A crise de cálculo renal é uma experiência dolorosa e desconfortável que atinge milhares de pessoas em todo o mundo. Logo, o que muitos indivíduos se perguntam é: quanto tempo dura uma crise de pedra nos rins?
Pois bem, a duração dessas aflições pode variar significativamente de paciente para paciente e depende de vários fatores, incluindo o tamanho e a localização do cálculo, a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento.
Por esse motivo, neste post, vamos explicar sobre o que é uma crise de pedra nos rins, sua duração média e como aliviar tais desconfortos. Acompanhe a leitura!
Quanto tempo dura uma crise de pedra nos rins?
A crise de pedra nos rins deixa o paciente inquieto, se mexendo o tempo todo, procurando em vão uma posição que lhe proporcione alívio, nestes momentos é mais que natural e até inevitável ansiar por saber quanto tempo dura a dor nos rins devido à litíase renal.
A duração desses desconfortos costuma ocorrer três fases:
- A dor inicia-se subitamente e atinge seu pico de intensidade em mais ou menos 1 ou 2 horas;
- Após atingir seu ápice, a crise ocasionada pelo cálculo renal permanece por mais 1 a 4 horas, em média, deixando o indivíduo verdadeiramente “enlouquecido” de dor;
- Por fim, a dor começa a aliviar espontaneamente e ao longo de mais 2 horas tende a desaparecer.
Em algumas situações, o processo todo chega a durar mais de 12 horas, caso o paciente não procure atendimento médico, ou seja, um tratamento adequado pode amenizar a crise e seu tempo de duração. Por isso, realizar um acompanhamento com o urologista pode fazer toda diferença.
E quanto tempo demora para expelir pedra no rim?
Os cálculos renais de até aproximadamente 3mm têm chances de cerca de 90% de serem eliminadas espontaneamente sem a necessidade de tratamento específico, principalmente se localizados na parte final do ureter.
A pedra demora, em média, 8 a 14 dias para ser expelida. Porém, dependendo da localização, o tempo pode ser até de um mês.
Como é uma crise de pedras nos rins?
A crise de pedras nos rins, também conhecida como cólica renal, é definida como uma dor forte que acomete a região abdominal, normalmente nos flancos, com uma possível irradiação para extensão da virilha.
A crise surge de forma súbita, geralmente, manifesta-se como uma fortíssima dor lombar, que irradia para os flancos, costelas, abdômen, a uretra e fossas ilíacas, sem qualquer posição de alívio.
A dor pode oscilar em intensidade, geralmente cada vez mais intensa, e vir em ondas fortes.
Essa condição é resultado de uma obstrução parcial ou total do ureter, tubo que liga cada rim à bexiga, provocada por cálculos que se formam nos rins.
A estimativa é de que entre 5% e 15% da população mundial já tenha sofrido com essas crises. Vale ressaltar que a localização e a intensidade dessas dores pode variar de acordo com o local onde se encontra a pedra e o seu tamanho.
Uma crise de pedra nos rins pode ser acompanhada de outros sintomas?
Devido à intensidade da dor, as crises costumam vir acompanhadas de náuseas, vômitos e dor nos rins. Contudo, existem outros desconfortos que podem estar associados a essas cólicas, como:
Em geral, a maioria dos pacientes não conseguem distinguir que possui pedra nos rins sem passar por uma crise, a não ser que passe por exames de imagem, onde os cálculos são identificados.
Dessa forma, o acompanhamento com um profissional é de extrema importância para diagnosticar essa condição antes que ela se transforme em uma dor insuportável.
A crise de pedra nos rins pode gerar complicações para a saúde do paciente?
Sim, quando não tratada corretamente, a crise de pedra nos rins é capaz de gerar algumas complicações. As principais são:
- Diminuição ou perda de função do rim afetado;
- Infecção urinária;
- Hipertensão.
Como é possível aliviar as dores causadas por uma crise de pedra nos rins?
Quando uma pessoa sofre uma crise não há outra alternativa a não ser buscar um pronto atendimento devido à intensidade da dor. No atendimento, a equipe médica faz uma anamnese, procurando entender as evidências das dores e desconfortos.
Em geral, também é solicitado exame de urina e, de acordo com os sintomas, inclusive pela intensidade da dor, é solicitado um exame de imagem, para avaliar se o paciente está com uma obstrução urinária.
Na maioria dos casos, para aliviar a crise, o médico deve prescrever um remédio por via intravenosa, normalmente, analgésicos.
Quando há uma constatação de obstrução urinária, o paciente é encaminhado para uma cirurgia de urgência, que visa promover a remoção das pedras e drenagem da urina, para evitar danos aos rins.
Conclusão
Mesmo após a crise de pedra nos rins ser contornada, é fundamental que o paciente passe em consulta com um urologista, para fazer o acompanhamento do quadro. Para algumas pessoas, a crise é motivada por uma única pedra, porém, ainda podem restar outros cálculos renais.
Deste modo, o especialista pode solicitar alguns exames para comprovar a presença de outras pedras e indicar a melhor abordagem terapêutica para o seu caso.
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Agora que você já sabe quanto tempo dura uma crise de pedras nos rins, é importante lembrar que a litíase renal pode provocar dores intensas e até impedir temporariamente que o paciente realize suas tarefas diárias durante a crise.
Assim, quem está com esse quadro precisa procurar um urologista o quanto antes para começar um tratamento adequado.
O Dr Jonathan Doyun Cha é especialista nos tratamentos clínicos e cirúrgicos dos cálculos renais, oferecendo diagnóstico preciso e atendimento humanizado, com avaliação criteriosa das condições do paciente para indicar a melhor abordagem terapêutica para cada caso, conforme gravidade dos sintomas.
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