Litíase renal: o que é, sintomas, causas e tratamento

Sabia que a litíase renal pode atingir 10% da população brasileira, segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia? É um problema urológico que afeta 3 vezes mais os homens do que as mulheres e costuma causar crises intensas de dor. Neste texto, entenda mais sobre litíase renal, o que é, sintomas, causas e formas de tratamento. O que é litíase renal? Litíase renal nada mais é do que o problema conhecido popularmente como pedra no rim ou cálculo renal. Pode ocorrer tanto a litíase renal bilateral (ambos os rins) ou unilateral (apenas em 1 dos rins). Em geral, as pessoas costumam ser mais acometidas entre os 20 e os 50 anos. Trata-se de massas sólidas que se formam a partir de quantidades elevadas de alguma substância que não está sendo devidamente filtrada e fica acumulada no rim. Podem ser formadas por cálcio (as mais comuns), estruvita, ácido úrico e cistina. Os rins são dois órgãos que ficam localizados na região lombar, fazem parte do sistema excretor e osmorregulador. Têm importantes funções, como filtrar o sangue, eliminando toxinas e mantendo o equilíbrio hídrico do corpo, que ajuda a manter regulada a pressão arterial, além de produzir hormônios como prostaglandinas e aldosterona. Quando há um desequilíbrio orgânico, a filtração fica prejudicada e então pode ocorrer a litíase renal. Litíase renal: causas Entre as principais causas da formação da litíase renal estão a baixa ingestão hídrica, que dificulta que certas substâncias sejam eliminadas dos rins, porém, há outros fatores de risco, como: Histórico familiar; Sedentarismo; Obesidade; Dieta com altos índices de proteína ou sal; Doenças inflamatórias intestinais que elevam a absorção de cálcio; Ingestão de certos medicamentos à base de cálcio, anticonvulsionantes ou diuréticos; Transtorno hormonal; Estação do ano: o índice de litíase renal sobe cerca de 30% no verão, quando as pessoas transpiram mais, e não reabsorvem líquidos na mesma proporção. Litíase renal: sintomas Essa formação mineral vai crescendo de forma “silenciosa” dentro dos rins, muitas vezes, nem causa sintomas, quando é pequena, ou seja, com menos 3 milímetros de diâmetro. Neste caso, pode não ocorrer tantos desconfortos à medida que a pedra passa pelo trato urinário. Mas se é maior, quando a pedra começa a se mover para o ureter para ser excretada, produz uma crise que é considerada uma das dores mais intensas que alguém pode sentir. Normalmente, a passagem da pedra pelo trato urinário tem 4 estágios: expulsão do rim, entrada no ureter, chegada na bexiga e entrada na uretra – de onde será expulsa para fora do corpo pela urina. Em geral, quando a litíase renal vai se movendo, pode obstruir o canal da urina, causando uma dilatação no rim e afetando uma imensa rede de nervos, que amplifica a dor por toda a região abdominal e lombar. Além da dor que beira o insuportável, que é conhecida como cólica renal, a litíase renal pode causar também: Vômito; Náusea; Urina com cheiro forte; Urinar em pequenas quantidades; Sangue na urina, etc Complicações da litíase renal A litíase renal, especialmente quando formada de estruvita, pode causar, paralelamente, uma infecção urinária no paciente. Nestes casos, o paciente pode também manifestar febre e calafrios. Além disso, quando a pedra é grande e causa uma obstrução do canal urinário, o paciente pode sofrer retenção urinária, que é uma condição potencialmente perigosa, porque pode causar danos nos rins, caso o líquido acumulado não seja drenado. Cerca de 20% dos pacientes que não tratam a litíase renal podem ter graves danos nas funções dos rins. Cerca de 5% deles vão sofrer perdas definitivas, o que vai levá-los à necessidade de diálise, que é um tratamento no qual uma máquina realiza a função renal que está definitivamente danificada. Leia também: Médico de próstata Próstata aumentada causa impotência Litíase renal: tratamento Em geral, o tratamento da litíase renal começa quando um paciente tem uma crise aguda, segue para um pronto atendimento e é diagnosticado com o problema, depois de uma anamnese, exame de urina ou exames de imagens, como uma ultrassonografia. Em alguns casos de crises agudas e percepção do médico que há uma obstrução urinária, a tomografia computadorizada pode indicar a quantidade de pedras, localização e consistência. Durante uma crise aguda, na qual a dor esteja intensa, podem ser indicados analgésicos por via venosa, anti-inflamatórios e até medicações alfa-bloqueadoras para favorecer o relaxamento da parede distal do ureter e do colo vesical e saída da pedra. De acordo com o tamanho da litíase renal, após a crise, o urologista vai indicar apenas a observação, analgésicos e uma maior ingestão de água para facilitar a saída da pedra. Já em alguns casos de crise nas quais sejam descobertas pedras de dimensões maiores, que produziram a obstrução do canal urinário ou que indicam que haverá alguma complicação, será necessária uma cirurgia de litíase renal. Caso a caso, os pacientes serão orientados para algum tipo de procedimento mais específico, que vai depender dos sintomas, tamanho e até localização da pedra . As opções de cirurgia são: Litotripsia extracorpórea Esse procedimento utiliza ondas de choque aplicadas através da pele na altura dos rins. O objetivo é quebrar as pedras e facilitar a excreção. Em geral, pacientes que passam por esse procedimento, percebem que a cor da urina na primeira micção é totalmente avermelhada. Ureteroscopia Cirurgia endoscópica minimamente invasiva para retirar os cálculos que estão no trato urinário. É realizada a partir da inserção de um instrumento muito fino na uretra do paciente. Cirurgia a laser Utiliza um laser para quebrar o cálculo e reduzi-lo a pequenas partículas mais fáceis de serem eliminadas ou removidas durante a cirurgia. Pode ser realizada com ajuda de um endoscópio. Os lasers Holmium, Thulium e o Thulium Fiber (laser de fibra de túlio) são os indicados para quebra dos cálculos, podem operar em diferentes configurações de energia, frequência e forma de pulso para dissolver as pedras com uma baixa quantidade de calor. Na maioria dos casos, é necessário que o paciente fique com um dispositivo conhecido como Duplo J para ajudar na passagem de fragmentos dos cálculos pelo ureter. Conclusão A mudança em hábitos de vida, como alterações na alimentação, ingestão maior de líquidos (a partir de 1,5 litro por dia) e prática de atividades físicas, pode representar uma grande prevenção à formação dos cálculos. Neste caso, a dieta de litíase renal indicada prevê uma redução considerável do sódio e da carne vermelha no cardápio. No entanto, pacientes que já sabem que têm uma certa predisposição à formação da litíase renal, mesmo fazendo essas mudanças, devem passar por consultas regulares com o urologista para a realização de alguns exames de imagem que possam indicar a presença das pedras no rins, para que o melhor tratamento seja providenciado. O Dr. Jonathan Doyun Cha é especialista na cirurgia de litíase renal, proporciona atendimento humanizado e busca a devolução da qualidade de vida e bem-estar do paciente, a partir de abordagens individualizadas.

