Litíase renal: o que é, sintomas, causas e tratamento

Sabia que a litíase renal pode atingir 10% da população brasileira, segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia? É um problema urológico que afeta 3 vezes mais os homens do que as mulheres e costuma causar crises intensas de dor. Neste texto, entenda mais sobre litíase renal, o que é, sintomas, causas e formas de tratamento. O que é litíase renal? Litíase renal nada mais é do que o problema conhecido popularmente como pedra no rim ou cálculo renal. Pode ocorrer tanto a litíase renal bilateral (ambos os rins) ou unilateral (apenas em 1 dos rins). Em geral, as pessoas costumam ser mais acometidas entre os 20 e os 50 anos. Trata-se de massas sólidas que se formam a partir de quantidades elevadas de alguma substância que não está sendo devidamente filtrada e fica acumulada no rim. Podem ser formadas por cálcio (as mais comuns), estruvita, ácido úrico e cistina. Os rins são dois órgãos que ficam localizados na região lombar, fazem parte do sistema excretor e osmorregulador. Têm importantes funções, como filtrar o sangue, eliminando toxinas e mantendo o equilíbrio hídrico do corpo, que ajuda a manter regulada a pressão arterial, além de produzir hormônios como prostaglandinas e aldosterona. Quando há um desequilíbrio orgânico, a filtração fica prejudicada e então pode ocorrer a litíase renal. Litíase renal: causas Entre as principais causas da formação da litíase renal estão a baixa ingestão hídrica, que dificulta que certas substâncias sejam eliminadas dos rins, porém, há outros fatores de risco, como: Histórico familiar; Sedentarismo; Obesidade; Dieta com altos índices de proteína ou sal; Doenças inflamatórias intestinais que elevam a absorção de cálcio; Ingestão de certos medicamentos à base de cálcio, anticonvulsionantes ou diuréticos; Transtorno hormonal; Estação do ano: o índice de litíase renal sobe cerca de 30% no verão, quando as pessoas transpiram mais, e não reabsorvem líquidos na mesma proporção. Litíase renal: sintomas Essa formação mineral vai crescendo de forma “silenciosa” dentro dos rins, muitas vezes, nem causa sintomas, quando é pequena, ou seja, com menos 3 milímetros de diâmetro. Neste caso, pode não ocorrer tantos desconfortos à medida que a pedra passa pelo trato urinário. Mas se é maior, quando a pedra começa a se mover para o ureter para ser excretada, produz uma crise que é considerada uma das dores mais intensas que alguém pode sentir. Normalmente, a passagem da pedra pelo trato urinário tem 4 estágios: expulsão do rim, entrada no ureter, chegada na bexiga e entrada na uretra – de onde será expulsa para fora do corpo pela urina. Em geral, quando a litíase renal vai se movendo, pode obstruir o canal da urina, causando uma dilatação no rim e afetando uma imensa rede de nervos, que amplifica a dor por toda a região abdominal e lombar. Além da dor que beira o insuportável, que é conhecida como cólica renal, a litíase renal pode causar também: Vômito; Náusea; Urina com cheiro forte; Urinar em pequenas quantidades; Sangue na urina, etc Complicações da litíase renal A litíase renal, especialmente quando formada de estruvita, pode causar, paralelamente, uma infecção urinária no paciente. Nestes casos, o paciente pode também manifestar febre e calafrios. Além disso, quando a pedra é grande e causa uma obstrução do canal urinário, o paciente pode sofrer retenção urinária, que é uma condição potencialmente perigosa, porque pode causar danos nos rins, caso o líquido acumulado não seja drenado. Cerca de 20% dos pacientes que não tratam a litíase