Como eliminar pedra nos rins?

Urologista apontando um lapis rim anatômico - Como eliminar pedra nos rins

Como eliminar pedras nos rins está entre as principais dúvidas de quem sofre com cálculo renal.

Eliminar esses cálculos é importante para garantir o bem-estar do paciente e evitar danos ao sistema urinário, mas esta nem sempre é uma tarefa tão simples de ser realizada naturalmente pelo organismo. Entenda melhor no texto a seguir!

Como eliminar pedras nos rins?

Quando uma pessoa tem pedra nos rins, ela pode ser acometida por uma crise aguda muito intensa, por isso, saber como eliminar pedra nos rins é a dúvida de 9 em cada 10 pessoas que sofrem com o problema.

Quando está no auge da crise, o maior e mais comum sintoma de pedras nos rins é a forte e intensa dor. Essas dores são geralmente sentidas na região das costas e no canal urinário, muitas vezes atrapalhando até mesmo os movimentos físicos, não há nenhuma posição de alívio. 

Em muitos casos, essa crise aguda só é aliviada a partir de uma ida ao pronto atendimento, onde o paciente recebe medicação forte, geralmente por via venosa.

Quem está com pedra nos rins também pode ter outros sintomas além da dor, que podem ser:

  • Urina escura (de tom avermelhado, rosa ou marrom), que pode ser um sinal da presença de sangue;
  • Urinar com mais frequência que o natural;
  • Quando a pedra causa infecção urinária, o paciente pode ter febre ultrapassando os 38 graus;
  • Náuseas e vômitos, etc.