Sabia que a litíase renal pode atingir 10% da população brasileira, segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia? É um problema urológico que afeta 3 vezes mais os homens do que as mulheres e costuma causar crises intensas de dor.

Neste texto, entenda mais sobre litíase renal, o que é, sintomas, causas e formas de tratamento.

O que é litíase renal?

Litíase renal nada mais é do que o problema conhecido popularmente como pedra no rim ou cálculo renal. Pode ocorrer tanto a litíase renal bilateral  (ambos os rins) ou unilateral (apenas em 1 dos rins). Em geral, as pessoas costumam ser mais acometidas entre os 20 e os 50 anos.

Trata-se de massas sólidas que se formam a partir de quantidades elevadas de alguma substância que não está sendo devidamente filtrada e fica acumulada no rim. Podem ser formadas por cálcio (as mais comuns), estruvita, ácido úrico e cistina.

Os rins são dois órgãos que ficam localizados na região lombar, fazem parte do sistema excretor e osmorregulador. 

Têm importantes funções, como filtrar o sangue, eliminando toxinas e mantendo o equilíbrio hídrico do corpo, que ajuda a manter  regulada a pressão arterial, além de produzir hormônios como prostaglandinas e aldosterona. 

Quando há um desequilíbrio orgânico, a filtração fica prejudicada e então pode ocorrer a litíase renal. 

