Litíase renal bilateral: tudo o que você precisa saber

Os rins são órgãos que cumprem a importante função de fazer a filtragem do sangue e remoção de impurezas, que são eliminadas pela urina. Mas, quando algo não vai bem no organismo, podem ficar sujeitos a uma condição conhecida como litíase renal bilateral. Quer saber mais sobre litíase renal bilateral, o que significa e tudo que envolve esse problema? Então, continue lendo esse texto. O que é litíase renal bilateral? Quando estão cumprindo bem o seu papel, entre outras funções, os rins são responsáveis por: Produzir um equilíbrio das substâncias químicas, como os sais minerais, potássio e ácidos; Responder pelo equilíbrio hídrico; Liberar hormônios que regulam a pressão arterial e controlar o metabolismo do cálcio; Controlar a produção de glóbulos vermelhos, etc. No entanto, quando uma pessoa sofre com algumas predisposições, tem hábitos de vida ruins ou está passando por alguma patologia, ela pode desenvolver o que é conhecida como litíase renal, que nada mais é do que um problema urológico que as pessoas conhecem muito bem: pedra nos rins ou cálculos renais. Esse é um problema que pode ser chamado também de nefrolitíase, e é bastante comum, atingindo cerca de 7% a 10% da população em algum momento da vida. Os homens estão mais sujeitos a essa patologia, mas as mulheres também podem desenvolvê-la. Além disso, pessoas da etnia branca também são mais atingidas. Quando a pedra (ou as pedras) se formam em apenas um rim é conhecida como litíase renal unilateral, mas quando o problema ocorre nos dois rins, é denominada litíase renal bilateral. Causas da litíase renal bilateral A litíase bilateral renal ocorre por diversos motivos, mas um dos principais é a baixa ingestão de líquidos. Quando a pessoa não costuma tomar muita água, a baixa quantidade de líquido não é suficiente para dissolver os sais e certas substâncias ficam acumuladas nos rins, formando pequenos cristais e favorecendo, assim, a formação dessas massas sólidas maiores. Entre outros fatores de risco para o desenvolvimento da litíase renal bilateral ou unilateral, estão condições como: Predisposição genética; Alimentação baseada em muito sal e proteínas; Obesidade; Diabetes; Hipertensão arterial; Hiperparatireoidismo; Sedentarismo; Doenças inflamatórias intestinais; Época do ano. O verão favorece a formação de pedras porque as pessoas não ingerem líquidos na mesma medida que o organismo necessita, etc. Em torno de 80% das pedras nos rins são formadas por sais de cálcio (fosfato de cálcio e oxalato de cálcio), no entanto, podem ser formadas também por ácido úrico, cistina e estruvita (fosfato, magnésio e amônia). Leia também: Próstata aumentada causa impotência Tamanho normal da próstata Litíase renal bilateral: sintomas Muitas vezes, as pedras formadas nos rins não causam sintomas, mas quando começam a se mover, podem produzir umas das dores conhecidas como uma das mais intensas que um ser humano pode sentir e, para ela, não há posição de alívio. Essa crise é conhecida como cólica renal. Além da dor intensa na região lombar e abdominal, que pode começar nos flancos e irradiar para a virilha, a pessoa pode manifestar também: Náuseas e vômitos; Maior necessidade de urinar; Pouca quantidade de urina eliminada; Sangue na urina. Litíase renal bilateral: tratamento O tratamento da litíase renal bilateral é muito importante porque algumas pedras maiores podem promover complicações, como a obstrução das vias urinárias. Essa condição pode levar à retenção urinária, que se não for resolvida, pode provocar sérios riscos de danos aos rins. As pedras nos rins também podem provocar infecções urinárias e até choques sépticos, o que é um risco maior para pacientes idosos. Em geral, as pessoas descobrem as pedras nos rins durante uma crise, o que torna praticamente impossível não buscar um pronto atendimento, já que a dor é muito intensa. No hospital, serão realizados exames de urina, para entender se há sangue na urina e uma infecção, e uma ultrassonografia, que pode apontar a localização e o tamanho da pedra. Se a pessoa está com uma litíase renal não obstrutiva, com uma pedra pequena que tem boas chances de ser eliminada naturalmente pela urina, o tratamento é com medicamentos analgésicos. Em muitos casos, quando é constatada a obstrução urinária, o paciente pode ser submetido a uma cirurgia de urgência. Porém, após os resultados de exames, a depender do caso, é possível também programar a cirurgia de litíase renal, antes que volte a ocorrer outra crise. Cirurgia para litíase renal Há diversas abordagens para os procedimentos cirúrgicos para tratamento da litíase renal bilateral. Podem ser tanto por cirurgias abertas, laparoscópicas, extracorpóreas ou com laser. Entre as opções estão a litotripsia extracorpórea, que utiliza de emissões de ondas de choque aplicadas através da pele, para implodir as pedras. A alternativa laparoscópica prevê a realização de pequena incisão abdominal, por onde entra um instrumento cirúrgico com câmera para realizar a retirada dos cálculos. Uma das opções mais modernas é a cirurgia a laser, que pode ser a ureterorrenolitotripsia, na qual um endoscópio percorre a uretra até encontrar as pedras e fragmentá-las. Outra opção é a cirurgia percutânea, ideal para pedras maiores, no qual há uma incisão na região lombar, por onde irá passar um nefroscópio com câmera até o interior do rim, onde após a fragmentação dos cálculos, estes serão removidos com pinças especiais. A opção aberta prevê uma incisão maior no abdômen para a retirada dos cálculos. É uma abordagem que vem sendo pouco utilizada porque pode aumentar os riscos de sangramentos e infecções. Nesta cirurgia, o tempo de recuperação também é maior. Como prevenir a litíase renal bilateral? A primeira medida para evitar esse problema é melhorar a ingestão de água, para não deixar que os sais se acumulem e se tornem pedras. Vale afirmar também que não é suficiente apenas ingerir qualquer tipo de líquido, porque alguns podem ajudar a formar cálculos renais, por exemplo, as bebidas muito açucaradas. Por outro lado, os sucos cítricos (laranja, por exemplo), são ricos em substâncias que podem inibir a cristalização dos sais na urina. Além disso, outra forma de prevenir o problema é modificar a dieta, reduzindo a ingestão de carne e alimentos com muito sal e açúcar. A prática de atividades físicas, para manter um peso corporal adequado, também está dentro dos bons hábitos que devem ser adquiridos por pacientes que querem reduzir os riscos da litíase renal bilateral. Conclusão A litíase renal bilateral pode trazer muitos transtornos, especialmente porque os cálculos estão nos dois rins, prejudicando ainda mais a função renal e potencializando as chances de crises. É importante buscar tratamento com o urologista o quanto antes, para evitar quadros agudos e complicações. O Dr Jonathan Doyun Cha é especialista no tratamento e cirurgias para litíase renal. A sua principal missão é devolver o bem-estar do paciente que está passando por desconfortos devido ao problema, oferecendo atendimento humanizado. Leia também: Médico de próstata

