Próstata inflamada tem cura?

A prostatite é uma condição bastante dolorosa que é fruto de inflamações e infecções. Com alguns tratamentos bastante prolongados em alguns casos, muitos pacientes chegam a se perguntar se a próstata inflamada tem cura. Veja nesse texto como é o tratamento para essa condição, que exige uma atenção médica muito cuidadosa, porque alguns casos apresentam um difícil rastreamento. Próstata inflamada tem cura? A próstata é uma glândula masculina, responsável pela produção do líquido seminal, que é essencial para a fertilidade masculina. Essa estrutura pode sofrer com alguns problemas ao longo da vida, entre eles as prostatites, que são inflamações. Sim, a próstata inflamada tem cura em alguns casos, porém, o diagnóstico deve ser correto para que o tratamento seja eficaz, porque são 4 tipos de prostatites. Cada uma desses tipos pode exigir um tratamento diferente, um rastreamento cuidadoso e acompanhamento médico para saber se está havendo evolução para uma cura. Tipos de prostatites Cada uma desses tipos de próstata inflamada pode exigir um tratamento diferente, um rastreamento cuidadoso e acompanhamento médico para saber se está havendo evolução para uma cura. Bacteriana aguda As inflamações na próstata podem ocorrer de forma aguda, provocada por uma infecção urinária, que tem como causa a proliferação de bactérias comuns, vírus ou fungos. Costuma causar sintomas que são mais graves do que a versão crônica, mas são limitados a um certo período, como problemas para urinar, dores no escroto e ao redor da base do pênis, aumento da frequência urinária de dia e de noite, sensação de ardência ou queimação durante a micção, febres, vômitos, fluxo de urina fraco e turvo. Se tratados corretamente, a próstata inflamada tem cura mais rápida. Bacteriana crônica A patologia também pode ocorrer na forma crônica, que é quando as mesmas bactérias ficam presas na glândula e acabam causando infecções recorrentes. Mesmo com tratamento, os sintomas, como como dor ao urinar e ejacular, dor no reto e região lombar, necessidade urgente de urinar, sensação de peso no escroto, sangue no sêmen e até bloqueio de urina, voltam a incomodar em pouco tempo. A próstata inflamada tem cura nos casos crônicos se o diagnóstico for correto, com cuidados específicos e frequentes. Síndrome da dor pélvica crônica Em um outro caso de prostatite, o homem pode ter a síndrome da dor pélvica crônica como resultado de um coletivo de situações. Segundo estudos, esse problema pode acometer cerca de 6% dos homens jovens e de meia-idade, mas nem sempre o diagnóstico é correto. Geralmente, os sintomas desse tipo de prostatite são os mesmos da infecção bacteriana crônica, como dor no pênis, escroto, períneo ou abdômen, que são ininterruptos por mais de 3 meses. Além desses sintomas, quem tem essa síndrome também pode apresentar fadiga e mal-estar sem explicação. Esses são sintomas próprios de outras condições que atingem a próstata, mas, muitas vezes, nos resultados dos exames não aparecem as bactérias, então o médico pode coletar outros exames para tentar encontrar as causas. O diagnóstico desse tipo de prostatite é bastante desafiador e pode ser bastante demorado, porque pode prever a realização de vários testes para exclusão de outras condições. A síndrome não tem cura definitiva, porém, é possível realizar tratamentos que vão controlar muito os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. Assintomática Muitos homens ficam com a próstata inflamada sem perceber, que é conhecida como prostatite assintomática. Em vários casos, essa inflamação não tem relação com a proliferação de bactérias