Sabia que a litíase renal pode atingir 10% da população brasileira, segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia? É um problema urológico que afeta 3 vezes mais os homens do que as mulheres e costuma causar crises intensas de dor. Neste texto, entenda mais sobre litíase renal, o que é, sintomas, causas e formas de tratamento. O que é litíase renal? Litíase renal nada mais é do que o problema conhecido popularmente como pedra no rim ou cálculo renal. Pode ocorrer tanto a litíase renal bilateral (ambos os rins) ou unilateral (apenas em 1 dos rins). Em geral, as pessoas costumam ser mais acometidas entre os 20 e os 50 anos. Trata-se de massas sólidas que se formam a partir de quantidades elevadas de alguma substância que não está sendo devidamente filtrada e fica acumulada no rim. Podem ser formadas por cálcio (as mais comuns), estruvita, ácido úrico e cistina. Os rins são dois órgãos que ficam localizados na região lombar, fazem parte do sistema excretor e osmorregulador. Têm importantes funções, como filtrar o sangue, eliminando toxinas e mantendo o equilíbrio hídrico do corpo, que ajuda a manter regulada a pressão arterial, além de produzir hormônios como prostaglandinas e aldosterona. Quando há um desequilíbrio orgânico, a filtração fica prejudicada e então pode ocorrer a litíase renal. Litíase renal: causas Entre as principais causas da formação da litíase renal estão a baixa ingestão hídrica, que dificulta que certas substâncias sejam eliminadas dos rins, porém, há outros fatores de risco, como: Histórico familiar; Sedentarismo; Obesidade; Dieta com altos índices de proteína ou sal; Doenças inflamatórias intestinais que elevam a absorção de cálcio; Ingestão de certos medicamentos à base de cálcio, anticonvulsionantes ou diuréticos; Transtorno hormonal; Estação do ano: o índice de litíase renal sobe cerca de 30% no verão, quando as pessoas transpiram mais, e não reabsorvem líquidos na mesma proporção. Litíase renal: sintomas Essa formação mineral vai crescendo de forma “silenciosa” dentro dos rins, muitas vezes, nem causa sintomas, quando é pequena, ou seja, com menos 3 milímetros de diâmetro. Neste caso, pode não ocorrer tantos desconfortos à medida que a pedra passa pelo trato urinário. Mas se é maior, quando a pedra começa a se mover para o ureter para ser excretada, produz uma crise que é considerada uma das dores mais intensas que alguém pode sentir. Normalmente, a passagem da pedra pelo trato urinário tem 4 estágios: expulsão do rim, entrada no ureter, chegada na bexiga e entrada na uretra – de onde será expulsa para fora do corpo pela urina. Em geral, quando a litíase renal vai se movendo, pode obstruir o canal da urina, causando uma dilatação no rim e afetando uma imensa rede de nervos, que amplifica a dor por toda a região abdominal e lombar. Além da dor que beira o insuportável, que é conhecida como cólica renal, a litíase renal pode causar também: Vômito; Náusea; Urina com cheiro forte; Urinar em pequenas quantidades; Sangue na urina, etc Complicações da litíase renal A litíase renal, especialmente quando formada de estruvita, pode causar, paralelamente, uma infecção urinária no paciente. Nestes casos, o paciente pode também manifestar febre e calafrios. Além disso, quando a pedra é grande e causa uma obstrução do canal urinário, o paciente pode sofrer retenção urinária, que é uma condição potencialmente perigosa, porque pode causar danos nos rins, caso o líquido acumulado não seja drenado. Cerca de 20% dos pacientes que não tratam a litíase renal podem ter graves danos nas funções dos rins. Cerca de 5% deles vão sofrer perdas definitivas, o que vai levá-los à necessidade de diálise, que é um tratamento no qual uma máquina realiza a função renal que está definitivamente danificada. Leia também: Médico de próstata Próstata aumentada causa impotência Litíase renal: tratamento Em geral, o tratamento da litíase renal começa quando um paciente tem uma crise aguda, segue para um pronto atendimento e é diagnosticado com o problema, depois de uma anamnese, exame de urina ou exames de imagens, como uma ultrassonografia. Em alguns casos de crises agudas e percepção do médico que há uma obstrução urinária, a tomografia computadorizada pode indicar a quantidade de pedras, localização e consistência. Durante uma crise aguda, na qual a dor esteja intensa, podem ser indicados analgésicos por via venosa, anti-inflamatórios e até medicações alfa-bloqueadoras para favorecer o relaxamento da parede distal do ureter e do colo vesical e saída da pedra. De acordo com o tamanho da litíase renal, após a crise, o urologista vai indicar apenas a observação, analgésicos e uma maior ingestão de água para facilitar a saída da pedra. Já em alguns casos de crise nas quais sejam descobertas pedras de dimensões maiores, que produziram a obstrução do canal urinário ou que indicam que haverá alguma complicação, será necessária uma cirurgia de litíase renal. Caso a caso, os pacientes serão orientados para algum tipo de procedimento mais específico, que vai depender dos sintomas, tamanho e até localização da pedra . As opções de cirurgia são: Litotripsia extracorpórea Esse procedimento utiliza ondas de choque aplicadas através da pele na altura dos rins. O objetivo é quebrar as pedras e facilitar a excreção. Em geral, pacientes que passam por esse procedimento, percebem que a cor da urina na primeira micção é totalmente avermelhada. Ureteroscopia Cirurgia endoscópica minimamente invasiva para retirar os cálculos que estão no trato urinário. É realizada a partir da inserção de um instrumento muito fino na uretra do paciente. Cirurgia a laser Utiliza um laser para quebrar o cálculo e reduzi-lo a pequenas partículas mais fáceis de serem eliminadas ou removidas durante a cirurgia. Pode ser realizada com ajuda de um endoscópio. Os lasers Holmium, Thulium e o Thulium Fiber (laser de fibra de túlio) são os indicados para quebra dos cálculos, podem operar em diferentes configurações de energia, frequência e forma de pulso para dissolver as pedras com uma baixa quantidade de calor. Na maioria dos casos, é necessário que o paciente fique com um dispositivo conhecido como Duplo J para ajudar na passagem de fragmentos dos cálculos pelo ureter. Conclusão A mudança em hábitos de vida, como alterações na alimentação, ingestão maior de líquidos (a partir de 1,5 litro por dia) e prática de atividades físicas, pode representar uma grande prevenção à formação dos cálculos. Neste caso, a dieta de litíase renal indicada prevê uma redução considerável do sódio e da carne vermelha no cardápio. No entanto, pacientes que já sabem que têm uma certa predisposição à formação da litíase renal, mesmo fazendo essas mudanças, devem passar por consultas regulares com o urologista para a realização de alguns exames de imagem que possam indicar a presença das pedras no rins, para que o melhor tratamento seja providenciado. O Dr. Jonathan Doyun Cha é especialista na cirurgia de litíase renal, proporciona atendimento humanizado e busca a devolução da qualidade de vida e bem-estar do paciente, a partir de abordagens individualizadas.