renal podem ter graves danos nas funções dos rins. Cerca de 5% deles vão sofrer perdas definitivas, o que vai levá-los à necessidade de diálise, que é um tratamento no qual uma máquina realiza a função renal que está definitivamente danificada. Leia também: Médico de próstata Próstata aumentada causa impotência Litíase renal: tratamento Em geral, o tratamento da litíase renal começa quando um paciente tem uma crise aguda, segue para um pronto atendimento e é diagnosticado com o problema, depois de uma anamnese, exame de urina ou exames de imagens, como uma ultrassonografia. Em alguns casos de crises agudas e percepção do médico que há uma obstrução urinária, a tomografia computadorizada pode indicar a quantidade de pedras, localização e consistência. Durante uma crise aguda, na qual a dor esteja intensa, podem ser indicados analgésicos por via venosa, anti-inflamatórios e até medicações alfa-bloqueadoras para favorecer o relaxamento da parede distal do ureter e do colo vesical e saída da pedra. De acordo com o tamanho da litíase renal, após a crise, o urologista vai indicar apenas a observação, analgésicos e uma maior ingestão de água para facilitar a saída da pedra. Já em alguns casos de crise nas quais sejam descobertas pedras de dimensões maiores, que produziram a obstrução do canal urinário ou que indicam que haverá alguma complicação, será necessária uma cirurgia de litíase renal. Caso a caso, os pacientes serão orientados para algum tipo de procedimento mais específico, que vai depender dos sintomas, tamanho e até localização da pedra . As opções de cirurgia são: Litotripsia extracorpórea Esse procedimento utiliza ondas de choque aplicadas através da pele na altura dos rins. O objetivo é quebrar as pedras e facilitar a excreção. Em geral, pacientes que passam por esse procedimento, percebem que a cor da urina na primeira micção é totalmente avermelhada. Ureteroscopia Cirurgia endoscópica minimamente invasiva para retirar os cálculos que estão no trato urinário. É realizada a partir da inserção de um instrumento muito fino na uretra do paciente. Cirurgia a laser Utiliza um laser para quebrar o cálculo e reduzi-lo a pequenas partículas mais fáceis de serem eliminadas ou removidas durante a cirurgia. Pode ser realizada com ajuda de um endoscópio. Os lasers Holmium, Thulium e o Thulium Fiber (laser de fibra de túlio) são os indicados para quebra dos cálculos, podem operar em diferentes configurações de energia, frequência e forma de pulso para dissolver as pedras com uma baixa quantidade de calor. Na maioria dos casos, é necessário que o paciente fique com um dispositivo conhecido como Duplo J para ajudar na passagem de fragmentos dos cálculos pelo ureter. Conclusão A mudança em hábitos de vida, como alterações na alimentação, ingestão maior de líquidos (a partir de 1,5 litro por dia) e prática de atividades físicas, pode representar uma grande prevenção à formação dos cálculos. Neste caso, a dieta de litíase renal indicada prevê uma redução considerável do sódio e da carne vermelha no cardápio. No entanto, pacientes que já sabem que têm uma certa predisposição à formação da litíase renal, mesmo fazendo essas mudanças, devem passar por consultas regulares com o urologista para a realização de alguns exames de imagem que possam indicar a presença das pedras no rins, para que o melhor tratamento seja providenciado. O Dr. Jonathan Doyun Cha é especialista na cirurgia de litíase renal, proporciona atendimento humanizado e busca a devolução da qualidade de vida e bem-estar do paciente, a partir de abordagens individualizadas.

