Disfunção erétil: o que é, quando acontece e como tratar

Homem, por volta dos 45 anos, sentado na cama após ter um episódio de disfunção erétil ao lado da esposa, uma mulher loira.

A disfunção erétil é uma condição que afeta milhões de homens ao redor do mundo, comprometendo sua capacidade de manter uma ereção adequada para a relação sexual. 

Tal doença pode ser fonte de grande frustração e impacto emocional, afetando não apenas a vida sexual, mas também a autoestima e os relacionamentos dos indivíduos. 

Se você está enfrentando esse problema, saiba que há soluções para recuperar a qualidade de vida e o bem-estar. 

Por esse motivo, neste texto, vamos mostrar o que é a disfunção erétil, seus sintomas e apresentar as opções de tratamento disponíveis. Acompanhe! 

O que é disfunção erétil?

A disfunção erétil é uma condição que traz a dificuldade de conseguir ou manter uma ereção firme e satisfatória durante a atividade sexual. 

Essa dificuldade pode ocorrer de forma persistente, imprevisível, ou até se tornar uma tendência constante na vida de um homem.

Estima-se que aproximadamente 20% dos homens enfrentarão problemas de função erétil em algum momento da vida. É evidente que, com o avanço da idade, as chances de desenvolver disfunção erétil aumentam.

O que causa disfunção erétil?

A disfunção erétil pode ser ocasionada por uma variedade de fatores, que se dividem em duas categorias principais: causas físicas e causas psicológicas. Confira os principais abaixo:

Causas físicas

  • Problemas circulatórios: a ereção depende de um fluxo sanguíneo adequado para o pênis, portanto, problemas que prejudicam a circulação para essa área podem resultar em disfunção erétil;
  • Neurológicos: aproximadamente 20% dos casos estão relacionados a distúrbios neurológicos, como doenças degenerativas, acidente vascular cerebral, tumores do sistema nervoso central e lesões traumáticas;
  • Retirada da próstata: homens que passam por cirurgias para remoção da próstata devido ao câncer podem desenvolver impotência sexual após o procedimento;
  • Anatômicos ou estruturais: indivíduos com alterações na anatomia ou estrutura do pênis podem ter problemas de impotência;
  • Distúrbios hormonais: desequilíbrios hormonais têm um impacto direto na capacidade de ereção;
  • Induzida por drogas: o uso de substâncias como álcool, heroína, cocaína, metadona e outras pode causar disfunção erétil. Além disso, medicamentos para tratar depressão, antipsicóticos e anti-hipertensivos podem levar à condição.

Causas psicológicas

Problemas como ansiedade, depressão e estresse, que são mais comuns na população adulta, podem causar transtornos de ereção ao diminuírem diretamente a libido.

  • Ansiedade: o estresse e a ansiedade, especialmente, relacionada ao desempenho sexual, podem dificultar a manutenção de uma ereção;
  • Depressão: pode diminuir o desejo sexual e afetar a capacidade de manter uma ereção;
  • Problemas de relacionamento: conflitos e falta de comunicação com o parceiro(a) podem contribuir para a disfunção erétil;
  • Baixa autoestima: sentimentos de inadequação ou vergonha em relação ao desempenho sexual podem interferir na capacidade de obter ou manter uma ereção.

Muitas vezes, a disfunção erétil é causada por uma combinação de fatores físicos e psicológicos. É importante consultar um médico para determinar a razão subjacente e encontrar o tratamento adequado.

Quais os sintomas de disfunção erétil?

Os sintomas da disfunção erétil se manifestam além da impotência sexual. O paciente pode ter dificuldade para ejacular e também na hora do orgasmo. Outros sinais também podem aparecer, entre eles:

Principais sintomas da disfunção erétil: - Ereção menos rígida; - Maior necessidade de concentração e tempo para manter a rigidez; - Redução de pelos corporais; - Cansaço extremo após as relações sexuais; - Falta de interesse sexual. 

Nos casos em que o homem manifeste todos os sintomas acima, mas tenha  ereções fora do período sexual, isso não significa que está tudo bem, ainda assim, ele precisa também buscar ajuda médica.

Como confirmar o diagnóstico de disfunção erétil?

O diagnóstico da disfunção erétil deve ser realizado por um urologista, com base nos sinais e sintomas apresentados pelo paciente. 

Durante a avaliação, o médico também deve considerar o histórico clínico, sexual e psicológico para alcançar um diagnóstico preciso.

Além disso, o especialista pode solicitar exames laboratoriais para verificar se a impotência sexual está relacionada a desequilíbrios hormonais.

Como tratar disfunção erétil?

O tratamento para disfunção erétil pode ter inúmeras abordagens, de acordo com o nível da impotência e causas do problema. 

As medidas começam sempre pelas técnicas menos invasivas que só migram para as mais invasivas caso não surtam efeito. 

Qual o medicamento mais eficaz para disfunção erétil?

Os remédios orais à base de inibidores da fosfodiesterase-5 são os mais eficazes, pois facilitam o fluxo sanguíneo para o interior do pênis e podem ser usados diariamente, conforme prescrição médica.  

Sendo assim, o medicamento para disfunção erétil auxilia na oxigenação da musculatura peniana, além de facilitar o fluxo sanguíneo em direção ao órgão sexual.

