A operação de pedra nos rins é realizada quando o cálculo renal atinge um tamanho que impossibilita sua eliminação natural pela urina. Dessa forma, existem algumas modalidades de intervenção cirúrgica para a retirada das pedras.
Graças ao avanço tecnológico da medicina, atualmente, os procedimentos cirúrgicos são minimamente invasivos e muito eficazes para o tratamento da doença.
Por esse motivo, vamos conhecer um pouco mais sobre as particularidades de cada operação e quando ela é indicada para os pacientes. Boa leitura!
Em quais casos é indicado a operação de pedra nos rins?
Quando um indivíduo está com litíase renal (pedra nos rins), o urologista deve avaliar o caso de forma individualizada, levando em conta diversos aspectos que ajudam a identificar o melhor tratamento para tal situação. Entre esses fatores estão:
- Tamanho e localização dos cálculos;
- Gravidade do caso e nível de dor apresentada pelo paciente;
- Grau de dureza das pedras, que podem ser diagnosticados com a ajuda da tomografia computadorizada;
- Histórico clínico e anatomia do paciente.
Conheça os fatores que levam à indicação da cirurgia:
Quais são os principais procedimentos cirúrgicos para a retirada de pedra nos rins?
Antes de tudo, ao avaliar a gravidade, tamanho e localização das pedras, o especialista deve indicar o tratamento mais adequado para cada caso, evitando que o problema evolua para situações mais graves.
Logo, para entender a necessidade de uma intervenção cirúrgica, o profissional deve solicitar alguns exames de imagens, como tomografia computadorizada, que vai ajudar a compreender melhor as características dos cálculos renais.
Sendo assim, as intervenções mais utilizadas são as seguintes:
Cirurgia por laparoscopia e robótica
A cirurgia por laparoscopia e robótica é recomendada para casos muito específicos, em que as pedras estão localizadas na pelve renal, extremidade superior do ureter, sendo responsável pela coleta de urina.
A operação é feita a partir de pequenas incisões no abdômen do paciente, por onde são inseridas pinças laparoscópicas, que são instrumentos que transmitem imagens para monitores de vídeo, permitindo que o cirurgião visualize a parte interna do paciente sem a necessidade de fazer um grande corte.
Através das incisões também podem ser passados instrumentos cirúrgicos que permitem a extração das pedras de maneira pouco invasiva.
Litotripsia extracorpórea por ondas de choque
A litotripsia extracorpórea é um procedimento que utiliza ondas de choque para fragmentar as pedras existentes, permitindo que elas sejam eliminadas espontaneamente pela urina. Por não demandar a realização de um corte na pele do paciente, essa técnica pode ser realizada apenas com sedação.
Vale ressaltar que pode ser necessária mais de uma sessão para ter sucesso na intervenção, o que não é aconselhado, dependendo dos sintomas e gravidade apresentados pelo paciente.
Cirurgia endoscópica a laser
Também chamada de ureterorrenolitotripsia, a cirurgia de pedra nos rins a laser é feita a partir da inserção de um instrumento fino com uma câmera na ponta, que passa pela uretra e alcança os rins do paciente.
Ao localizar o cálculo com auxílio de uma microcâmera, o cirurgião emite o laser, que pode ser o Holmium Laser, Thulium ou Thulium Fiber (laser de fibra de túlio), que vai partir a pedra em pequenas partes que poderão ser removidas ou eliminadas pela urina.
Esse método é pouco invasivo, mas demanda aplicação de anestesia, fazendo com que o paciente fique internado por pelo menos um dia. Nesta abordagem, o paciente poderá ficar com cateter após a operação de pedra nos rins a laser, para facilitar a saída dos fragmentos remanescentes pela uretra.
Cirurgia percutânea a laser ou com litotritor ultrassônico
Chamada de nefrolitotripsia percutânea, esse tipo de operação a laser de pedra nos rins é recomendado para cálculos renais maiores, e é feita a partir de um pequeno corte na região lombar do paciente.
Por meio da incisão, o especialista insere um aparelho, conhecido como nefroscópio, que alcança o interior do rim e utiliza diferentes formas de energia, como o litotritor ultrassônico, por exemplo, para dividir as pedras existentes. Logo depois, os pedaços dos cálculos são retirados com o auxílio de pinças cirúrgicas.
A intervenção cirúrgica é feita com anestesia geral, com necessidade de internação hospitalar e repouso de pelo menos três dias após a alta médica.
Cirurgia aberta tradicional
A cirurgia aberta tradicional é a mais invasiva dentre as técnicas disponíveis, e consiste na abertura do órgão para remoção dos cálculos. Trata-se de uma intervenção cada vez menos aplicada na atualidade, sendo indicada apenas para casos considerados graves e complicados, quando nenhuma das outras opções cirúrgicas pode ser aplicada.
Existem riscos em relação à operação de pedra nos rins?
É importante ressaltar que a operação de pedras nos rins não é perigosa, os principais riscos associados ao procedimento são a infecção e lesão no órgão.
Outro ponto importante é seguir todos cuidados recomendados pelo cirurgião no período pós-operatório, bem como comparecer às consultas de retorno e ficar atento a sinais como febre alta, sangramento na urina, dificuldade para urinar ou dor intensa.
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Operação de pedra nos rins com em São Paulo
De fato, apenas um médico urologista pode prescrever a melhor operação de pedra nos rins para cada caso.
Afinal, os casos de litíase renal exigem conhecimento médico porque podem evoluir para condições muito graves, por isso, é importante buscar um profissional que tenha expertise no tema e promova a melhor abordagem terapêutica para o seu caso.
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O Dr. Jonathan Doyun Cha é especialista nos tratamentos cirúrgicos dos cálculos renais, oferecendo diagnóstico preciso e atendimento humanizado, com avaliação criteriosa das condições da paciente para indicar a melhor abordagem terapêutica para cada caso, conforme gravidade dos sintomas.
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