no sistema urinário. Assim, não há uma indicação de tratamento específico, e o médico pode indicar um acompanhamento do problema. Neste caso, a cura vai depender do tipo de prostatite que se enquadra. Quais pacientes estão mais sujeitos à próstata inflamada? As doenças sexualmente transmissíveis podem levar à inflamação da próstata. Além disso, os pacientes que usam sondas vesicais de forma prolongada são mais propícios para desenvolver prostatites com proliferação de bactérias como causa principal. Homens que têm disfunções miccionais também podem ser acometidos por esse quadro, bem como aqueles que têm problemas de sarcoidose, que favorece o desenvolvimento de células inflamatórias em várias partes do corpo. Quando um paciente tem prostatite crônica, o quadro também pode ter sido causado por obstrução do jato ejaculatório, associados a cálculos na próstata. Já os homens que têm síndrome de dor pélvica crônica podem manifestar o problema por estresse, atividade hormonal irregular, inflamação por doença autoimune, disfunções no pavimento pélvico e até infecções urinárias crônicas. Tratamentos para a próstata inflamada Quando a próstata inflamada está relacionada à proliferação de bactérias de forma aguda, o tratamento é medicamentoso com ingestão de antibióticos por um período curto e com dosagens maiores. Em casos de inflamações crônicas, o uso de antibióticos pode ser mais prolongado, por cerca de 6 meses, com dosagens menores. Além disso, tanto no caso da inflamação crônica como na síndrome da dor pélvica crônica podem ser prescritos também anti-inflamatórios não esteroides e medicamentos alfa-bloqueadores, para relaxamento da musculatura da bexiga e da próstata. A síndrome da dor pélvica crônica pode prever também um tratamento multidisciplinar, já que as causas vão além dos problemas específicos do sistema urinário. Conclusão Se você quer saber se a próstata inflamada tem cura e vive sofrendo com esse problema, o ideal é buscar uma ajuda médica especializada (médico de próstata). O médico vai necessitar buscar diferentes exames da próstata, desde o toque retal a outros tipos para um diagnóstico correto para cada caso. O Dr Jonathan Doyun Cha é especialista nas patologias da próstata e pode oferecer abordagens terapêuticas que levarão à cura total ou controle dos sintomas para devolver o bem-estar ao homem. O seu atendimento é sempre humanizado e o diagnóstico preciso, indicando as formas de prevenção da doença com todo cuidado para restaurar a qualidade de vida do paciente.

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Como diminuir a próstata aumentada? A próstata tem duas fases principais de crescimento na vida dos homens: a primeira ocorre na puberdade, quando dobra de tamanho, e a segunda é a partir dos 25 anos, depois que o tamanho normal da próstata atinge as dimensões de uma noz. Quando a próstata fica aumentada, os desconfortos são inúmeros, porque comprime a uretra, o que atinge em cheio o comportamento miccional do homem, podendo levá-lo até a um isolamento social por constrangimento diante dos sintomas, porque é comum: Ter a frequência miccional muito aumentada, mais de 8 vezes ao dia; Dor ao urinar ou ejacular; Sentir o jato urinário fraco; Gotejamento ao final da micção Não conseguir esvaziar completamente a urina; Sofrer de incontinência urinária, etc. Por isso, como diminuir a próstata é uma pergunta que precisa de respostas bem objetivas e, de preferência, com tratamentos rápidos. Existem diversos tratamentos que podem ajudar os homens nesta questão, podem ser desde mudanças no estilo de vida a abordagens medicamentosas e até cirúrgicas.