Agora que você já sabe sobre o remédio para disfunção erétil, observe as outras formas de tratamento para o problema. 

Mudanças de hábitos

A adoção de novos hábitos engloba uma variedade de comportamentos que promovem a saúde do homem e melhoram o desempenho sexual. 

Isso inclui a prática regular de exercícios físicos, a perda de peso, o controle do estresse e a eliminação de hábitos prejudiciais, como fumar e consumir álcool em excesso.

Aconselhamento psicológico

Buscar orientação psicológica é fundamental para o paciente. A terapia pode ajudar a identificar e abordar questões que causam ansiedade em relação ao desempenho sexual, além de identificar possíveis distúrbios psicológicos associados ao problema.

No entanto, essa abordagem de tratamento é mais eficaz quando causas físicas para o problema são descartadas.

Reabilitação sexual

Este método visa estimular a ereção por meio de técnicas como vacuoterapia e extensores penianos.

Terapia de reposição hormonal

É prescrita para homens com baixos níveis de testosterona, o que pode contribuir para a disfunção erétil.

Injeções intracavernosas

Em certos casos, quando os medicamentos orais não são eficazes, podem ser recomendadas injeções diretamente no pênis antes da atividade sexual.

Implante de prótese peniana

Se outras abordagens não resolverem a impotência, o implante de uma prótese peniana pode ser uma solução definitiva para restaurar a função sexual. 

Além disso, todos esses dispositivos médicos para disfunção erétil servem como tratamento após a remoção completa da próstata. 

Portanto, existem diversas alternativas que possibilitam uma vida sexual ativa depois desses procedimentos.

É fundamental que o paciente continue consultando regularmente o urologista, avalie as opções de reabilitação disponíveis para o seu caso e inicie o tratamento o quanto antes.

A disfunção erétil tem cura?

Para quem tem dúvida se a disfunção erétil tem cura, é válido ressaltar que conforme orientações da Sociedade Brasileira de Urologia, a cura da disfunção erétil está diretamente ligada às suas causas subjacentes.

Contudo, algumas alterações no estilo de vida do paciente, como abandonar o tabagismo, moderar o consumo de álcool, praticar exercícios físicos e adotar uma dieta saudável, desempenham um papel fundamental ao longo de todo o processo de tratamento.

Assim, o tratamento para esta condição pode ser dividido em três categorias: não farmacológico, que inclui aconselhamento psicológico ou psiquiátrico; farmacológico, utilizando medicamentos para promover a ereção; e intervenção cirúrgica.

Perguntas mais frequentes em relação a disfunção erétil

Estima-se que 100 milhões de homens no mundo apresentem disfunção erétil, sendo esta a disfunção sexual mais comum encontrada nos homens após os 40 anos.

Por essa razão, vamos responder as perguntas mais comuns feitas pelos indivíduos do sexo masculino.

Tenho 40 anos e estou com disfunção erétil, por que será?

Ao atingir os 40 anos, é comum que os homens experimentem diversas mudanças físicas devido ao início da meia-idade. 

De acordo com um estudo chamado “Estudo do Envelhecimento Masculino de Massachusetts”, realizado pela Universidade de Massachusetts, cerca de 40% dos homens nessa faixa etária enfrentarão questões relacionadas à potência.

A disfunção erétil pode se manifestar como uma incapacidade de obter uma ereção completa, resultando em dificuldades em 50% ou mais das tentativas de atividade sexual.

Como posso ajudar meu marido com disfunção erétil?

Se você notou que seu parceiro está enfrentando dificuldades de ereção, necessitando de mais estímulos para alcançar uma ereção espontânea ou reflexa, e não observa ereções noturnas e matinais (que são influenciadas pelo pico de testosterona no corpo), é importante considerar levá-lo a um urologista.

O especialista realizará uma avaliação detalhada do histórico médico do paciente para compreender as circunstâncias em que ocorre a impotência sexual. Com base nos resultados, o médico poderá recomendar diferentes abordagens terapêuticas. 

Qual é a relação da diabetes e disfunção erétil?

Diabetes e disfunção erétil são duas condições de saúde que, à primeira vista, podem não ter relação, mas vamos ver que não é bem assim.

Para que ocorra uma ereção satisfatória em homens, é necessário que o pênis se encha com uma quantidade apropriada de sangue. Em indivíduos saudáveis, o fluxo sanguíneo para o órgão sexual durante a ereção é normal. 

Contudo, em pacientes diagnosticados com diabetes, esse processo é comprometido, o que pode levar à impotência sexual. 

Tal doença provoca o estreitamento das artérias, reduzindo assim o espaço disponível para a circulação sanguínea. 

Tratamento para disfunção erétil com o Dr. Jonathan Cha

Se você acha que depois de entender sobre qual o melhor remédio para disfunção erétil, está precisando de um atendimento especializado com um urologista, conheça o Dr. Jonathan Cha. 

O Dr. Jonathan Doyun Cha é especialista nos tratamentos clínicos e cirúrgicos da disfunção erétil, oferecendo diagnóstico preciso e atendimento humanizado, com avaliação criteriosa das condições da paciente para indicar a melhor abordagem terapêutica para cada caso, conforme gravidade dos sintomas.

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