Riscos das pedras nos rins incluem infecção urinária e insuficiência renal, sendo essencial à assistência do médico urologista para diagnóstico e indicação do tratamento.
O cálculo renal é uma condição que pode acometer homens e mulheres de diferentes faixas etárias. Os riscos de pedras nos rins quando a condição não é tratada inclui, até mesmo, o óbito, portanto, a atenção médica é imprescindível.
A pedra nos rins ocorre devido à cristalização de substâncias nos rins ou no trato urinário, sendo que a dor é mais intensa quando o cálculo alcança o ureter, canal que liga o rim e a bexiga. Em geral, é esse incomodo que leva os pacientes a buscar auxílio especializado do urologista.
Quais as causas e fatores de risco de pedra nos rins?
As pedras nos rins são causadas pela precipitação de substâncias eliminadas pelos rins por meio da urina. Algumas das substâncias mais relacionadas aos cálculos renais incluem: oxalato de cálcio, fosfato de cálcio, ácido úrico, cistina e estruvita.
O consumo de água é um importante fator, pois se a pessoa ingere menos água do que o indicado diariamente a urina fica menos diluída e, portanto, mais propensa a apresentar cristalizações. Além do consumo diário de água, outros fatores de risco de pedras nos rins incluem:
- Homens entre 30 e 50 anos;
- Histórico familiar de cálculos renais;
- Morar em local quente;
- Consumo exagerado de sal, incluindo em alimentos processados e condimentados;
- Consumo demasiado de carne, que pode elevar o ácido úrico relacionado à formação dos cálculos;
Dessa forma, um estilo de vida saudável incluindo prática esportiva regular, o consumo adequado de água e a alimentação balanceada são aliados para minimizar os riscos de pedra nos rins.
Quais os riscos de pedras nos rins?
Em geral, quando estão localizadas no interior dos rins, os cálculos não apresentam dor e podem ser, inclusive, assintomáticos nessa fase.
A dor intensa, conhecida como cólicas renais, é desencadeada pelo deslocamento da pedra pelo fluxo urinário para o ureter, canal que liga o rim à bexiga. A obstrução resulta na dilatação do ureter e do rim, resultando na dor.
Além dos riscos de pedra nos rins associados à dor, muitas vezes descrita como a mais extenuante da vida, o problema ainda resulta em chances maiores de desenvolver infecção urinária.
Essa condição pode se agravar resultando em choque séptico e chegar ao óbito no caso de pacientes idosos ou mais fragilizados.
Além desses riscos da pedra nos rins, a condição aumenta em 20% as chances de perda da função dos rins, conhecida como insuficiência renal, o que leva até 5% dos pacientes à necessidade de realizar diálise com uma frequência de até três vezes na semana.
Qual o tratamento adequado à condição?
Quando identificar dor intensa ou sintomas associados como febre ou vômito, é essencial buscar um médico urologista para diagnóstico e indicação do tratamento mais apropriado.
A definição do tratamento mais adequado para pedra nos rins vai depender de um conjunto de fatores, incluindo, localização e tamanho da pedra, nível da dor, dureza da pedra, riscos de complicações e histórico do paciente.
Atualmente, estão disponíveis cirurgias menos invasivas para tratamento das pedras nos rins, como a ureterorrenolitotripsia flexível ou ureterorrenolitotripsia rígida a laser, sendo as duas cirurgias endoscópicas. Ambas têm como objetivo a pulverização do cálculo, reduzindo a fragmentos menores que serão eliminados pelo sistema urinário sem causar dores ou desconfortos.
A opção pela cirurgia para tratamento do cálculo renal deve ser avaliada e conduzida pelo urologista após considerar as diferentes características do caso. Com isso, os riscos de pedra nos rins são reduzidos e a qualidade de vida do paciente devolvida.
Fontes: