A bexiga hiperativa é um distúrbio urológico marcado pela necessidade repentina e intensa de urinar, provocada por uma redução da habilidade da bexiga de armazenar a urina, muitas vezes, acompanhada de incontinência urinária.
Essa condição pode ocorrer devido ao aumento da atividade do músculo, responsável pelo controle da bexiga ou por alterações nos sinais nervosos entre o cérebro e o organismo.
Essa condição acarreta a urgência de urinar, mesmo quando o órgão ainda não está totalmente cheio.
Tal problema pode ocasionar uma grande redução da capacidade de vida do paciente, por esse motivo, neste post, vamos discutir as principais causas da bexiga hiperativa e os tratamentos mais eficazes para aliviar seus sintomas.
Veja só!
O que é bexiga hiperativa?
A bexiga é um órgão oco envolto por uma camada muscular conhecida como músculo detrusor, que possui inervação e é regulado por fibras nervosas que se originam da medula espinhal.
O músculo detrusor relaxa para permitir a entrada da urina enquanto a bexiga se enche, e contrai-se para liberar a urina quando está cheia.
O enchimento e esvaziamento normais da bexiga são resultado de uma complexa coordenação entre sinais que vão e vêm do sistema nervoso central (SNC), além da contração ou relaxamento do músculo detrusor, dos músculos do assoalho pélvico e do esfíncter externo.
Durante o enchimento da bexiga, o sistema nervoso central manda sinais para que o músculo detrusor relaxe, possibilitando a acomodação da urina sem um aumento significativo da pressão interna.
O ato de urinar é uma ação voluntária, que respeitando certos limites, ocorre apenas quando decidimos, ou seja, o músculo detrusor se contrai e os músculos do assoalho pélvico e do esfíncter externo se relaxam, permitindo a expulsão da urina em direção à uretra.
A bexiga hiperativa é um distúrbio causado pelo mau funcionamento do músculo detrusor, que não relaxa adequadamente durante o enchimento, fazendo parte das doenças urológicas que atingem inúmeros indivíduos pelo mundo.
Essa falta de relaxamento provoca um aumento da pressão interna mesmo com pequenas quantidades de urina, resultando em uma vontade de urinar com uma frequência muito superior à normal.
Frequentemente, o detrusor não só falha em relaxar, mas também começa a contrair-se involuntariamente, tentando forçar a saída da urina presente na bexiga.
Essa contração involuntária leva à urgência urinária, que é uma necessidade súbita e imperiosa de urinar.
O que causa bexiga hiperativa?
A bexiga hiperativa é uma condição de origem neuromuscular, caracterizada pela contração inadequada do músculo detrusor durante a fase de enchimento do órgão.
Essas contrações ocorrem de forma repentina, independentemente do volume de urina armazenado.
Entre os fatores que podem desencadear a hiperatividade do músculo detrusor, podemos destacar:
- Infecção urinária;
- Hiperplasia prostática benigna;
- Cálculos na bexiga;
- Lesões traumáticas de medula espinhal;
- Hérnias de disco;
- AVC;
- Esclerose múltipla;
- Doença de Parkinson;
- Demências, como o mal de Alzheimer;
- Diabetes mellitus;
- Insuficiência cardíaca.
A idade avançada é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da hiperatividade do músculo detrusor, afetando tanto homens quanto mulheres.
Pacientes que apresentam condições como depressão, obesidade, artrite, doença pulmonar obstrutiva crônica, constipação intestinal, além de aqueles que passaram por cirurgias prévias da bexiga, também enfrentam um risco aumentado.
Várias classes de medicamentos estão relacionadas a episódios de hiperatividade da bexiga, incluindo bloqueadores ou agonistas alfa adrenérgicos, antidepressivos, antipsicóticos, agonistas beta-adrenérgicos, bloqueadores de canais de cálcio, diuréticos e sedativos.
Bexiga hiperativa: sintomas mais comuns
Pacientes com uma bexiga hiperativa podem apresentar uma variedade de sinais e sintomas, que incluem:
- Urgência para urinar, sem que exista sinal de infecção urinária;
- Vontade repentina e incontrolável de urinar;
- Vontade de urinar frequentemente e em pequena quantidade;
- Dificuldade para segurar a urina;
- Dor ou desconforto na região da bexiga ao urinar;
- Sensação de esvaziamento incompleto da bexiga.
