Quem fez cirurgia de próstata pode tomar Sildenafil?

Quem fez cirurgia de próstata pode tomar Viagra? No texto, é possível observar se Pacientes submetidos pela cirurgia de próstata podem fazer o uso de Viagra. Além disso, é descrito quais são os riscos e efeitos colaterais da cirurgia na próstata e a importância de ter um acompanhamento médico após o procedimento cirúrgico.

A retirada da glândula, em alguns casos, pode estar relacionada à impotência sexual, com isso, você deve estar se perguntando se quem fez cirurgia de próstata pode tomar Sildenafil, medicamento conhecido por melhorar os problemas de ereção. 

Pois bem, a resposta para este questionamento é mais complexa do que parece, visto que essa indicação de tratamento dependerá exclusivamente de cada caso. No entanto, vale ressaltar que nenhum remédio deve ser tomado sem orientação médica, especialmente, logo após uma operação para retirada da próstata.

Veja neste texto em quais situações quem fez cirurgia de próstata pode tomar Sildenafil. Boa leitura! 

Pacientes submetidos pela cirurgia de próstata podem fazer o uso de Sildenafila? 

A afirmação para essa indagação depende de cada paciente, pois cada caso é único. Contudo, de acordo com a fabricante do medicamento, 43% dos pacientes que removeram a próstata notaram uma melhora na sua potência sexual com o uso do medicamento.

Em um teste realizado pela Food and Drug Administration (FDA), o Citrato de  Sildenafila ou Sildenafil, restaurou a função erétil em cerca de 40% dos homens que passaram por uma cirurgia de próstata, com uma taxa de resposta positiva de 80% nos pacientes submetidos a intervenção que preserva os nervos. Esse estudo foi publicado em outubro de 2022 por revistas.

Neste mesmo trabalho, os autores afirmam que Sildenafil parece não ser eficaz por um período de até cerca de nove meses após a cirurgia de próstata. Depois deste tempo, pode restabelecer a ereção em pacientes que foram submetidos ao procedimento que preserva as terminações nervosas, com mais êxito em homens jovens do que em idosos.

Dito isso, essa informação nos leva para outro estudo feito com 170 homens com câncer de próstata. Os especialistas identificaram que 29% dos pacientes se beneficiaram com o Sildenafil após um ano de cirurgia. Pode-se afirmar que a taxa de sucesso varia de acordo com a idade do indivíduo e o tipo de intervenção cirúrgica realizada. 

Em resumo, depois do período de um ano, chegou-se aos seguintes resultados:

80% dos pacientes com menos de 55 anos, que tiveram os dois feixes nervosos preservados, foram capazes de ter uma ereção satisfatória após o uso do medicamento;  45% dos homens entre 56 e 65 anos também obtiveram respostas pertinentes; Já 33% dos indivíduos com 66 anos ou mais informaram ter tido ereção depois de utilizar o Sildenafil;  Entre os pacientes que tiveram apenas um dos feixes nervosos preservado, apenas 40% dos homens com menos de 55 anos informaram ter ereções; Enquanto nenhum paciente com mais de 55 anos teve sucesso com o uso do medicamento;  Por último, nenhum dos pacientes do estudo obtiveram êxito com Sildenafil quando os dois feixes de nervos foram removidos durante a cirurgia. 

Ainda neste teste, foi concluído que a maioria dos indivíduos submetidos a uma prostatectomia radical, operação na qual a próstata é removida de forma parcial ou totalmente, ficaram inaptos a ter uma ereção, por conta dos nervos danificados.

É possível explicar esse resultado porque o pênis necessita de um fluxo sanguíneo eficiente para ficar ereto, portanto, os danos ao nervo impedem que esse processo esteja sendo feito normalmente. 

A propósito, o Sildenafil é responsável por ajudar a ampliar a resposta à estimulação dos nervos pélvicos, mas nos casos em que essas estruturas são removidas, o medicamento não tem como agir no organismo.

Para concluir essas informações, de acordo com os mesmos especialistas, como o remédio demonstrou ser ineficaz durante os primeiros 12 meses após a operação, existem outros tipos de tratamentos como reabilitação sexual, terapia hormonal, injeções penianas e implante de próteses penianas que podem ser feitos durante esse período. 

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Quais são os riscos e efeitos colaterais da cirurgia na próstata?

Os principais riscos associados à cirurgia na próstata são os mesmos de qualquer outra intervenção de grande porte, tais como reação à anestesia, hemorragia, infecção no local operado e dano aos órgãos e nervos próximos. Considerando especificamente a prostatectomia, podem ocorrer efeitos colaterais específicos:

  • Incontinência urinária;
  • Disfunção erétil; (impotência); 
  • Infertilidade;
  • Alterações na sensação de orgasmo;
  • Desenvolvimento de hérnia inguinal.

Além disso, há diferentes metodologias que podem ser aplicadas na cirurgia de próstata, e a operação mais adequada depende das necessidades individuais e características do paciente. Cabe ao cirurgião especializado em urologia avaliar as condições do indivíduo e indicar o melhor método para o caso. 

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É importante ter um acompanhamento médico após cirurgia de próstata?

Sim, é fato que os pacientes que se submeteram a uma cirurgia na glândula devem passar com regularidade no médico de próstata, para avaliar as alterações em seu organismo e dar continuidade no tratamento. 

Quem vai determinar a regularidade da volta às consultas é o médico urologista, a partir dos resultados observados nos exames de rotina. 

Aliás, é fundamental que os homens assumam um comportamento preventivo perante a própria saúde. A verdade é que consultas realizadas com frequência podem revelar as doenças em fases iniciais, quando o tratamento pode ser mais simples.

Assistência médica após cirurgia de próstata com o Dr. Jonathan Doyun Cha 

Se você acha que depois de entender se quem fez cirurgia de próstata pode tomar Sildenafil e está precisando de um atendimento especializado com um urologista, conheça o Dr. Jonathan Cha. 

O Dr. Jonathan Doyun Cha é especialista nos tratamentos clínicos dos problemas da próstata, como a cirurgia com HoLEP para hiperplasia benigna da próstata, oferecendo diagnóstico preciso e atendimento humanizado, com avaliação criteriosa das condições da paciente para indicar a melhor abordagem terapêutica para cada caso, conforme gravidade dos sintomas.

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