O que você coloca no seu prato faz toda a diferença para a saúde renal. Veja o que você deve consumir
O cálculo renal, popularmente chamado de pedra nos rins, é conhecido por causar cólicas muito fortes. Isso acontece quando ele bloqueia o ureter, canal responsável por transportar a urina até a bexiga para que ela seja eliminada do nosso organismo. Como o ureter é estreito, a pedra fica “presa”, bloqueando o canal. A tentativa do organismo de eliminar o cálculo é que causa as dores intensas.
Existem basicamente quatro tipos de pedras nos rins: oxalato de cálcio, ácido úrico, estruvita e cistina. As mais comuns são as compostas por sais de cálcio, responsáveis por cerca de 75% dos casos.\
Na maioria das vezes, as pedras nos rins se formam quando as pessoas bebem pouca água. Mas para eliminar as pedras menores e evitar que outras se formem – a taxa de recidiva pode chegar a 50% -, é preciso também ficar atento aos alimentos que são colocados no prato.
O ideal, como alimentação para pedra nos rins, é:
– Evitar o consumo excessivo de alimentos ricos em proteínas, como carnes e manteiga, pois eles aumentam a produção de ácido úrico, um dos principais componentes dos cálculos. Consumir um bife médio por dia no almoço e no jantar já é o suficiente para uma boa nutrição;
– Consumir sal com moderação;
– Evitar alimentos como salsicha, linguiça, escarola, espinafre, beterraba, salsinha, almeirão, quiabo, batata doce, amendoim, nozes, pimenta, farelo de trigo, carambola;
– Evitar bebidas ricas em açúcar, como os refrigerantes, que aumentam o risco de formação de pedras.
Existem também alimentos que podem trazer benefícios a quem sofre com os cálculos renais.
Alimentação para pedra nos rins
A alimentação para pedra nos rins inclui o consumo de alimentos ricos em água, que permitem aumentar a quantidade de líquidos e diluir a urina, evitando a formação das pedras.
Aqui, vale um parêntese: o indicado é beber entre dois a três litros de água por dia. O aumento da ingestão de líquidos deve ser ao longo do dia todo e não somente em um determinado momento, e ser suficiente para produzir pelo menos 2,5 litros de urina por dia.
Quanto maior for o volume de urina, maior vai ser a diluição dos elementos que contribuem para a formação de pedras no trato urinário.
A alimentação para pedra nos rins deve incluir os seguintes itens que devem ser consumidos em quantidade moderada: ingestão de líquidos, sódio, potássio, carboidratos, vitamina C, fitatos, cálcio, oxalato e proteínas.
Ela deve estar baseada em:
– Alimentos frescos;
– Legumes;
– Cereais como o trigo, o milho, a aveia e o centeio são indicados como uma boa alimentação para pedra nos rins, pois eles possuem fitatos, que está relacionado à inibição da formação de cristais de oxalato de cálcio;
– Gorduras saudáveis, como castanhas, amêndoas, nozes e azeite;
– Peixes, como atum, sardinha e salmão;
– Laranja e limão: caso as pedras não sejam de oxalato de cálcio é recomendado beber um copo de suco de laranja ou de limonada diariamente, pois essas frutas são ricas em ácido cítrico. Quando consumido, ele dá origem a um sal chamado citrato, que impede a formação de cristais e pedras no organismo;
– Folhas verdes escuras: ricas em vitaminas, fibras, ferro e cálcio, ajudam a prevenir a formação de alguns tipos de pedras nos rins.
Agora que você já sabe qual é a alimentação e tratamento para pedra nos rins, fique atento ao que você consome no dia a dia e, caso tenha pedra nos rins, não deixe de consultar um especialista periodicamente.
O médico mais indicado para tratar o cálculo renal é o urologista ou nefrologista, que poderá indicar um nutricionista para desenvolver uma alimentação para pedra nos rins, ideal para cada paciente, evitando assim a formação de novos cálculos.
Fontes:
Hospital Urológico de Brasília