Os rins são órgãos que cumprem a importante função de fazer a filtragem do sangue e remoção de impurezas, que são eliminadas pela urina. Mas, quando algo não vai bem no organismo, podem ficar sujeitos a uma condição conhecida como litíase renal bilateral.

Quer saber mais sobre litíase renal bilateral, o que significa e tudo que envolve esse problema? Então, continue lendo esse texto.

O que é litíase renal bilateral?

Quando estão cumprindo bem o seu papel, entre outras funções, os rins são responsáveis por:

  • Produzir um equilíbrio das substâncias químicas, como os sais minerais, potássio e ácidos;
  • Responder pelo equilíbrio hídrico;
  • Liberar hormônios que regulam a pressão arterial e controlar o metabolismo do cálcio;
  • Controlar a produção de glóbulos vermelhos, etc.

No entanto, quando uma pessoa sofre com algumas predisposições, tem hábitos de vida ruins ou está passando por alguma patologia, ela pode desenvolver o que é conhecida como litíase renal, que nada mais é do que um problema urológico que as pessoas conhecem muito bem: pedra nos rins ou cálculos renais.

Esse é um problema que pode ser chamado também de nefrolitíase, e é bastante comum, atingindo cerca de 7% a 10% da população em algum momento da vida. Os homens estão mais sujeitos a essa patologia, mas as mulheres também podem desenvolvê-la. Além disso, pessoas da etnia branca também são mais atingidas.

Quando a pedra (ou as pedras) se formam em apenas um rim é conhecida como litíase renal unilateral, mas quando o problema ocorre nos dois rins, é denominada litíase renal bilateral.

Causas da litíase renal bilateral

A litíase bilateral renal ocorre por diversos motivos, mas um dos principais é a baixa ingestão de líquidos. 

Quando a pessoa não costuma tomar muita água, a baixa quantidade de líquido não é suficiente para dissolver os sais e certas substâncias ficam acumuladas nos rins, formando pequenos cristais e favorecendo, assim, a formação dessas massas sólidas  maiores.

Entre outros fatores de risco para o desenvolvimento da litíase renal bilateral ou unilateral, estão condições como:

  • Predisposição genética;
  • Alimentação baseada em muito sal e proteínas;
  • Obesidade;
  • Diabetes;
  • Hipertensão arterial;
  • Hiperparatireoidismo;
  • Sedentarismo;
  • Doenças inflamatórias intestinais;
  • Época do ano. O verão favorece a formação de pedras porque as pessoas não ingerem líquidos na mesma medida que o organismo necessita, etc.