Litíase renal: o que é, sintomas, causas e tratamento

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Quando um homem sente dor na próstata, é sinal de que precisa buscar um urologista, já que esse sintoma não é normal quando a glândula está saudável. Veja nesse texto, o que pode provocar esse sintoma e como é a dor na próstata? Dores na próstata: o que pode ser? A dor na próstata é causada principalmente pelas prostatites, que são inflamações da glândula. Essa condição não está relacionada ao avanço da idade, como acontece com a hiperplasia benigna prostática e o câncer de próstata, podendo ocorrer em qualquer fase da vida do homem. São 4 tipos de prostatite: bacteriana aguda, bacteriana crônica, síndrome da dor pélvica crônica e prostatite inflamatória. Em geral, o homem que está com prostatite também tem outros sintomas associados à dor na próstata, como: Dor na parte inferior das costas; Dor no pênis, escroto ou reto; Dor na região entre o ânus e testículos; Dor na virilha; Dor na região suprapúbica. Quando a prostatite é bacteriana, também podem ocorrer ardência ao urinar ou ejacular, necessidade urgente de urinar e febre. Como é a dor na próstata? Quem está com prostatite pode sentir dor na próstata em situações nas quais faz esforços, por exemplo, ao pegar pesos, espirrar ou ao se sentar. Além disso, também pode ter dor na prostata após sexo ou micção. Na relação sexual, a dor na próstata ao ejacular pode ocorrer durante ou depois da ejaculação, se manifestando em espasmos na região entre o pênis e o ânus (períneo). A dor na próstata pode se manifestar de formas diferentes de acordo com a origem do problema. Por exemplo, quando a dor surge devido a uma infecção bacteriana aguda, pode ocorrer de forma repentina e se manifestar de forma muito intensa. Neste caso, a dor pode ser localizada dentro e ao redor do pênis, testículos, ânus, abdômen inferior e costa. Até mesmo evacuar pode ser doloroso. Já quando é uma prostatite crônica, a dor pode se manifestar em intensidades diferentes em alguns momentos, ora muitos fortes ora mais fracas. Além disso, também pode estar associada às dores em outras regiões, semelhante ao que acontece na infecção aguda. O homem também pode sentir a dor junto com uma sensação de peso atrás do escroto. No caso da síndrome da dor pélvica, a intensidade da dor também é variável, podendo ser mais ou menos forte. Além disso, um indicativo que ele pode estar com essa síndrome, é se a dor se manifestar seguidamente por 3 meses ou mais. Como aliviar a dor na próstata? Quando o homem está com dor aguda na próstata, existem alguns cuidados paliativos para diminuir o desconforto, por exemplo, ingerir analgésicos, tomar um banho quente ou até mesmo buscar algum medicamento laxante, se é uma dor na próstata ao evacuar. Mas se a ideia é tratar o problema, não adianta utilizar soluções caseiras, é preciso buscar o urologista para um diagnóstico preciso e escolha da melhor abordagem terapêutica. Quando o homem está com prostatite, o medicamento para dor na próstata, em geral, é um antibiótico, quando a causa é bacteriana. O objetivo é eliminar a infecção e, consequentemente, a dor. Já a síndrome da dor pélvica pode estar relacionada até a questões como estresse, traumas físicos, lesões nervosas na região ou até a bactérias não detectáveis, assim, pode ser mais difícil de diagnosticar e tratar a dor relacionada. Porém, uma das alternativas de tratamento é usar uma combinação de medicamentos, como analgésicos e antibióticos, medicações que reduzem a vontade de urinar, e até outras terapias, como liberação miofascial. Outros problemas na próstata A próstata é uma glândula que tem o tamanho de uma noz no início da idade adulta. Faz parte do sistema reprodutor masculino, sendo responsável pela produção de um fluido que enriquece o sêmen, considerado fundamental para a fertilidade masculina. Embora não seja parte do sistema urinário, a sua localização tem forte influência no comportamento miccional, porque fica embaixo da bexiga, na frente do reto e está envolvida pela uretra. Assim, quando a próstata está com alguns problemas, pode afetar também a micção e causar sérios desconfortos. Portanto, além das prostatites, a glândula pode sofrer com outras condições desfavoráveis, como a hiperplasia prostática benigna (próstata aumentada) e o câncer, que são patologias muito frequentes. O crescimento da próstata é normal no organismo masculino. Por sinal, esse aumento ocorre em duas fases da vida: no início da adolescência e após os 25 anos. Porém, quando cresce mais do que 4 a 5 vezes a partir do seu tamanho normal na fase adulta é caracterizada a hiperplasia prostática benigna. Leia mais: Tamanho normal da próstata Essa é uma condição que pode afetar 50% dos homens aos 50 anos, e trazer sintomas como jato urinário fraco, aumento da frequência urinária, gotejamento ao final da micção, dor ao ejacular ou urinar, incontinência urinária, etc. Outro problema muito sério que atinge a próstata é o câncer. É a segunda neoplasia mais incidente na população masculina e que causa alta mortalidade, especialmente porque se manifesta de forma silenciosa, e os sintomas costumam surgir apenas quando a doença está em estágio avançado. Os sintomas do câncer são muitos parecidos com os da HPB no que se refere à micção, acrescidos de sangramento na urina, dores nas costas, quadril, ombros e ossos, se a doença se alastrou e fraqueza ou dormência nos pés ou pernas. Conclusão Vale ressaltar que sentir dor na próstata não é normal. Existe alguma condição que precisa ser avaliada pelo médico da próstata. As causas da dor precisam ser investigadas por meio de exames clínicos, laboratoriais e até de imagem para prescrição do melhor tratamento caso a caso. O Dr Jonathan Doyun Cha é especialista nos problemas relacionados à próstata, busca sempre um diagnóstico preciso, com muito cuidado, preservação e devolução da qualidade de vida e autoestima do paciente.