Sabia que a litíase renal pode atingir 10% da população brasileira, segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia? É um problema urológico que afeta 3 vezes mais os homens do que as mulheres e costuma causar crises intensas de dor. Neste texto, entenda mais sobre litíase renal, o que é, sintomas, causas e formas de tratamento. O que é litíase renal? Litíase renal nada mais é do que o problema conhecido popularmente como pedra no rim ou cálculo renal. Pode ocorrer tanto a litíase renal bilateral (ambos os rins) ou unilateral (apenas em 1 dos rins). Em geral, as pessoas costumam ser mais acometidas entre os 20 e os 50 anos. Trata-se de massas sólidas que se formam a partir de quantidades elevadas de alguma substância que não está sendo devidamente filtrada e fica acumulada no rim. Podem ser formadas por cálcio (as mais comuns), estruvita, ácido úrico e cistina. Os rins são dois órgãos que ficam localizados na região lombar, fazem parte do sistema excretor e osmorregulador. Têm importantes funções, como filtrar o sangue, eliminando toxinas e mantendo o equilíbrio hídrico do corpo, que ajuda a manter regulada a pressão arterial, além de produzir hormônios como prostaglandinas e aldosterona. Quando há um desequilíbrio orgânico, a filtração fica prejudicada e então pode ocorrer a litíase renal. Litíase renal: causas Entre as principais causas da formação da litíase renal estão a baixa ingestão hídrica, que dificulta que certas substâncias sejam eliminadas dos rins, porém, há outros fatores de risco, como: Histórico familiar; Sedentarismo; Obesidade; Dieta com altos índices de proteína ou sal; Doenças inflamatórias intestinais que elevam a absorção de cálcio; Ingestão de certos medicamentos à base de cálcio, anticonvulsionantes ou diuréticos; Transtorno hormonal; Estação do ano: o índice de litíase renal sobe cerca de 30% no verão, quando as pessoas transpiram mais, e não reabsorvem líquidos na mesma proporção. Litíase renal: sintomas Essa formação mineral vai crescendo de forma “silenciosa” dentro dos rins, muitas vezes, nem causa sintomas, quando é pequena, ou seja, com menos 3 milímetros de diâmetro. Neste caso, pode não ocorrer tantos desconfortos à medida que a pedra passa pelo trato urinário. Mas se é maior, quando a pedra começa a se mover para o ureter para ser excretada, produz uma crise que é considerada uma das dores mais intensas que alguém pode sentir. Normalmente, a passagem da pedra pelo trato urinário tem 4 estágios: expulsão do rim, entrada no ureter, chegada na bexiga e entrada na uretra – de onde será expulsa para fora do corpo pela urina. Em geral, quando a litíase renal vai se movendo, pode obstruir o canal da urina, causando uma dilatação no rim e afetando uma imensa rede de nervos, que amplifica a dor por toda a região abdominal e lombar. Além da dor que beira o insuportável, que é conhecida como cólica renal, a litíase renal pode causar também: Vômito; Náusea; Urina com cheiro forte; Urinar em pequenas quantidades; Sangue na urina, etc Complicações da litíase renal A litíase renal, especialmente quando formada de estruvita, pode causar, paralelamente, uma infecção urinária no paciente. Nestes casos, o paciente pode também manifestar febre e calafrios. Além disso, quando a pedra é grande e causa uma obstrução do canal urinário, o paciente pode sofrer retenção urinária, que é uma condição potencialmente perigosa, porque pode causar danos nos rins, caso o líquido acumulado não seja drenado. Cerca de 20% dos pacientes que não tratam a litíase renal podem ter graves danos nas funções dos rins. Cerca de 5% deles vão sofrer perdas definitivas, o que vai levá-los à necessidade de diálise, que é um tratamento no qual uma máquina realiza a função renal que está definitivamente danificada. Leia também: Médico de próstata Próstata aumentada causa impotência Litíase renal: tratamento Em geral, o tratamento da litíase renal começa quando um paciente tem uma crise aguda, segue para um pronto atendimento e é diagnosticado com o problema, depois de uma anamnese, exame de urina ou exames de imagens, como uma ultrassonografia. Em alguns casos de crises agudas e percepção do médico que há uma obstrução urinária, a tomografia computadorizada pode indicar a quantidade de pedras, localização e consistência. Durante uma crise aguda, na qual a dor esteja intensa, podem ser indicados analgésicos por via venosa, anti-inflamatórios e até medicações alfa-bloqueadoras para favorecer o relaxamento da parede distal do ureter e do colo vesical e saída da pedra. De acordo com o tamanho da litíase renal, após a crise, o urologista vai indicar apenas a observação, analgésicos e uma maior ingestão de água para facilitar a saída da pedra. Já em alguns casos de crise nas quais sejam descobertas pedras de dimensões maiores, que produziram a obstrução do canal urinário ou que indicam que haverá alguma complicação, será necessária uma cirurgia de litíase renal. Caso a caso, os pacientes serão orientados para algum tipo de procedimento mais específico, que vai depender dos sintomas, tamanho e até localização da pedra . As opções de cirurgia são: Litotripsia extracorpórea Esse procedimento utiliza ondas de choque aplicadas através da pele na altura dos rins. O objetivo é quebrar as pedras e facilitar a excreção. Em geral, pacientes que passam por esse procedimento, percebem que a cor da urina na primeira micção é totalmente avermelhada. Ureteroscopia Cirurgia endoscópica minimamente invasiva para retirar os cálculos que estão no trato urinário. É realizada a partir da inserção de um instrumento muito fino na uretra do paciente. Cirurgia a laser Utiliza um laser para quebrar o cálculo e reduzi-lo a pequenas partículas mais fáceis de serem eliminadas ou removidas durante a cirurgia. Pode ser realizada com ajuda de um endoscópio. Os lasers Holmium, Thulium e o Thulium Fiber (laser de fibra de túlio) são os indicados para quebra dos cálculos, podem operar em diferentes configurações de energia, frequência e forma de pulso para dissolver as pedras com uma baixa quantidade de calor. Na maioria dos casos, é necessário que o paciente fique com um dispositivo conhecido como Duplo J para ajudar na passagem de fragmentos dos cálculos pelo ureter. Conclusão A mudança em hábitos de vida, como alterações na alimentação, ingestão maior de líquidos (a partir de 1,5 litro por dia) e prática de atividades físicas, pode representar uma grande prevenção à formação dos cálculos. Neste caso, a dieta de litíase renal indicada prevê uma redução considerável do sódio e da carne vermelha no cardápio. No entanto, pacientes que já sabem que têm uma certa predisposição à formação da litíase renal, mesmo fazendo essas mudanças, devem passar por consultas regulares com o urologista para a realização de alguns exames de imagem que possam indicar a presença das pedras no rins, para que o melhor tratamento seja providenciado. O Dr. Jonathan Doyun Cha é especialista na cirurgia de litíase renal, proporciona atendimento humanizado e busca a devolução da qualidade de vida e bem-estar do paciente, a partir de abordagens individualizadas.

Como eliminar pedras nos rins naturalmente?

Entender como eliminar pedras nos rins naturalmente pode passar por uma espera vigilante, com ajuda de remédios para dor e alta ingestão de água. Em quase 90% dos casos, a eliminação pode ser espontânea.

Porém, um alerta importante é que os pacientes não tentem soluções milagrosas que são sugeridas na internet, por exemplo, mostrando como  eliminar pedra nos rins com abacaxi, coca-cola ou cerveja ou até mesmo como eliminar pedras nos rins com vinagre de maçã. 

A combinação das substâncias, além de não ser eficiente, pode até provocar outros problemas. Então, fique sabendo desde já que, na verdade, essas soluções sem nenhuma comprovação científica tratam-se de um grande mito.

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Pedra nos rins: como eliminar com cirurgia?

Os tratamentos para eliminar as pedras nos rins variam. Nos casos menos graves, cujo tamanho das pedras varia entre 1 e 4mm, geralmente, exigem somente o repouso, cuidados com a alimentação e, algumas vezes, um medicamento. 

Na maioria das vezes, as pedras nos rins são eliminadas naturalmente pela urina. Porém, casos mais complexos podem exigir uma cirurgia de pedras nos rins.