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A hipertrofia prostática é uma condição que os homens podem desenvolver a partir de uma certa idade. Configura como o aumento da próstata de forma desenfreada e vai trazer muitos prejuízos para a qualidade de vida masculina. Veja nesse texto o que é hipertrofia da próstata, o que causa e o que pode ser feito para tratar. Hipertrofia prostática: causas Antes de falar sobre o que é hipertrofia prostática é importante entender um pouco dessa glândula do organismo masculino, a começar pela sua localização, que é o principal motivo do surgimento de incômodos relacionados à micção quando há alterações na próstata. A próstata fica internamente na pelve masculina, logo abaixo da bexiga e na frente do reto. Além disso, ela envolve a uretra. Tem como função principal a produção de um líquido que enriquece o sêmen e contribui com a fertilidade do homem. A glândula tem dois momentos de crescimento ao longo da vida do homem. A primeira é na puberdade, quando dobra de tamanho, e depois é a partir dos 25 anos, quando atinge um tamanho aproximado de uma noz, pesando cerca de 20 gramas. O crescimento será gradativo e nem todos os homens terão uma próstata aumentada ao ponto de causar transtornos para o comportamento miccional. A hipertrofia prostática ou hiperplasia prostática benigna acontece quando a glândula e o tecido circundante expandem de 4 a 5 vezes o tamanho normal da próstata. Nestes casos, pode saltar do tamanho da noz para o tamanho de um limão ou de uma laranja, provocando muitos desconfortos e alterações miccionais importantes. Mas, vale ressaltar que essa condição, assim como sugere a própria nomenclatura da patologia, não tem nada a ver com um câncer de próstata, e nem será um fator de risco. No entanto, os homens podem sofrer com os dois problemas ao mesmo tempo. A principal causa da hipertrofia da próstata é o envelhecimento. A partir dos 40 anos é quando o processo se intensifica, por isso, a partir dos 50 anos, 50% dos homens já estão com o problema. Porém, outros fatores de risco podem influenciar neste crescimento da glândula, como alterações hormonais, obesidade, diabetes e sedentarismo. Outro importante fator de risco é a etnia, sendo que os negros têm maior possibilidade de sofrer com o aumento da próstata, enquanto o problema tem menor incidência entre os asiáticos, como japoneses e chineses. Sintomas da hipertrofia prostática benigna A hipertrofia de próstata causa uma compressão da uretra, e a parede da bexiga fica mais espessa. Por esse motivo, o homem começa a ter alterações muito significativas no seu comportamento miccional. Entre os principais sintomas estão aqueles que são diretamente provenientes da obstrução uretral ou de alterações secundárias da bexiga, como: Aumento na frequência urinária de dia e às noite (noctúria); Dificuldade para iniciar a micção; Jato urinário fraco ou interrompido; Dificuldade para esvaziar completamente a urina; Gotejamento ao final da micção; Dor ao urinar ou ejacular; Incontinência urinária, Urina turva e/ou fétida (quando ocorre a infecção urinária), etc. Hipertrofia prostática: diagnóstico Em alguns casos, a hipertrofia prostática não exige tratamentos, a menos que cause os sintomas citados acima e prejuízo na vida do homem. Por isso, é preciso procurar uma consulta com um médico de próstata (urologista) o quanto antes, para que sejam relatados os sintomas e o médico solicite exames. Mas é sempre válido dizer que, como é um problema que surge a partir do envelhecimento, o período aconselhado para começar a frequentar consultas de rotina com o urologista é dos 40 anos em diante. Caso o homem tenha um componente genético que possa alertar sobre a questão, como pai ou irmãos que já tenham sido diagnosticados com hiperplasia prostática benigna, o início dessas consultas de rotina podem ser ainda antes do que a chegada aos 40 anos. Além do relato dos sintomas, o diagnóstico de hipertrofia prostática pode ser refinado a partir de exames de próstata, como o toque retal, PSA, exames de urina e urodinâmica, ultrassonografias e outros testes de imagens. É essencial que o urologista faça esses pedidos de exame porque algumas outras condições também podem imitar os sintomas da hiperplasia prostática. Entre as patologias que podem trazer sintomas semelhantes estão a estenose uretral, câncer ou cálculos na bexiga, disfunção