Dor na próstata: saiba por que acontece

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Algumas condições levam a sintomas de próstata inflamada que são bastante desconfortáveis e exigem uma ida ao médico para avaliar as causas. Veja nesse texto, os principais sintomas que alertam que a glândula merece um cuidado médico. Quais os sintomas de próstata inflamada? A próstata é uma glândula masculina fundamental para o sistema reprodutor do homem, tem o tamanho de uma noz, pesando cerca de 20 gramas. Os problemas relacionados à inflamação dessa estrutura podem ocorrer em qualquer fase da vida, sendo ocasionados por razões diversas. Quando a próstata está inflamada, a condição é conhecida como prostatite. São quatro tipos: Bacteriana aguda: neste caso, a próstata fica inflamada devido a uma infecção urinária, que requer tratamento médico imediato. Em geral, são cepas comuns de bactérias; Bacteriana crônica: as bactérias ficam presas na glândula, provocando infecções urinárias recorrentes. Em geral, ocorre quando não há um tratamento adequado e a infecção retorna ao organismo; Síndrome da dor pélvica crônica: neste caso, um coletivo de situações podem deflagrar o problema, como as infecções urinárias recorrentes, disfunções nos sistemas imunológico e nervoso, estresse ou atividade hormonal irregular; Prostatite inflamatória assintomática: tem causa desconhecida, essa condição não causa sintomas e nem é relacionada à presença de bactérias no sistema urinário. Em geral, os principais sintomas de próstata inflamada podem variar de acordo com a condição que ocasionou a patologia. São: Dor na micção e na ejaculação; Dor no abdômen inferior; Desconforto ou dor no abdômen, virilha ou na parte inferior das costas: Dor entre o escroto e o reto; Dor no pênis e testículos; Sensação de ardência na micção (disúria); Aumento da frequência urinária; Urgência urinária; Jato de urina interrompido ou fraco; Febres e calafrios, etc. Quais são os fatores de risco para ficar com a próstata inflamada? Há diversos fatores que podem deflagrar uma inflamação na próstata, como: Prostatite anterior; Uso de cateter na uretra; Coleta de tecido para biópsia da próstata; Infecção pelo HIV; Lesão de nervo na região pélvica; Estresse. Quando procurar o urologista? Todos os sintomas de próstata inflamada mencionados acima devem estimular o paciente a buscar o tratamento médico, porque as condições de saúde dele podem se agravar. Por exemplo, alguns homens notam entre os sintomas também um sangramento na urina e até uma incapacidade de urinar. Essa última é uma condição mais grave, que pode provocar danos nos rins, caso o problema não seja tratado a tempo. Além disso, quando o paciente está com a próstata inflamada, o problema pode evoluir para uma epididimite (infecção do epidídimo), bacteremia (infecção bacteriana no sangue), abscesso prostático e infecção espalhada para os ossos pélvicos ou na parte inferior da coluna. A próstata inflamada não tratada também pode ocasionar alterações no esperma e levar à infertilidade, assim como deflagrar uma disfunção erétil (impotência). Como diagnosticar a prostatite? A partir do relato do paciente sobre os seus sintomas na consulta, o urologista vai solicitar alguns exames, que são: Análise de urina O urologista solicita a análise de uma amostra e cultura de urina para identificar se há bactérias e quais são as que colonizaram a região da próstata. Testes urodinâmicos O médico também pode considerar os testes urodinâmicos, quando há uma desconfiança de prostatite. Faz parte do estudo urodinâmico, a