Litíase renal: causas

Entre as principais causas da formação da litíase renal estão a baixa ingestão hídrica, que dificulta que certas substâncias sejam eliminadas dos rins, porém, há outros fatores de risco, como:

  • Histórico familiar;
  • Sedentarismo;
  • Obesidade;
  • Dieta com altos índices de proteína ou sal;
  • Doenças inflamatórias intestinais que elevam a absorção de cálcio;
  • Ingestão de certos medicamentos à base de cálcio, anticonvulsionantes ou diuréticos;
  • Transtorno hormonal;
  • Estação do ano: o índice de litíase renal sobe cerca de 30% no verão, quando as pessoas transpiram mais, e não reabsorvem líquidos na mesma proporção.

Litíase renal: sintomas

Essa formação mineral vai crescendo de forma “silenciosa” dentro dos rins, muitas vezes, nem causa sintomas, quando é pequena, ou seja, com menos 3 milímetros de diâmetro. Neste caso, pode não ocorrer tantos desconfortos à medida que a pedra passa pelo trato urinário.

Mas se é maior, quando a pedra começa a se mover para o ureter para ser excretada, produz uma crise que é considerada uma das dores mais intensas que alguém pode sentir. 

Normalmente, a passagem da pedra pelo trato urinário tem 4 estágios: expulsão do rim, entrada no ureter, chegada na bexiga e entrada na uretra – de onde será expulsa para fora do corpo pela urina.

Em geral, quando a litíase renal vai se movendo, pode obstruir o canal da urina, causando uma dilatação no rim e afetando uma imensa rede de nervos, que amplifica a dor por toda a região abdominal e lombar.

