Tratamento para cálculo renal

Homem, por volta dos 50 anos, com a mão na região dos rins, sentindo fortes dores e se questionando maneiras de tratamento para cálculo renal.

Realizar um tratamento para cálculo renal é uma das preocupações mais comuns entre aqueles que enfrentam os desconfortos e as dores causadas pelas pedras nos rins. 

Este problema, que pode variar de leves incômodos a situações extremamente dolorosas, exige uma abordagem adequada para garantir o alívio dos sintomas e prevenir futuras complicações. 

Neste artigo, vamos relatar as opções de tratamento disponíveis, desde as intervenções mais simples até as técnicas mais avançadas, para que você possa entender qual é a melhor escolha para o seu caso. 

Acompanhe o post! 

O que é cálculo renal?

De suma importância para o pleno funcionamento do corpo, os rins são órgãos cuja função é equilibrar o volume de água do organismo e filtrar todas as impurezas que estiverem presentes no sangue. 

Após este processo, eles produzem a urina — que ajuda a expelir essas substâncias para fora do corpo.

Porém, quando essas impurezas se acumulam e há pouco líquido para dissolvê-los, pode ocorrer a formação de cristais: são os chamados cálculos renais, uma condição que demanda atenção médica especializada. 

De maneira simplificada, as pedras nos rins são formadas quando há um excesso de substâncias como ácido úrico e cálcio na urina. O tratamento de cálculo renal é indicado para eliminação desta formação e dos sintomas associados à sua presença, tais como dores, ardência ao urinar e cólicas.

Existem 4 tipos de cálculo renal. São eles:

  • Cálculo de oxalato de cálcio: é o tipo mais comum e, na maior parte dos casos, acomete homens entre 20 e 30 anos de idade. O cristal de oxalato de cálcio tem formato de envelope e, geralmente, está presente em urinas de pH ácido ou neutro;
  • Cálculo de estruvita: são encontrados, principalmente, em mulheres com infecção do trato urinário. Sua presença pode favorecer a formação de pedras que crescem muito e podem bloquear os rins, os ureteres ou a bexiga;
  • Cálculo de cistina: pode se formar em pessoas com cistinúria. Esse distúrbio é hereditário, afeta homens e mulheres e caracteriza-se pela eliminação de cistina (um tipo de aminoácido) pela urina;
  • Cálculo de ácido úrico: podem ser encontrados em urinas de pH ácido, sendo relacionados ao consumo elevado de proteínas. Em relação a doenças, esse tipo pode indicar a presença de gota e nefrites crônicas. 

No geral, o cálculo renal é uma formação endurecida no formato de pedrinhas, que se originam nos rins ou nas vias urinárias.

Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, 13% da população mundial sofre com pedra nos rins e, no Brasil, esse número representa 5% dos habitantes, ou seja, 10 milhões de pessoas. 

Outro dado interessante a ressaltar é que o cálculo renal é uma doença duas vezes mais comum em homens do que em mulheres.

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Quais os sintomas de cálculo renal?

Em alguns casos, a pedra nos rins pode passar despercebida por anos, sem que o paciente sinta nenhum sintoma, mas em outras situações, elas provocam dores muito fortes – que se iniciam nas costas e vão irradiando para a parte inferior do abdome.

Entre os principais sintomas de cálculo renal, podemos destacar:

Aumento da frequência urinária; Urinar pequenas quantidades; Ardência ou queimação ao urinar; Náuseas e vômitos; Sangue na urina; Urina turva e com cheiro forte, A dor pode variar em intensidade e vir em ondas, etc.

Qual tratamento para cálculo renal?

Atualmente com o avanço da ciência e da medicina, é possível realizar diversas abordagens para o tratamento de cálculo renal — desde a tradicional medicação até procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos e com altas taxas de sucesso.

A cirurgia é destinada principalmente para casos isolados e complexos, em que as pedras são muito grandes. 

Entenda melhor a seguir as principais metodologias para tratamento de cálculo renal:

Medicamentos

A prescrição de medicamentos é feita para aliviar as dores, controlando casos de pedras menores e que têm chance de serem expelidas de forma natural. Normalmente, são recomendados para cálculos de até 5 mm. 

É válido lembrar que a tansulosina para tratamento de cálculo renal pode ajudar a relaxar os músculos do trato urinário, o que facilita a passagem das pedras. 

Litotripsia extracorpórea por ondas de choque

Indicado para pedras com menos de 1 cm, este tratamento para cálculo renal é considerado ambulatorial e não invasivo. 

Neste procedimento, o urologista consegue localizar as pedras por meio de radiografia e realiza o direcionamento de ondas de choque sobre o corpo do paciente com um gerador de ondas sonoras.

O propósito deste método é reduzir as pedras em fragmentos muito pequenos, o que é feito com auxílio de ondas de choque que percorrem a pele e o tecido até chegar aos cálculos. 

A propósito, pode ser necessária mais de uma sessão para ter sucesso na intervenção, o que não é aconselhado, dependendo dos sintomas e gravidade apresentados pelo paciente.

Cirurgia percutânea a laser ou com litotritor ultrassônico

Chamado de nefrolitotripsia percutânea, esse procedimento é feito a partir de um pequeno corte na região lombar do paciente. Esse tipo de operação é recomendado para cálculos renais maiores.

Por meio da incisão, o especialista insere um aparelho, conhecido como nefroscópio, que alcança o interior do rim e utiliza diferentes formas de energia, como o litotritor ultrassônico, por exemplo, para dividir as pedras existentes.

Logo depois, os pedaços dos cálculos são retirados com o auxílio de pinças cirúrgicas. 