urofluxometria. Esta mede a velocidade da liberação da urina, além de avaliar o volume que permanece na bexiga após a micção. Cistoscopia Um cistoscópio atravessa a uretra para checar a próstata e a bexiga. Com esse exame, é possível verificar estreitamentos, bloqueios ou pedras no trato urinário. Esse procedimento é feito com anestesia. Ultrassonografia transretal e biópsia transretal ou transperineal de próstata Esse ultrassom é realizado a partir do reto para checar as condições da próstata. Em alguns casos, é coletada uma amostra de tecido para biópsia, que vai diagnosticar ou descartar malignidade na glândula. Tratamento para a próstata inflamada Quando o paciente está com os sintomas de próstata inflamada, fez os exames e o médico chegou a um diagnóstico preciso, serão avaliadas as melhores abordagens de tratamento de acordo com o tipo de prostatite revelado nos exames. Síndrome da dor pélvica crônica Se o caso for de uma síndrome da dor pélvica crônica, o principal objetivo será diminuir desconforto, dor e inflamação. Neste caso, pode ser que um tratamento único não seja suficiente, então, será necessária uma combinação de abordagens. Entre as medicações podem ser prescritos anti-inflamatórios não esteroides, inibidores da 5-alfa redutase, relaxantes musculares e medicações neuromoduladores. Outras abordagens podem envolver terapias de calor, fisioterapia, como exercícios de Kegel e liberação miofascial, exercícios de relaxamento e biofeedback. Prostatite bacteriana aguda e crônica O tratamento mais comum para as prostatites aguda e crônica são os antibióticos. No caso do quadro agudo, os medicamentos orais podem ser ingeridos por duas semanas. Alguns casos mais graves, podem exigir uma internação para que os antibióticos sejam ministrados por via venosa. A maioria dos sintomas de próstata inflamada por quadros agudos desaparece após a ingestão dos medicamentos. Porém, alguns cuidados com mudanças de hábitos de vida também podem ser indicados, especialmente no que diz respeito à alimentação. Assim, pode ser aconselhada a redução de substâncias que irritam a bexiga, como bebidas com cafeína, álcool e alimentos condimentados ou ácidos. Além disso, outra indicação médica é que o paciente melhore a hidratação para estimular o aumento saudável da frequência urinária. Já no caso do quadro de prostatite crônica, o tempo de ingestão dos antibióticos pode ser maior, por um prazo de até 6 meses, com uma dosagem mais baixa. Nestes casos, tanto pode ser indicado um único antibiótico quanto a combinação de medicações. As mudanças nos hábitos alimentares também são indicados para os quadros de prostatite crônica. Além disso, os bloqueadores alfa também podem ser prescritos quando a prostatite crônica provoca a retenção urinária, porque esses remédios ajudam que a musculatura da bexiga próxima à próstata relaxe, assim, diminuem as dores ao urinar. No entanto, alguns homens que estão com retenção urinária provocada por prostatites também poderão passar por um procedimento cirúrgico, com o objetivo de drenar a urina da bexiga e evitar danos. Conclusão Agora que já sabe quais são os sintomas de próstata inflamada e os riscos que o homem pode correr a partir desta condição, é mais do que necessário buscar um especialista para obter o melhor tratamento. O Dr. Jonathan Doyun Cha é especialista nas condições relacionadas à próstata, inclusive, na realização de procedimentos cirúrgicos. Para tanto, oferece diagnóstico preciso e um atendimento individualizado e humanizado, visando o bem-estar do paciente e resgate da qualidade de vida.