da bexiga e do assoalho pélvico, provocados por distúrbios neurológicos, como a bexiga neurogênica. É importante dizer que o tão temido exame de toque uretral configura como uma das primeiras medidas de diagnóstico porque a partir dele o urologista consegue avaliar se o tecido da próstata está crescido ou até apresenta sensibilidade e desconfortos que podem ser fruto também de uma prostatite (inflamação da próstata). Hipertrofia de próstata: tratamento Não é possível prever como será a aceleração do aumento da próstata, em muitos casos, a possibilidade de obstrução urinária não avança por anos. Segundo um estudo da Mayo Clinic, os sintomas não pioraram por 3,5 anos em 73% dos homens que tinham uma hipertrofia prostática leve. Mas, quando o aumento da próstata é progressivo e não é tratado pode levar o homem a sofrer com infecções frequentes no trato urinário, pedras na bexiga e sangue na urina. Além disso, a obstrução urinária pode levar a agravamentos que irão provocar danos aos rins, o que é uma condição bastante arriscada, porque pode levar a uma insuficiência renal. Assim, o tratamento deve ser realizado sempre com base na gravidade dos sintomas e possíveis extensões do dano. Pode ser desde espera vigilante, uso de medicamentos ou cirurgia. Os medicamentos visam proporcionar a redução da próstata e alívio dos sintomas, podem ser tanto os bloqueadores alfa-adrenérgicos, inibidores das 5 alfa-redutase ou os inibidores das 5 fosfodiesterase. Segundo pesquisas da John Hopkins Medicine, os medicamentos melhoram sintomas de 30% a 60% dos homens. Porém, podem ter efeitos colaterais. Cirurgia para hipertrofia prostática Quando o homem toma medicações e a próstata não diminui, se mantendo com sintomas como o sangramento recorrente, pedras na bexiga, comprometimento renal e a bexiga ficando disfuncional, ele deverá se submeter a uma cirurgia para a hipertrofia da próstata, que pode ser realizada pelas abordagens aberta, laparoscópica, robótica ou endoscópica, principalmente a laser. O ideal é que os homens que têm hipertrofia prostática moderada a grave façam a opção no momento certo, para que a doença não tenha prejudicado sua função urinária de forma muito grave. As modalidades de cirurgias são: RTU de próstata (raspagem da próstata), prostatectomia simples robótica ou laparoscópica, vaporização transuretral bipolar da próstata (TUVP), enucleação com laser de holmium (HoLEP), vaporização da próstata com GreenLight Laser ou túlio (ThuLEP), etc. As cirurgias endoscópicas, principalmente a laser, não exigem incisões e têm grandes vantagens sobre outras técnicas, como menos dor, sangramentos, menor risco de complicações e alta hospitalar mais rápida. A prostatectomia aberta é uma técnica para retirada da próstata que ainda existe, mas vem caído em desuso devido aos riscos maiores de dor, sangramento e infecções, além de tempo de recuperação mais demorado. Conclusão Embora a hipertrofia prostática não seja uma condição maligna, se continuar avançando pode sim causar muitos problemas aos homens. Em muitos casos, pelos problemas miccionais, os pacientes podem se isolar e até ter prejuízos no trabalho. É preciso buscar um médico que tenha expertise no tema, especialmente, se a única opção que resta é a cirurgia. O Dr Jonathan Doyun Cha é especialista no diagnóstico e tratamento da hipertrofia prostática. Com atendimento humanizado, vai aconselhar e indicar o melhor tratamento caso a caso, com o objetivo de devolver bem-estar e qualidade de vida ao paciente.

Hipertrofia prostática: entenda o que é e como tratar?

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Os sintomas de problemas na próstata podem ser bastante desconfortáveis, portanto, vale muito uma ida ao urologista para uma investigação mais detalhada. Se você quer saber quais são os principais sinais e sintomas de problemas na próstata, leia mais neste texto. Quais os principais sintomas de problemas na próstata? Assim como as mulheres estão sujeitas a problemas no útero, os homens correm risco de ter problemas de próstata. A próstata é uma glândula do organismo masculino, responsável pela produção de um fluido enriquecedor do sêmen. Devido à sua localização, quando está com problemas, o homem sente muitos desconfortos e perda de qualidade de vida. Os primeiros sintomas de problemas na próstata são aqueles que revelam uma mudança no comportamento miccional do