A intervenção cirúrgica é feita com anestesia geral, com necessidade de internação hospitalar e repouso de pelo menos três dias após a alta médica.

Cirurgia por laparoscopia e robótica

A cirurgia por laparoscopia e robótica é recomendada para casos muito específicos, em que as pedras estão localizadas na pelve renal, extremidade superior do ureter, sendo responsável pela coleta de urina. 

A operação é feita a partir de pequenas incisões no abdômen do paciente, por onde são inseridas pinças laparoscópicas, que são instrumentos que transmitem imagens para monitores de vídeo, permitindo que o cirurgião visualize a parte interna do paciente sem a necessidade de fazer um grande corte. 

Através das incisões também podem ser passados instrumentos cirúrgicos que permitem a extração das pedras de maneira pouco invasiva.

Procedimento endoscópico a laser

Realizado a partir de uma pequena incisão de 2 cm, este procedimento é considerado minimamente invasivo — já que é inserido um aparelho de fibra óptica que conduz um laser específico, que pode ser o Holmium Laser, Thulium ou Thulium Fiber (laser de fibra de túlio), para este tipo de tratamento. 

  • Holmium Laser: as ondas de choque promovidas pelo Holmium Laser fragmentam as pedras. Este tipo de laser é o mais utilizado para esse procedimento;
  • Thulium Fiber Laser: com este tipo de laser de última geração, os cálculos são fragmentados de forma mais precisa e tendem a produzir menos fragmentos residuais.

Este dispositivo realiza o trajeto pela via urinária até chegar aos cálculos, que são localizados com auxílio de uma microcâmera. Em seguida, as pedras são fragmentadas para que seus pedaços sejam eliminados naturalmente.

Há casos em que, mesmo após a fragmentação, alguns pedaços precisam ser retirados durante o mesmo procedimento, com instrumentos específicos. Além disso, a taxa de sucesso deste procedimento pode chegar até 100%. 

Por ser muito seguro e de alta precisão o procedimento endoscópio é muito eficaz e praticamente não há risco de lesão nos tecidos adjacentes, o que garante e preserva a função renal do paciente.

Esse método é pouco invasivo, mas demanda aplicação de anestesia, fazendo com que o paciente fique internado por pelo menos um dia. 

Nesta abordagem, o indivíduo poderá ficar com cateter após a técnica para facilitar a saída dos fragmentos remanescentes pela uretra.

A intervenção cirúrgica a laser é recomendada quando: O paciente apresenta dores muito intensas e que não podem ser controladas com medicamentos; Risco de obstrução da uretra ou ureter; Há presença de infecção urinária associada à presença do cálculo; Dilatação da via urinária excretora; Outras alterações de saúde relacionadas à presença da pedra.

Existe tratamento natural para cálculo renal?

A verdade é que para eliminar os pequenos cálculos renais e evitar que se formem outras pedras, é importante consumir pelo menos 2,5 litros de água por dia e ter cuidados com a alimentação, evitar o consumo exagerado de carnes, diminuir a ingestão de sal, entre outros. 

Sendo assim, para prevenir e expelir os diversos tipo de pedras nos rins, deve-se seguir as seguintes orientações:

Beba mais água

É necessário que qualquer indivíduo consuma pelo menos 2 a 3 litros de água por dia. 

Aliás, a principal causa dos cálculos renais é a desidratação, dessa forma, reidratar-se é o primeiro passo para evitar a formação de pedras nos rins. 

Além do mais, o consumo de água pode ajudar na expulsão dos cálculos renais por meio das vias urinárias.  

É importante também lembrar que a quantidade ideal de água consumida varia conforme com o peso, é preciso consumir cerca de 35 ml para cada kilo. 

Consuma sucos cítricos 

Consumir sucos de frutas cítricas, como de laranja e limão podem ajudar na prevenção e expulsão das pedras nos rins. 

Esses tipos de frutas são ricas em ácido cítrico, e quando ingerida dão origem a um sal chamado citrato, que é responsável por expelir e impedir os cristais em formação de cálculos no organismo. 

Pratique exercícios físicos regularmente

É fato que praticar exercícios físicos de forma regular pode estar associado a uma melhora do metabolismo como um todo, essa movimentação também ajuda na redução da formação de novos cálculos renais, bem como evita o aumento das pedras já existentes. 

Consuma fibras diariamente 

Por fim, é de suma importância que o paciente que possui cálculos renais ou que queiram evitar essa condição, consuma alimentos com fibras diariamente. 

Esse componente vegetal está presente nos grãos, verduras, legumes e frutas que não são digeridos pelo nosso organismo, ele passa quase que intacto pelo sistema digestivo e termina sendo eliminado pelas fezes. 

Conclusão

Somente um médico especialista pode receitar qual o tratamento para cálculo renal. Não busque dicas na internet ou apenas na sabedoria popular.

Os casos de litíase renal exigem conhecimento médico porque podem evoluir para condições muito graves, por isso, é importante buscar um urologista que tenha expertise no tema e promova a melhor abordagem terapêutica para o seu caso.     

Tratamento para cálculo renal é com o Dr. Jonathan Doyun Cha

Agora que você já sabe como funciona o tratamento para cálculo renal, é de suma importância salientar que quem está sentindo alguns dos sintomas  citados no texto que prejudicam o bem-estar, deve procurar um urologista o quanto antes para começar um tratamento para eliminar esses desconfortos.

O Dr. Jonathan Doyun Cha é especialista nos tratamentos clínicos e cirúrgicos da litíase renal, oferecendo diagnóstico preciso e atendimento humanizado, com avaliação criteriosa das condições do paciente para indicar a melhor abordagem terapêutica para cada caso, conforme gravidade dos sintomas.

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