Sintomas de próstata inflamada: os 10 principais

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Para quem está com a próstata aumentada, como diminuir é uma questão muito importante e, muitas vezes, urgente. Leia nesse texto sobre o que pode ser feito para um paciente que está com hiperplasia prostática benigna. Como diminuir a próstata aumentada? A próstata aumentada é uma condição que ocorre com boa parte dos homens a partir da meia idade, não se trata de um câncer e nem irá se transformar em uma neoplasia. Essa é uma condição natural do organismo masculino adulto, mas quando esse aumento representa 4 a 5 vezes o tamanho original da próstata na fase adulta, é conhecido como hiperplasia prostática benigna. A próstata é envolvida pela uretra e quando está aumentada traz muitos sintomas desconfortáveis, relacionados à disfunção miccional, que prejudica a qualidade de vida de um homem, levando muitos pacientes ao desenvolvimento de problemas psicológicos e até mesmo a um isolamento social. Sintomas da próstata aumentada Urgência urinária; Aumento da frequência urinária de dia e de noite; Dificuldade para iniciar a micção; Jato de urina fraco; Noctúria; Incontinência urinária; Dor ao urinar ou ejacular; Gotejamento ao final da micção, etc. Portanto, saber mais sobre o problema e encontrar meios para resolver a questão vai ajudar muito no bem-estar do homem. Mas, de nada vale seguir crendices populares, ou da internet, que apontam soluções duvidosas como chá para diminuir a próstata. O correto mesmo é procurar a ajuda especializada do urologista que vai apresentar a melhor abordagem terapêutica de acordo com as condições do paciente, como: idade, condições físicas e até mesmo grau do aumento da próstata. Leia mais: Próstata aumentada causa impotência Próstata aumentada: como diminuir? Muito provavelmente, os homens que já receberam esse diagnóstico, querem entender se existe como diminuir a glândula sem cirurgia. E, sim, existe medicamento para próstata aumentada. Normalmente, quando o homem está com a próstata aumentada, a primeira forma de tratamento será mesmo a medicamentosa, com o objetivo de produzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. O remédio para próstata aumentada podem ser: Medicações alfa-bloqueadoras: para relaxar a musculatura da glândula e parte inferior da bexiga, o que vai diminuir a resistência do fluxo urinário; Inibidores de 5-alfa redutase: para reduzir a ação dos hormônios na próstata, que vão reduzir o volume; Antibióticos: caso haja uma infecção na glândula. No entanto, muitas vezes, essa abordagem pode não surtir o efeito desejado, então o homem deverá partir para outras soluções, como as cirurgias abertas, a laser, laparoscópicas ou robóticas. Cirurgia para próstata aumentada Embora as intervenções cirúrgicas para a próstata aumentada despertem um certo receio em muitos homens, essa poderá ser a melhor alternativa para restaurar o funcionamento do organismo masculino. Conheça alguns tipos de cirurgias: Prostatectomia simples aberta Na prostatectomia simples aberta, o cirurgião realiza incisões nas regiões abaixo do umbigo ou perineal para fazer retirada de parte do tecido prostático aumentado. Esse método é o mais invasivo, e vem sendo utilizado cada vez menos, já que traz mais riscos de complicações pós-cirúrgicas, como a disfunção erétil e incontinência urinária, além de mais dor e tempo maior para recuperação do paciente. Prostatectomia simples robótica Na prostatectomia simples robótica parte da próstata será retirada sem grandes cortes. Para isso, são realizadas pequenas incisões por onde o cirurgião irá inserir instrumentos para obter uma visualização interna do abdômen e realizar a retirada do tecido prostático. Essa cirurgia é indicada para próstata de grande tamanho, ou seja, acima de 100 gramas. Essa técnica proporciona muito mais precisão cirúrgica, o que diminui o sangramento, dor e os riscos de incontinência e disfunção erétil. A recuperação pós-operatória também é mais rápida. RTU de próstata Minimamente invasiva, essa é uma cirurgia por via endoscópica denominada RTU (Ressecção Transuretral da Próstata), considerada um padrão para tratamento da hiperplasia prostática benigna. Nesta técnica, o objetivo é desobstruir a uretra por meio da ação de um endoscópio que atravessa a uretra e raspa o tecido que está produzindo a obstrução do canal urinário. Para