homem. No entanto, serão manifestados de acordo com a patologia, que pode ser tanto uma hiperplasia prostática benigna, prostatite ou câncer de próstata. Os principais sintomas de quem está com problemas na próstata são: Aumento da próstata Dor ao urinar; Dor ao ejacular; Dificuldade para começar a urinar; Jato fraco; Sensação de não conseguir esvaziar a bexiga completamente; Aumento da frequência urinária de dia e de noite; Urgência urinária; Gotejamento após terminar de urinar, Bloqueio da urina quando a próstata está muito aumentada, etc. Prostatite Dor e ardência durante a micção e ejaculação; Dores na pelve e genitais; Dor na lombar; Aumento da frequência urinária de dia e de noite; Sensação de peso no escroto; Urina turva; Febres e calafrios; Sangue no sêmen; Bloqueio da urina. Câncer de próstata O câncer dessa glândula não costuma provocar sintomas quando está em estágios iniciais, mas quando a doença avança, o homem pode perceber alguns desconfortos bastante semelhantes à hiperplasia prostática benigna e outros: Urgência urinária; Dificuldade para iniciar e terminar a micção ; Fluxo de urina fraco; Sentir que a bexiga não está completamente esvaziada; Sangue na urina ou no sêmen. Por que surgem os sintomas de problemas na próstata? Essas três patologias podem surgir por causas e fatores de riscos diferentes. Na hiperplasia benigna prostática e no câncer de próstata, a idade é um fator de risco, mas quando são sintomas de problemas na próstata em jovens, muito provavelmente, a origem dos desconfortos é a prostatite. Vamos entender as características de cada uma dessas patologias: Hiperplasia benigna prostática O aumento da próstata é natural no organismo masculino e ocorre em duas fases: na puberdade e após os 25 anos. Na fase adulta, a próstata tem cerca de 20 gramas e o tamanho de uma noz. Quando o aumento é de 4 a 5 vezes esse tamanho, é caracterizada a hiperplasia prostática benigna. Geralmente, esse aumento é mais acelerado após os 40 anos, tanto que dos 31 aos 40 anos, 1 a cada 12 homens podem estar com o aumento da glândula, mas aos 50 anos, cerca de 50% dos homens já têm a próstata muito aumentada. No entanto, nem todos os homens nesta faixa etária terão HPB. A hiperplasia é causada especialmente pelo envelhecimento, que pode trazer algumas alterações hormonais, mas também por outros fatores como histórico familiar, obesidade e sedentarismo. Não é uma doença maligna, mas provoca muitos desconfortos por meio dos seus sintomas. Prostatite A prostatite é uma infecção da próstata. As principais causas são as infecções bacterianas ou condições crônicas que podem surgir no organismo sem a evidência de infecção. São 4 tipos de prostatite: bacteriana aguda, bacteriana crônica, síndrome da dor pélvica crônica e assintomática. Cada um desses tipos de próstata inflamada podem deflagrar diferentes sintomas de problemas na próstata. Câncer de próstata Esse tipo de câncer é uma doença silenciosa, que costuma crescer lentamente. Em seus estágios iniciais não apresenta sintomas de problemas na próstata. É só a partir das fases mais avançadas que os sinais surgem. É um tipo de câncer muito associado ao avanço da idade, cerca de 33 a cada 100 mil homens acima de 65 anos podem ter a patologia, mas também pode ser mais incidente em homens que têm histórico familiar (pai ou irmãos) ligado à doença, obesidade e dietas muito desequilibradas. Além disso, homens da etnia negra também estão mais propensos. O início do câncer de próstata afeta apenas a glândula, mas de acordo com o avanço do quadro pode atingir cápsula prostática, vesículas seminais e depois estruturas próximas, com metástases em nódulos linfáticos, outros órgãos linfáticos e ossos. Tratamento dos sintomas de problemas na próstata Essas três patologias causam muitos desconfortos para os homens e podem ser potencialmente perigosas por desencadear situações mais complicadas. Por isso, é imprescindível buscar ajuda de um urologista quando são deflagrados os sintomas de algum problema na próstata no organismo masculino. O câncer, por exemplo, é a segunda principal causa de mortalidade entre os homens, enquanto a prostatite e a hiperplasia benigna podem levar a quadros mais graves, como a obstrução urinária, que poderá até mesmo causar danos definitivos nos rins. É muito importante realizar consultas rotineiras ao urologista (médico de próstata), especialmente a