Outros sintomas de bexiga hiperativa englobam a presença de gotas de urina na roupa íntima, episódios de incontinência urinária noturna ou a necessidade de se levantar mais de duas vezes à noite para ir ao banheiro.
Frequentemente, os incômodos da condição podem se manifestar junto aos sinais de incontinência de esforço, que resulta em perda de urina ao realizar atividades que exigem a musculatura abdominal, como tossir ou rir.
A propósito, em homens com mais de 50 anos, esses desconfortos podem ser um indicativo de aumento da próstata.
Tratamento para bexiga hiperativa: como diagnosticar a condição?
O diagnóstico da bexiga hiperativa é realizado por um urologista, com base na análise dos sintomas, histórico médico e exame físico, que inclui tanto o exame pélvico quanto o retal, além de uma avaliação neurológica.
O médico também pode pedir um exame de urina para excluir a possibilidade de infecção urinária, assim como testes complementares, ultrassom das vias urinárias e estudo urodinâmico, que avalia a pressão, o fluxo e o comportamento dos músculos durante a micção.
A bexiga hiperativa tem cura?
A bexiga hiperativa é uma condição de caráter contínuo. Por esse motivo, o que se busca é o tratamento e o controle, ao invés de uma cura definitiva.
É essencial que as pessoas respeitem o tratamento indicado, para que possam experienciar uma melhoria constante em seus sintomas e desfrutar de uma qualidade de vida satisfatória.
Por outro lado, caso os cuidados apropriados e as práticas saudáveis não sejam seguidos, existe a possibilidade de uma recaída, o que resultará em um agravamento dos sinais da doença.
Como tratar bexiga hiperativa?
Os tratamentos para bexiga hiperativa podem ser divididos em três categorias principais:
- Terapia comportamental: tem como objetivo orientar o paciente a adotar comportamentos em relação aos seus sintomas e ao ambiente que contribuam para melhorar o controle da bexiga;
- Remédio para bexiga hiperativa: uma classe de medicamentos chamada agentes anticolinérgico é o tratamento farmacológico de primeira linha para o tratamento do distúrbio;
- Injeção intravesical: nas situações mais sérias, a injeção intravesical de toxina botulínica é uma alternativa viável de autocuidados para bexiga hiperativa;
- Cirurgia: o tratamento cirúrgico, geralmente, é indicado para pacientes com sintomas severos que não respondem a outros métodos terapêuticos;
Existem duas opções disponíveis: procedimento para aumentar a capacidade da bexiga, utilizando partes do intestino, e remoção completa do órgão por meio de intervenção cirúrgica.
Sendo assim, a escolha do tratamento mais apropriado para cada paciente leva em consideração a gravidade dos sintomas e o impacto na qualidade de vida.
Na maioria dos casos, a combinação de medicamentos com terapia comportamental mostra bons resultados, enquanto a cirurgia é reservada para os casos mais complexos, que são difíceis de controlar com outras abordagens.
Conclusão
A bexiga hiperativa é uma condição que pode afetar de maneira profunda a qualidade de vida dos indivíduos, entretanto, existem diversas opções de tratamento que ajudam a controlar os sintomas e desconfortos causados pelo distúrbio.
Desde mudança comportamental, medicamento para bexiga hiperativa até intervenção cirúrgica em casos mais graves, é possível encontrar uma abordagem eficaz para cada paciente.
Se você apresenta sintomas de bexiga hiperativa, é importante procurar um médico para um diagnóstico adequado e iniciar o tratamento mais indicado para o seu caso.
Com o acompanhamento correto, a pessoa é capaz de retomar o controle e melhorar o bem-estar no dia a dia.
Tratamento de bexiga hiperativa é com o Dr. Jonathan Cha
Se você acha que depois de entender se a bexiga hiperativa é grave, está precisando de um atendimento especializado com um urologista, conheça o Dr. Jonathan Cha.
O Dr. Jonathan Doyun Cha é especialista nos tratamentos clínicos dos problemas urológicos, como bexigoma, oferecendo diagnóstico preciso e atendimento humanizado, com avaliação criteriosa das condições da paciente para indicar a melhor abordagem terapêutica para cada caso, conforme gravidade dos sintomas.
Afinal, cuidar da saúde do homem pode prevenir muitos problemas graves no futuro, principalmente, em relação a saúde miccional de cada pessoa.
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