realizar esse procedimento, o homem terá que passar por alguns exames para descartar outras infecções no trato urinário. Nesta cirurgia, o paciente pode ficar com um cateter no pós-cirúrgico. É normal sentir um pouco de dor ao urinar após retirada da sonda. Laser A cirurgia a laser para diminuir a próstata pode ser realizada com as técnicas: HoLEP (Holmium Laser Enucleation), GreenLight Laser ou TFL (Thulium Fiber Laser). São indicadas para homens que estão com um quadro avançado de HPB, com sintomas importantes. Além disso, a cirurgia a laser é muito indicada para pacientes que não podem suspender medicações anticoagulantes. No HoLEP, ondas de choque provocadas pelo laser irão dissecar o tecido prostático que está obstruindo o canal da urina. O aparelho também aspira o adenoma da próstata para um tipo de biópsia. O HoLEP é indicado para próstatas de todos os tamanhos. Para próstatas de tamanho médio, o Greenlight Laser é a melhor indicação. O laser destrói toda a camada interna da próstata por uma vaporização fotodinâmica. O TFL usa uma fibra de sílica longa, fina e dopada com túlio como um meio de laser ativo. É possível emitir uma alta potência energética com uma baixa quantidade de calor. Conclusão O crescimento da próstata é uma condição da natureza masculina, tanto que aos 50 anos, 50% dos homens já terão a glândula aumentada. Nem todos irão sofrer com os sintomas desconfortáveis e que causam prejuízo ao funcionamento miccional, devido à compressão da uretra. Porém, quando os sintomas impactam a vida pessoal e até profissional de um homem, é praticamente imperativo que ele procure ajuda. Uma consulta com o urologista vai ajudar a entender as formas de tratamento possíveis para a condição do paciente. O Dr Jonathan Doyun Cha é expert no diagnóstico da próstata aumentada, oferecendo atendimento humanizado e a melhor abordagem para devolver a qualidade de vida do homem.

Próstata aumentada: como diminuir?

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Você já ouviu que os homens que estão com mais de 40 anos devem ir a um médico de próstata. Mas sabe qual é a especialidade que cuida dessa glândula do organismo masculino? Continue lendo esse texto para entender a quem o público masculino deve recorrer para cuidar da saúde desta região. Médico de próstata: nome dado ao urologista A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino, que tem a importante função de produzir um líquido que enriquece o sêmen e contribui com a fertilidade. Fica localizada internamente entre a base do pênis e o reto, envolvida pela uretra. Por ter essa localização no corpo e pela via usada tradicionalmente para ter acesso à glândula com o exame de toque, que é através do ânus, existe muita confusão sobre qual é o médico de próstata. Esse especialista é o urologista, que é responsável pelos cuidados com os aparelhos urinário e sexual masculinos. O urologista vai avaliar e tratar todas as condições que se referem à bexiga, rins, próstata, ureteres, epidídimo, pênis, testículos, ductos deferentes, glândulas adrenais e vesículas seminais. É muito importante que os homens passem em consulta com o médico de próstata, principalmente, após os 40 anos, que é a faixa etária que marca o início dos problemas ligados à glândula, como a hiperplasia prostática benigna (próstata aumentada) e o câncer de próstata. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de próstata é o segundo mais incidente na população masculina, perdendo apenas para o câncer de pele não-melanoma. É considerado um câncer típico da terceira idade, já que cerca de 75% dos casos no mundo inteiro, são diagnosticados a partir dos 65 anos. Já o aumento da glândula, é natural no organismo adulto masculino. O tamanho normal da próstata aos 25 anos se aproxima ao de uma noz, que pesa em torno de 20 gramas. A partir dos 30 anos, começa um aumento gradual, mas quando o crescimento é de 4 a 5 vezes superior a partir do tamanho normal, é considerada a HPB. A próstata aumentada atinge 50% dos homens na faixa etária dos 51 aos 60 anos. Sendo que aos 90 anos, cerca de 90% dos homens serão acometidos. Sintomas da HPB e do câncer de próstata Muitos sintomas da HPB e do câncer de próstata são muito parecidos. Porém, uma próstata aumentada não vai se tornar um câncer, ainda assim, um paciente pode ser acometido pelas duas patologias ao mesmo tempo. HPB Idas ao