partir dos 40 anos, para a realização de exames preventivos, mesmo que ainda não sejam evidenciados os sintomas de problemas na próstata. Além de uma anamnese detalhada para entender os desconfortos, o médico irá solicitar outros exames de próstata para refinar o diagnóstico. Caso o homem tenha mais de 40 anos, entre os exames estarão exames laboratoriais, como o PSA e de urina, exame de toque retal e até alguns testes de imagem. A partir da consulta e do resultado dos exames, o médico conseguirá determinar qual patologista vem causando os sintomas. De acordo com a patologia e com o estágio, especialmente em relação à HPB, o médico poderá indicar mudanças de estilo de vida, medicamentos ou outros procedimentos, como cirurgias. No caso das prostatites, o tratamento é basicamente com antibióticos. Vale dizer que o tratamento do câncer de próstata é mais complexo, envolve um planejamento que vai contar a idade, estado geral do paciente, patologias associadas e agressividade do tumor. Algumas soluções podem ser a prostatectomia (remoção da próstata), radioterapia ou tratamento hormonal. Essas abordagens podem ser realizadas isoladamente ou combinadas. Conclusão Assim como as mulheres fazem consultas rotineiras aos ginecologistas, é importante que os homens também adotem esse comportamento, frequentando assiduamente o urologista. Esse bom hábito permite que os sintomas de problemas na próstata sejam expostos para o tratamento mais adequado, de acordo com a patologia e caso particular do paciente. O Dr Jonathan Doyun Cha é especialista nos tratamentos para sintomas dos problemas de próstata, tanto com as abordagens clínicas como as cirúrgicas. O objetivo é sempre devolver o bem-estar, saúde e qualidade de vida do paciente, por meio de um atendimento cuidadoso e humanizado.

Sintomas de problemas na próstata: 15 principais

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É muito comum que os pacientes queiram saber se a próstata aumentada dificulta evacuar. Fique neste post para saber quais são os sintomas da próstata aumentada e qual a relação com os movimentos intestinais. Próstata aumentada dificulta evacuar? A próstata é uma glândula masculina, responsável por produzir um fluido que enriquece o sêmen e mostra-se essencial para a fertilidade. Quando está aumentada provoca diversos sintomas, afetando muito o comportamento miccional. Essa dúvida se a próstata aumenta dificulta evacuar também está associada à localização da glândula, que fica no colo da bexiga, envolvendo a uretra e na frente do reto. É justamente através dessa via que é realizado o principal exame de próstata, que é o toque retal. Ao palpar a próstata através do reto, o urologista consegue verificar se há um aumento da próstata, nódulos ou alguma sensibilidade, que podem ser indícios de hiperplasia prostática benigna (aumento da próstata), prostatite (inflamação da próstata) ou até câncer. No entanto, para definir qual é a patologia existem outros exames complementares. Quando um homem está com a próstata aumentada, pode sim ter o movimento intestinal afetado, mas esse não está entre os sintomas mais comuns. Para isso, é necessário que a próstata esteja muito aumentada, pressionando o reto, dificultando a defecação e impedindo o esvaziamento do intestino. Além desse, os principais sintomas da próstata aumentada são: Dificuldade para iniciar a micção; Jato urinário fraco ou interrompido; Aumento da frequência urinária de dia e de noite (bexiga hiperativa); Dor na ejaculação e micção; Sangue na urina, etc. Por que a HPB pode afetar o movimento intestinal? O homem que tem HPB pode sentir essa dificuldade de movimentação intestinal porque bexiga e reto inferior estão muito próximos e há um compartilhamento da musculatura que fornece o controle de ambas as estruturas. Assim, se o homem com próstata aumentada está com dificuldade muito grande para esvaziar a bexiga, pode sentir também essa dificuldade para o esvaziamento do intestino, ficando com constipação, que é o acúmulo de fezes. Em muitos casos, um intestino hiperativo está associado à bexiga hiperativa, que é um dos principais sintomas da HPB. Além disso, quando o homem sofre com a constipação, o acúmulo das fezes exerce pressão sobre a próstata e a bexiga, e os resíduos tóxicos contidos no conteúdo fecal podem estimular a proliferação de bactérias, que podem se infiltrar em regiões próximas, como