Pedra no rim pode matar?

Pedra no rim pode matar? Neste conteúdo, vamos abordar se as pedras no rim pode matar e quais são as principais causas dessa condição. Além disso, é possível observar os sintomas mais comuns dos cálculos renais e os tratamentos mais indicados para tratar o problema.

Pedra no rim pode matar? Essa pergunta assombra alguns pacientes acometidos por essa condição. 

As pedras nos rins aumentam o risco de infecção urinária, um quadro clínico que pode se agravar para condições mais graves quando não tratado, porque pode provocar um choque séptico e até óbito, principalmente, nas pessoas mais idosas. 

Entretanto, se o problema for diagnosticado de forma precoce e o tratamento for realizado adequadamente, o paciente não deve se preocupar com possíveis complicações mais graves. 

Saiba neste texto em quais situações a pedra no rim pode matar a pessoa e como é feito o tratamento desta condição urológica. Boa leitura! 

Pedras no rim pode matar?

Quando os cálculos renais (litíase renal) estão localizados no interior dos rins, não costumam provocar dor. Em muitos casos, os indivíduos possuem pedras e não sentem nenhum tipo de sintoma. 

Contudo, nas situações em que os cálculos se deslocam pelo trato urinário e alcançam o ureter, canal que liga o rim à bexiga, pode causar a obstrução da drenagem de urina, que se acumula, ocasionando a dilatação do ureter e do rim. Assim, essa dilatação é responsável por provocar dor intensa (cólica renal).  

Desse modo, como já mencionado, essas formações endurecidas podem sim  provocar quadros mais sérios ao paciente. Uma das complicações mais comuns dos cálculos renais é a infecção urinária, que pode evoluir para uma infecção generalizada por meio do sangue. 

Este último é um dos casos mais graves e que, em algumas situações, pode levar um indivíduo a óbito.

Inclusive, de acordo com alguns dados médicos, pacientes que não tratam a litíase renal têm 20% de chances de adquirir a perda da função dos rins, condição conhecida como insuficiência renal. 

Dessas pessoas, 5% acabam precisando realizar diálise, tratamento na qual o indivíduo necessita ficar ligado a uma máquina responsável por filtrar o sangue.

Por isso, é válido reforçar mais uma vez, que é imprescindível diagnosticar e tratar as pedras nos rins, para que essas complicações não aconteçam. A especialidade que diagnostica e trata os problemas do sistema urinário é a urologia.

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Quais são as principais causas da pedra no rim?

De fato, as causas de pedra no rim podem ser inúmeras. Os principais fatores de risco para o surgimento do cálculo renais são: 

  • Baixa ingestão de água: a baixa ingestão hídrica acarreta em uma urina mais concentrada, o que aumenta a quantidade de cristais presentes no líquido, além de favorecer o acúmulo de sais minerais e proteínas; 
  • Predisposição genética: indivíduos com casos de cálculos renais na família têm mais chances de desenvolver essa condição. Por sua vez, aqueles que já tiverem a doença também possuem um risco maior de sofrê-la novamente;
  • Obesidade: pessoas que estão acima do peso podem ser afetadas pela resposta à insulina, alterando a forma como elimina a urina e resultando na criação de cristais nos rins; 
  • Dieta rica em sódio e proteínas: o consumo excessivo de alimentos ricos em sódio e proteínas também podem aumentar o risco do fortalecimento de alguns tipos de pedras nos rins;
  • Sedentarismo: praticar exercícios físicos contribui para uma boa saúde física e renal, afinal, mexer os músculos ajuda na eliminação de sais minerais, que quando em excesso criam os cálculos renais; 
  • Hiperparatireoidismo: é uma doença que afeta o hormônio que regula o metabolismo do cálcio (paratormônio), fazendo com que aumente o risco de pedra no rim; 
  • Doenças inflamatórias intestinais: algumas condições, como a Doença de Crohn, podem ocasionar alterações no processo digestivo, que por sua vez são capazes de afetar a absorção de água e cálcio, aumentando a quantidade de substâncias que formam os cálculos renais; 
  • Uso de medicamentos específicos: fazer o uso de alguns medicamentos e suplementos específicos, como os diuréticos, os utilizados para tratar casos de enxaqueca, convulsões e osteoporose também pode aumentar o risco de desenvolver pedra nos rins; 
  • Fatores ambientais: pessoas que vivem em locais de clima quente e seco podem ter um risco maior que os indivíduos que moram nas demais regiões, em razão da perda maior de líquido corporal.