banheiro com frequência de dia e de noite; Jato urinário fraco; Incapacidade de urinar; Dificuldade de iniciar a micção; Incontinência urinária; Gotejamentos após urinar; Alterações na ejaculação. Câncer de próstata Micção frequente Jato urinário interrompido ou fraco; Disfunção erétil; Dores nas costa, quadril, ombros e ossos, se a doença se alastrou; Sangue na urina ou no sêmen; Fraqueza ou dormência nos pés e pernas. Quais exames o médico de próstata vai solicitar? Mesmo sem sintomas desagradáveis, os homens acima dos 40 anos devem consultar um urologista para avaliar as condições de sua próstata, especialmente porque o câncer de próstata é silencioso, e logo de início podem não haver indícios da doença. Geralmente, os sintomas surgem quando a doença já está bem avançada. Ao consultar o urologista, o paciente irá revelar sobre suas condições de saúde, relatar sintomas (caso os tenha) e também abordar o histórico médico familiar. Quando há suspeita de alguma doença na próstata, são indicados vários exames: Toque retal Como a glândula é dividida em várias regiões, a maioria dos cânceres de próstata se desenvolve na região periférica, ou seja, próximo ao reto. Por isso, esse exame é um dos principais realizados pelo médico para investigar problemas como a HPB e o câncer de próstata. A partir do toque retal, o médico de próstata consegue avaliar diversos sinais de doenças, como o aumento da próstata (HPB), caroços ou nódulos que podem denunciar um câncer e até uma sensibilidade provocada por uma inflamação (prostatite). No entanto, também são necessários outros exames para confirmação do diagnóstico. PSA Todos os homens de meia idade que passam pelo médico de próstata também recebem a indicação de realizar o exame de PSA (sangue). O PSA (antígeno específico da próstata) é um exame que pode denunciar a possibilidade de um câncer, antes que ocorram sintomas. O PSA é uma glicoproteína produzida pelas células epiteliais da próstata. Quando essa proteína está alta no organismo, pode indicar um tumor. O exame de PSA também é importante para o acompanhamento dos pacientes tratados, para uma detecção precoce de recorrências da doença. Ultrassonografia transretal A ultrassonografia transretal é importante tanto para diagnosticar a próstata aumentada como para investigar o câncer. Neste exame, uma sonda é inserida no reto para chegar o mais próximo da próstata e checar as condições da glândula. Biópsia da próstata Em geral, a biópsia é realizada junto com a ultrassonografia pelo reto ou através da via transperineal. Neste exame, uma agulha é inserida também pelo reto para retirar um fragmento da próstata, que será enviado para análise para investigar se há malignidade no tecido. Médico da próstata: tratamentos Além das consultas e exames diagnósticos como o exame de toque retal, um médico de próstata pode começar a tratar os problemas com a prescrição de medicamentos. Em muitos casos, os pacientes de HPB vão receber indicação de medicamentos alfa bloqueadores ou inibidores da 5-alfa redutase para diminuir o tamanho da próstata e promover alívio dos sintomas desconfortáveis. Para os casos de câncer, o médico também indicará medicamentos para câncer de próstata, terapia hormonal, radioterapia, quimioterapia, etc. No entanto, em muitos casos de HPB ou de câncer de próstata podem ser necessários outros procedimentos terapêuticos, como as cirurgias de próstata. Entre as cirurgias de próstata para a HPB, estão as prostatectomias simples abertas (com incisão externas), procedimentos laparoscópicos ou robóticos, RTU de próstata e cirurgias a laser. No caso do câncer de próstata, pode ser indicada a prostatectomia radical, realizada por via aberta, laparoscópica ou robótica. Conclusão É muito importante que os homens assumam um comportamento preventivo perante a própria saúde. Consultas realizadas com frequência podem revelar as doenças em fases iniciais, quando o tratamento pode ser mais simples. Com grande expertise, o Dr. Jonathan Cha promove atendimento humanizado, de forma a devolver o bem-estar do paciente. Para tratar doenças e alterações que afetam o sistema urinário, está devidamente certificado a trabalhar com instrumentos de videolaparoscopia, cirurgia robótica, microscópios e aparelhos a laser.

Médico de próstata: qual é a hora de procurar por esse especialista?

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