a próstata, causando também inflamação e dor. No entanto, a prostatite (inflamação da próstata) não está associada a dificuldades no movimento intestinal, a não ser que seja uma reação das medicações prescritas para o tratamento. Quais são as causas da próstata aumentada? A principal causa da próstata aumentada é o envelhecimento, tanto que 50% dos homens acima dos 50 anos já podem conviver com essa condição. Aos 85 anos, 90% deles sofrerão com a HPB. Porém, a hereditariedade e doenças subjacentes são fatores de risco também. O crescimento da próstata é comum no organismo masculino. Ocorre em duas fases da vida: puberdade e acima dos 25 anos. No entanto, esse crescimento pode ser gradual e não chegar a se transformar na HPB, que é caracterizada como um aumento da próstata de 4 a 5 vezes o tamanho normal na idade adulta. Aos 25 anos, a próstata dos homens tem o tamanho de uma noz e pesa cerca de 20 gramas. Com o envelhecimento, pode se tornar do tamanho de um limão e pressionar as estruturas ao redor, ocasionando os sintomas miccionais já conhecidos e, em casos menos comuns, as dificuldades intestinais. Mas é importante saber que ir repetidas vezes ao banheiro para urinar, não é a condição própria do envelhecimento, a menos que o homem tenha HPB. A próstata aumentada não se trata de um câncer e nem vai se tornar uma patologia maligna, mas os homens podem sofrer com as duas condições ao mesmo tempo. Por isso, é fundamental buscar o urologista (médico de próstata), para investigar se está com HPB, se a próstata aumentada dificulta evacuar ou se pode ocasionar outros problemas. Leia mais: Tamanho normal da próstata Próstata aumentada causa impotência? Diagnósticos e tratamentos para próstata aumentada A próstata aumentada traz muitos sintomas que prejudicam a qualidade de vida do homem. Em muitos casos, há prejuízos no trabalho e na vida social do paciente. É imprescindível buscar tratamento não só pelos desconfortos, mas também porque o aumento da próstata pode evoluir para uma obstrução das vias urinárias, que pode levar a infecções urinárias constantes e retenção urinária, caracterizando uma situação mais grave, que pode causar danos aos rins e é considerada uma urgência médica. A retenção urinária, quando muito acentuada, também leva à compressão da última seção do intestino (cólon sigmoide) contra o sacro, o que pode também provocar a obstrução do intestino grosso. Para investigar o problema, o urologista irá realizar uma anamnese cuidadosa durante a consulta, realizar o exame de toque retal e também pode solicitar ultrassonografia de vias urinárias e transretal; exame de urina; exame de sangue (PSA) e urofluxometria, que mede tempo e velocidade do fluxo do jato urinário. Medicações A primeira forma de aliviar os sintomas do paciente será por via medicamentosa. As duas principais classes de medicamentos que ajudam no tratamento da próstata aumentada são os os inibidores da 5-alfa-redutase (5-ARIs) e os bloqueadores alfa: 5-ARIs: são medicamentos que ajudam a reduzir a próstata gradativamente e diminuir a pressão na uretra. As medicações mais comuns são finasterida e dutasterida; Bloqueadores alfa: relaxam a musculatura ao redor da bexiga, ajudando a urina a fluir com mais facilidade. Algumas medicações utilizadas são: alfuzosina , doxazosina, silodosina , tansulosina e terazosina. Cirurgias Caso as medicações não surtam efeito, o paciente poderá passar por um procedimento cirúrgico, que pode ser tanto pelas abordagens aberta, laparoscópica ou endoscópica (com procedimentos ablativos ou enucleativos). Em todos esses casos, o paciente deverá ser anestesiado. As técnicas laparoscópicas e endoscópicas produzem menos riscos de complicações no pós-cirúrgico e recuperação mais rápida do que a técnica aberta, com menos sangramentos e dores. Conclusão Então, se você sentir alguns desconfortos da HPB e quer saber se a próstata aumentada dificulta evacuar, procure um urologista o quanto antes. O Dr Jonathan Doyun Cha é especialista no tratamento da HPB, proporcionando atendimento humanizado, garantindo um diagnóstico preciso e um tratamento o mais personalizado possível ao paciente. O principal objetivo do Dr Jonathan é devolver a autoestima do seu paciente, para que ele tenha qualidade de vida e possa cumprir seus compromissos e atividades sociais com tranquilidade.

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