Para tentar evitar essa condição, é essencial que as pessoas adquiram bons hábitos em sua rotina, como aumentar a ingestão de água, manter uma rotina de exercícios e ter uma alimentação equilibrada para evitar a obesidade.

Pedra no rim: sintomas mais comuns

Os sintomas de pedra nos rins surgem devido ao deslocamento de uma ou mais massas sólidas que se formam nos rins a partir dos sais depositados na urina. Com isso, os primeiros sinais de quem é acometido por essa condição é uma cólica intensa, que vai da região lombar para os flancos. 

Outras evidências bastante típicas da presença do problema de cálculos renais são:

Aumento da frequência urinária; Urinar pequenas quantidades; Ardência ou queimação ao urinar; Náuseas e vômitos; Sangue na urina; Urina turva e com cheiro forte, A dor pode variar em intensidade e vir em ondas, etc.

Quando ocorre a dor associada a esses outros sintomas é um indício da infecção urinária, que pode evoluir para uma pielonefrite. Nesta condição, as bactérias subiram do trato urinário inferior para o rim, que é um quadro grave. 

Neste caso, além dos sintomas já mencionados, o paciente também pode ter febre, mal-estar geral e confusão mental, especialmente os idosos.

Além disso, como já foi dito anteriormente, a pedra no rim pode obstruir alguma parte do trato urinário, sendo possível causar a retenção total da urina deste rim, que é uma condição potencialmente perigosa para a funcionalidade do órgão. 

E os tratamentos para pedra no rim: quais são os mais indicados?

Existem diversos tratamentos que podem ser recomendados pelo urologista, a depender do estado do paciente, localização e tamanho da pedra. Os principais são:

  • Medicamentos e aumento do consumo de água: na maioria dos casos, se o cálculo tiver entre 1 e  4 mm, é possível eliminá-lo naturalmente pela urina, apenas aumentando a ingestão de líquidos para favorecer a saída. Nestes casos, o paciente é tratado com medicações analgésicas, medicamentos para dilatar o ureter ou até mesmo remédio para dor nos rins, para aliviar os sintomas; 
  • Intervenção cirúrgica: se a pedra for maior que 5 mm ou o paciente apresentar sintomas como dores intensas que não são aliviadas nem com remédios intravenosos, há infecções, risco  de obstrução do ureter e outras alterações de saúde, é indicado que o indivíduo faça uma cirurgia para remoção do cálculo renal.

Para remoção da condição pode ser feita uma cirurgia de pedra nos rins a laser, que pode ser por meio dos procedimentos endoscópicos, como a ureterorrenolitotripsia ou cirurgia percutânea com litotritor ultrassônico, cirurgia por laparoscopia ou robóticas e a litotripsia extracorpórea por ondas de choque.

Tratamento para pedra no rim com o Dr. Jonathan Doyun Cha 

A litíase renal causa um profundo mal-estar e, em alguns casos, a pedra no rim pode matar, quando não há o tratamento adequado. Assim, quem está com esse quadro precisa procurar um urologista o quanto antes para começar um tratamento adequado. 

O Dr Jonathan Doyun Cha é especialista nos tratamentos clínicos e cirúrgicos da litíase renal, oferecendo diagnóstico preciso e atendimento humanizado, com avaliação criteriosa das condições do paciente para indicar a melhor abordagem terapêutica para cada caso, conforme gravidade dos sintomas.

Afinal, cuidar da saúde pode prevenir muitos problemas graves no futuro. Entre em contato conosco e agende uma consulta!

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