflamação por doenças autoimunes, genética e problemas anatômicos. Os casos de próstata inflamada podem ter um impacto muito negativo na vida do homem, porque traz sintomas que trazem muitos desconfortos e alguns riscos, como desenvolvimento de epididimites, bacteremia, abscesso prostático e infecções que se espalha para os ossos pélvicos. Hiperplasia prostática benigna A próstata apresenta dois picos de crescimento na vida: na puberdade, quando dobra de tamanho, e após os 25 anos. Esse crescimento é normal no organismo masculino, mas, em alguns casos, a glândula pode aumentar de 4 a 5 vezes o seu tamanho normal. Essa é a hiperplasia benigna prostática. A HPB costuma ocorrer nos homens a partir dos 40 anos. Dos 51 aos 60 anos, cerca de 50% já portam essa condição, que traz prejuízos ao comportamento miccional do homem. A próstata aumentada não é um câncer e nem vai se transformar em uma condição maligna, mas exige tratamento porque impacta muito negativamente a qualidade de vida do homem. Além disso, quando o aumento da próstata é muito grande pode provocar complicações como obstruções urinárias, que podem causar lesões nos rins; infecções urinárias frequentes, pedras na bexiga, etc.

Problemas na próstata: os 3 mais recorrentes

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Quem já sentiu uma dor excruciante nas costas próxima à lombar, com quadro associado de vômito ou náusea, pode estar com cálculo renal. Esses dois sintomas mencionados são os principais dessa patologia, que provoca crises agudas intensas. Fique neste texto para entender o que é, sintomas, causas e como tratar cálculo renal . O que é cálculo renal? O cálculo renal, que também é chamado de litíase renal ou pedra nos rins, são massas sólidas que se formam a partir de minerais e sais que ficam depositados neste órgão e não são dissolvidos pela urina. Podem se formar em apenas um rim ou até mesmo em ambos (litíase renal bilateral). Nem todas as pedras são formadas pelas mesmas substâncias, são 4 tipos de cálculo renal, que podem ser formados a partir de sais de cálcio, ácido úrico, estruvita e cistina. Em geral, os cálculos formados por cálcio são os mais comuns. As pedras formadas por cálcio têm origem principalmente na alimentação, porém, os cálculos que são formados por ácido úrico, que é o segundo mais comum, são mais incidentes em diabéticos, obesos e pessoas que têm outros tipos de síndrome metabólica. Já as pedras de estruvita se desenvolvem em pessoas que têm infecções urinárias recorrentes, enquanto a pedra de cistina está ligada a um distúrbio metabólico hereditário raro, que representa menos de 1% das pedras, e que faz com que os rins não reabsorvam a cistina da urina. Essa patologia é bastante comum, de acordo com pesquisas médicas, 1 a cada 10 poderá sofrer com cálculos renais ao longo da vida, mas esse problema atinge mais os homens, na faixa de 30 a 40 anos. Ainda assim, as mulheres também podem sofrer com esse problema