Além da dor que beira o insuportável, que é conhecida como cólica renal, a litíase renal pode causar também:

  • Vômito;
  • Náusea;
  • Urina com cheiro forte;
  • Urinar em pequenas quantidades;
  • Sangue na urina, etc

Complicações da litíase renal

A litíase renal, especialmente quando formada de estruvita, pode causar, paralelamente, uma infecção urinária no paciente. Nestes casos, o paciente pode também manifestar febre e calafrios.

Além disso, quando a pedra é grande e causa uma obstrução do canal urinário, o paciente pode sofrer retenção urinária, que é uma condição potencialmente perigosa, porque pode causar danos nos rins, caso o líquido acumulado não seja drenado.

Cerca de 20% dos pacientes que não tratam a litíase renal podem ter graves danos nas funções dos rins. Cerca de 5% deles vão sofrer perdas definitivas, o que vai levá-los à necessidade de diálise, que é um tratamento no qual uma máquina realiza a função renal que está definitivamente danificada.

Leia também:

Litíase renal: tratamento 

Em geral,  o tratamento da litíase renal começa quando um paciente tem uma crise aguda, segue para um pronto atendimento e é diagnosticado com o problema, depois de uma anamnese, exame de urina ou exames de imagens, como uma ultrassonografia.

Em alguns casos de crises agudas e percepção do médico que há uma obstrução urinária, a tomografia computadorizada pode indicar a quantidade de pedras, localização e consistência.

Durante uma crise aguda, na qual a dor esteja intensa, podem ser indicados analgésicos por via venosa, anti-inflamatórios e até medicações alfa-bloqueadoras para favorecer o relaxamento da parede distal do ureter e do colo vesical  e saída da pedra.

De acordo com o tamanho da litíase renal, após a crise, o urologista vai indicar apenas a observação, analgésicos e uma maior ingestão de água para facilitar a saída da pedra.

Já em alguns casos de crise nas quais sejam descobertas pedras de dimensões maiores, que produziram a obstrução do canal urinário ou que indicam que haverá alguma complicação, será necessária uma cirurgia de litíase renal.

Caso a caso, os pacientes serão orientados para algum tipo de procedimento mais específico, que vai depender dos sintomas, tamanho e até localização da pedra . 

As opções de cirurgia são:

Litotripsia extracorpórea

Esse procedimento utiliza ondas de choque aplicadas através da pele na altura dos rins. O objetivo é quebrar as pedras e facilitar a excreção. Em geral, pacientes que passam por esse procedimento, percebem que a cor da urina na primeira micção é totalmente avermelhada.

Ureteroscopia

Cirurgia endoscópica minimamente invasiva para retirar os cálculos que estão no trato urinário. É realizada a partir da inserção de um instrumento muito fino na uretra do paciente.

Cirurgia a laser

Utiliza um laser para quebrar o cálculo e reduzi-lo a pequenas partículas mais fáceis de serem eliminadas ou removidas durante a cirurgia. Pode ser realizada com ajuda de um endoscópio. 

Os lasers Holmium, Thulium e o Thulium Fiber (laser de fibra de túlio) são os indicados para quebra dos cálculos, podem operar em diferentes configurações de energia, frequência e forma de pulso para dissolver as pedras com uma baixa quantidade de calor.

Na maioria dos casos, é necessário que o paciente fique com um dispositivo conhecido como Duplo J para ajudar na passagem de fragmentos dos cálculos pelo ureter.

Conclusão

A mudança em hábitos de vida, como alterações na alimentação, ingestão maior de líquidos (a partir de 1,5 litro por dia) e prática de atividades físicas, pode representar uma grande prevenção à formação dos cálculos. Neste caso, a dieta de litíase renal indicada prevê uma redução considerável do sódio e da carne vermelha no cardápio.

No entanto, pacientes que já sabem que têm uma certa predisposição à formação da litíase renal, mesmo fazendo essas mudanças, devem passar por consultas regulares com o urologista para a realização de alguns exames de imagem que possam indicar a presença das pedras no rins, para que o melhor tratamento seja providenciado.

O Dr. Jonathan Doyun Cha é especialista na cirurgia de litíase renal, proporciona atendimento humanizado e busca a devolução da qualidade de vida e bem-estar do paciente, a partir de abordagens individualizadas. 

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