Em torno de 80% das pedras nos rins são formadas por sais de cálcio (fosfato de cálcio e oxalato de cálcio), no entanto, podem ser formadas também por ácido úrico, cistina e estruvita (fosfato, magnésio e amônia).

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Litíase renal bilateral: sintomas

Muitas vezes, as pedras formadas nos rins não causam sintomas, mas quando começam a se mover, podem produzir umas das dores conhecidas como uma das mais intensas que um ser humano pode sentir e, para ela, não há posição de alívio. Essa crise é conhecida como cólica renal.

Além da dor intensa na região lombar e abdominal, que pode começar nos flancos e irradiar para a virilha, a pessoa pode manifestar também:

  • Náuseas e vômitos;
  • Maior necessidade de urinar;
  • Pouca quantidade de urina eliminada;
  • Sangue na urina.

Litíase renal bilateral: tratamento

O tratamento da litíase renal bilateral é muito importante porque algumas pedras maiores podem promover complicações, como a obstrução das vias urinárias. Essa condição pode levar à retenção urinária, que se não for resolvida, pode provocar sérios riscos de danos aos rins.

As pedras nos rins também podem provocar infecções urinárias e até choques sépticos, o que é um risco maior para pacientes idosos.

Em geral, as pessoas descobrem as pedras nos rins durante uma crise, o que torna praticamente impossível não buscar um pronto atendimento, já que a dor é muito intensa.

No hospital, serão realizados exames de urina, para entender se há sangue na urina e uma infecção, e uma ultrassonografia, que pode apontar a localização e o tamanho da pedra.

Se a pessoa está com uma litíase renal não obstrutiva, com uma pedra pequena que tem boas chances de ser eliminada naturalmente pela urina, o tratamento é com medicamentos analgésicos.

Em muitos casos,  quando é constatada a obstrução urinária, o paciente pode ser submetido a uma cirurgia de urgência.

Porém, após os resultados de exames, a depender do caso, é possível também programar a cirurgia de litíase renal, antes que volte a ocorrer outra crise.

Leia também:

Cirurgia para litíase renal

Há diversas abordagens para os procedimentos cirúrgicos para tratamento da litíase renal bilateral. Podem ser tanto por cirurgias abertas, laparoscópicas, extracorpóreas ou com laser.

Entre as opções estão a litotripsia extracorpórea, que utiliza de emissões de ondas de choque aplicadas através da pele, para implodir as pedras.

A alternativa laparoscópica prevê a realização de pequena incisão abdominal, por onde entra um instrumento cirúrgico com câmera para realizar a retirada dos cálculos.

Uma das opções mais modernas é a cirurgia a laser, que pode ser a ureterorrenolitotripsia, na qual um endoscópio percorre a uretra até encontrar as pedras e fragmentá-las. Outra opção é a cirurgia percutânea, ideal para pedras maiores, no qual há uma incisão na região lombar, por onde irá passar um nefroscópio com câmera até o interior do rim, onde após a fragmentação dos cálculos, estes serão removidos com pinças especiais. 

A opção aberta prevê uma incisão maior no abdômen para a retirada dos cálculos. É uma abordagem que vem sendo pouco utilizada porque pode aumentar os riscos de sangramentos e infecções. Nesta cirurgia, o tempo de recuperação também é maior.

Como prevenir a litíase renal bilateral?

A primeira medida para evitar esse problema é melhorar a ingestão de água, para não deixar que os sais se acumulem e se tornem pedras.

Vale afirmar também que não é suficiente apenas ingerir qualquer tipo de líquido, porque alguns podem ajudar a formar cálculos renais, por exemplo, as bebidas muito açucaradas. 

Por outro lado, os sucos cítricos (laranja, por exemplo), são ricos em substâncias que podem inibir a cristalização dos sais na urina.

Além disso, outra forma de prevenir o problema é modificar a dieta, reduzindo a ingestão de carne e alimentos com muito sal e açúcar.

A prática de atividades físicas, para manter um peso corporal adequado, também está dentro dos bons hábitos que devem ser adquiridos por pacientes que querem reduzir os riscos da litíase renal bilateral.

Conclusão

A litíase renal bilateral pode trazer muitos transtornos, especialmente porque os cálculos estão nos dois rins, prejudicando ainda mais a função renal e potencializando as chances de crises.

É importante buscar tratamento com o urologista o quanto antes, para evitar quadros agudos e complicações. 

O Dr Jonathan Doyun Cha é especialista no tratamento e cirurgias para litíase renal. A sua principal missão é devolver o bem-estar do paciente que está passando por desconfortos devido ao problema, oferecendo atendimento humanizado.

Leia também:

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