Cálculo renal: causas, sintomas e tratamento

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A prostatite é uma condição bastante dolorosa que é fruto de inflamações e infecções. Com alguns tratamentos bastante prolongados em alguns casos, muitos pacientes chegam a se perguntar se a próstata inflamada tem cura. Veja nesse texto como é o tratamento para essa condição, que exige uma atenção médica muito cuidadosa, porque alguns casos apresentam um difícil rastreamento. Próstata inflamada tem cura? A próstata é uma glândula masculina, responsável pela produção do líquido seminal, que é essencial para a fertilidade masculina. Essa estrutura pode sofrer com alguns problemas ao longo da vida, entre eles as prostatites, que são inflamações. Sim, a próstata inflamada tem cura em alguns casos, porém, o diagnóstico deve ser correto para que o tratamento seja eficaz, porque são 4 tipos de prostatites. Cada uma desses tipos pode exigir um tratamento diferente, um rastreamento cuidadoso e acompanhamento médico para saber se está havendo evolução para uma cura. Tipos de prostatites Cada uma desses tipos de próstata inflamada pode exigir um tratamento diferente, um rastreamento cuidadoso e acompanhamento médico para saber se está havendo evolução para uma cura. Bacteriana aguda As inflamações na próstata podem ocorrer de forma aguda, provocada por uma infecção urinária, que tem como causa a proliferação de bactérias comuns, vírus ou fungos. Costuma causar sintomas que são mais graves do que a versão crônica, mas são limitados a um certo período, como problemas para urinar, dores no escroto e ao redor da base do pênis, aumento da frequência urinária de dia e de noite, sensação de ardência ou queimação durante a micção, febres, vômitos, fluxo de urina fraco e turvo. Se tratados corretamente, a próstata inflamada tem cura mais rápida. Bacteriana crônica A patologia também pode ocorrer na forma crônica, que é quando as mesmas bactérias ficam presas na glândula e acabam causando infecções recorrentes. Mesmo com tratamento, os sintomas, como como dor ao urinar e ejacular, dor no reto e região lombar, necessidade urgente de urinar, sensação de peso no escroto, sangue no sêmen e até bloqueio de urina, voltam a incomodar em pouco tempo. A próstata inflamada tem cura nos casos crônicos se o diagnóstico for correto, com cuidados específicos e frequentes. Síndrome da dor pélvica crônica Em um outro caso de prostatite, o homem pode ter a síndrome da dor pélvica crônica como resultado de um coletivo de situações. Segundo estudos, esse problema pode acometer cerca de 6% dos homens jovens e de meia-idade, mas nem sempre o diagnóstico é correto. Geralmente, os sintomas desse tipo de prostatite são os mesmos da infecção bacteriana crônica, como dor no pênis, escroto, períneo ou abdômen, que são ininterruptos por mais de 3 meses. Além desses sintomas, quem tem essa síndrome também pode apresentar fadiga e mal-estar sem explicação. Esses são sintomas próprios de outras condições que atingem a próstata, mas, muitas vezes, nos resultados dos exames não aparecem as bactérias, então o médico pode coletar outros exames para tentar encontrar as causas. O diagnóstico desse tipo de prostatite é bastante desafiador e pode ser bastante demorado, porque pode prever a realização de vários testes para exclusão de outras condições. A síndrome não tem cura definitiva, porém, é possível realizar tratamentos que vão controlar muito os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. Assintomática Muitos homens ficam com a próstata inflamada sem perceber, que é conhecida como prostatite assintomática. Em vários casos, essa inflamação não tem relação com a proliferação de bactérias no sistema urinário. Assim, não há uma indicação de tratamento específico, e o médico pode indicar um acompanhamento do problema. Neste caso, a cura vai depender do tipo de prostatite que se enquadra. Quais pacientes estão mais sujeitos à próstata inflamada? As doenças sexualmente transmissíveis podem levar à inflamação da próstata. Além disso, os pacientes que usam sondas vesicais de forma prolongada são mais propícios para desenvolver prostatites com proliferação de bactérias como causa principal. Homens que têm disfunções miccionais também podem ser acometidos por esse quadro, bem como aqueles que têm problemas de sarcoidose, que favorece o desenvolvimento de células inflamatórias em várias partes do corpo. Quando um paciente tem prostatite crônica, o quadro também pode ter sido causado por obstrução do jato ejaculatório, associados a cálculos na próstata. Já os homens que têm síndrome de dor pélvica crônica podem manifestar o problema por estresse, atividade hormonal irregular, inflamação por doença autoimune, disfunções no pavimento pélvico e até infecções urinárias crônicas. Tratamentos para a próstata inflamada Quando a próstata inflamada está relacionada à proliferação de bactérias de forma aguda, o tratamento é medicamentoso com ingestão de antibióticos por um período curto e com dosagens maiores. Em casos de inflamações crônicas, o uso de antibióticos pode ser mais prolongado, por cerca de 6 meses, com dosagens menores. Além disso, tanto no caso da inflamação crônica como na síndrome da dor pélvica crônica podem ser prescritos também anti-inflamatórios não esteroides e medicamentos alfa-bloqueadores, para relaxamento da musculatura da bexiga e da próstata. A síndrome da dor pélvica crônica pode prever também um tratamento multidisciplinar, já que as causas vão além dos problemas específicos do sistema urinário. Conclusão Se você quer saber se a próstata inflamada tem cura e vive sofrendo com esse problema, o ideal é buscar uma ajuda médica especializada (médico de próstata). O médico vai necessitar buscar diferentes exames da próstata, desde o toque retal a outros tipos para um diagnóstico correto para cada caso. O Dr Jonathan Doyun Cha é especialista nas patologias da próstata e pode oferecer abordagens terapêuticas que levarão à cura total ou controle dos sintomas para devolver o bem-estar ao homem. O seu atendimento é sempre humanizado e o diagnóstico preciso, indicando as formas de prevenção da doença com todo cuidado para restaurar a qualidade de vida do paciente.

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