São casos mais graves, quando as pedras são maiores e podem obstruir a passagem da urina, o que causa ainda mais dores e riscos de lesões aos rins. Nestes casos, o paciente poderá ser encaminhado para um procedimento cirúrgico de emergência.

Conheça alguns fatores agravantes que levam à necessidade de uma intervenção cirúrgica:

Pedras nos rins maiores que 5 milímetros; Dores muito fortes e intensas; Medicação que não traz os resultados esperados; Infecção urinária devido ao cálculo renal; Risco de obstrução do rim.

Tratamento cirúrgico: como eliminar pedras nos rins?

O urologista consegue avaliar a gravidade, tamanho, localização das pedras e o melhor método para eliminá-las, evitando que a doença evolua para uma infecção urinária, infecção generalizada e, em última instância, o óbito.

Para entender a necessidade de cirurgia e como eliminar a pedra nos rins, especialmente se suspeitar de uma obstrução urinária, o urologista irá pedir exames de imagens, como uma tomografia computadorizada, que vai ajudar a conferir as características das pedras.

Podem ser realizados procedimentos como a litotripsia extracorpórea, ureteroscopia ou a a laser.

Para quem quer saber como eliminar as pedras nos rins com a litotripsia extracorpórea, esse procedimento submete o paciente à emissão de ondas de choque, que terão o objetivo de implodir a pedra e facilitar a sua eliminação.  

Já a ureteroscopia é uma cirurgia endoscópica minimamente invasiva, na qual um cateter entra pela uretra do paciente com a missão de fragmentar e retirar os cálculos.

No caso da cirurgia a laser para eliminar as pedras nos rins, há a fragmentação do em pequenas partículas, tornando-as mais fáceis de serem eliminadas ou removidas durante a cirurgia. 

A recuperação da cirurgia a laser é rápida devido ao procedimento pouco invasivo, permitindo que o paciente retome sua rotina em poucos dias. 

O que são e o que causa as pedras nos rins?

A litíase renal, que também é conhecida popularmente como pedras nos rins ou cálculos renais, é um problema bastante comum, que costuma afetar mais os homens que as mulheres.

São massas sólidas que se formam devido ao excesso de substâncias como cálcio, estruvita, ácido úrico e cistina, que não são eliminadas via urina e ficam se acumulando devido a um desequilíbrio na filtração promovida pelos rins. 

Como consequência, há a formação de cristais que evoluem para pedras, que vão crescendo silenciosamente, até que surge uma crise. Quem já teve o problema sabe que essa é uma condição bastante dolorosa e pode trazer complicações à saúde do paciente.

As causas do cálculo renal estão geralmente associadas a uma alimentação com muita proteína, sódio e gordura, além de uma baixa ingestão de líquidos no dia a dia, que também favorece o desenvolvimento das pedras, uma vez que a urina fica mais concentrada e densa. 

Além disso, pessoas que têm questões genéticas e doenças associadas, como obesidade, transtornos hormonais e doenças inflamatórias também podem sofrer com cálculos renais.

É importante salientar que quando as pedras já estão formadas, é necessário buscar um urologista o quanto antes, para que ele estabeleça o melhor tratamento para cálculo renal. 

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O que comer para eliminar pedras nos rins? Tem como prevenir o problema?

Muitas vezes, na internet, é comum encontrar vídeos que falam como  eliminar pedra nos rins com abacaxi, mas como já dito mais acima, essas combinações são um mito. Porém, há uma certa verdade no campo preventivo, porque frutas cítricas, como o abacaxi ou laranja, são ricas em ácido cítrico e potássio, o que ajuda a prevenir a formação dos cálculos renais.

Evitar pedras nos rins é possível a partir de uma uma alimentação saudável, à base de frutas, verduras e legumes, além de baixo consumo de sal e ingestão adequada de água.

Essas são as medidas principais que ajudam a prevenir diversas outras doenças, garantindo a qualidade de vida do indivíduo no âmbito geral. Mas fazer atividades físicas com regularidade também é outro fator preventivo muito importante. 

Além disso, é recomendado consultar sempre um médico e manter os exames em dia, de modo que seja possível diagnosticar doenças e alterações ainda em seus processos iniciais, quando os tratamentos são mais eficazes e há menos complicações para o organismo.

Conclusão

Somente um médico especialista pode receitar o melhor método para tratar o cálculo renal. Não busque essas dicas na internet ou apenas na sabedoria popular,  que apontam, por exemplo, como eliminar pedras nem 3 dias ou menos com substâncias duvidosas, como já foi dito acima. 

Os casos de litíase renal exigem conhecimento médico porque podem evoluir para condições muito graves, por isso, é importante buscar um urologista que tenha expertise no tema e promova a melhor abordagem terapêutica para o seu caso.     

Dr. Jonathan Cha é urologista, especializado no diagnóstico e tratamentos clínicos e cirúrgicos da litíase renal. Com um atendimento humanizado, irá buscar as soluções adequadas para cada paciente.

Agende uma consulta para entender os seus sintomas e saber quais são as possibilidades de tratamento para o seu caso!

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